Árbitro de futebol de areia, primo de Varejão fala da relação com o astro
Integrante do quadro da Fifa, Felipe Varejão é um dos destaques da arbitragem na Copa Brasil, em Manaus, e nunca pensou em jogar basquete
da Fifa, o outro é estrela do basquete mundial
Antes de entrar em quadra para apitar o jogo entre Flamengo e Santa Cruz, pela primeira rodada da competição, o capixaba Felipe falou da sua relação com o primo famoso.
- Eu e o Anderson nos falamos direto, onde a nossa família mora, lá em Vitória (ES). Inclusive, nesse período em que ficou fora da temporada por conta da lesão no tornozelo, ele passou muito tempo comigo. O Anderson sempre pergunta das viagens que eu faço e sempre me cobra porque eu não o visito em Cleveland - disse Felipe.
O árbitro contou que sempre pergunta ao primo como são os árbitros da NBA dentro de quadra.
- Ele sempre me fala que eles são duros e sérios. Ele também fala para eu me preocupar bastante com a parte física, para poder acompanhar todos os jogadores e assim errar cada vez menos - disse.
em Manaus (Foto: Igor Christ / Globoesporte.com)
- Nunca pensei em jogar basquete, o meu negócio sempre foi futebol, desde pequeno. O próprio Anderson batia a sua bolinha junto comigo, mas mudou de esporte. Depois, eu fui fazer educação física e optei por ser juiz mesmo.
A relação com o outro primo, Sandro Varejão, irmão e agente de Anderson, também foi lembrada. Segundo Felipe, o ex-jogador de basquete sempre o incentivou a trabalhar com o esporte.
- O Sandro, assim como o próprio Anderson, sempre foi um grande incentivador da minha carreira na arbitragem. Ele sempre falar para eu aperfeiçoar o meu inglês. Tudo para continuar apitando jogos internacionais e assim conseguir evoluir profissionalmente - explicou.
Arbitragem brasileira já é reconhecida internacionalmente
Além de Felipe, outros cinco árbitros se revezam nos jogos da Copa Brasil na capital amazonense. Três deles são credenciados pela Fifa. Na areia, eles mostram que a arbitragem brasileira tem se tornado referência dentro da modalidade.
- Para lidar com os melhores jogadores do mundo, os árbitros precisam ser do mesmo nível. E a Fifa sabe disso. Por isso, temos a chance de apitar jogos importantes fora do país, como a Copa do Mundo, por exemplo. Os jogadores brasileiros são malandros, catimbam e estamos preparados para ouvir as reclamações - explicou o árbitro pernambucano Ivo Morales, de 34 anos.
* O repórter do GLOBOESPORTE.COM viaja a convite da organização do evento