Sparring de Miesha Tate, brasileira em ascensão relata treinos com campeã

Dona do cinturão peso-mosca do XFC, Poliana Botelho volta ao Brasil após período de treinos com a campeã do UFC na academia de Randy Couture em Las Vegas

Por Bárbara AlmeidaJuiz de Fora, MG

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Poliana Botelho e Miesha Tate: campeãs no MMA treinaram juntas (Foto: Reprodução/Instagram)

Estrela em ascensão no MMA, Poliana Botelho está de volta ao Brasil após uma temporada de treinos na academia de Randy Couture, em Las Vegas. A mineira de Muriaé passou mais de dois meses nos Estados Unidos intensificando os treinos. Na terra do Tio Sam, ela trabalhou também como sparring de Cláudia Gadelha e Miesha Tate, na preparação da atual campeã peso-galo do UFC para o confronto com Holly Holm, pelo cinturão peso-galo.

Com cartel de seis lutas e cinco vitórias, todas por nocaute, Poliana comemorou o período de preparação na Terra do Tio Sam e revelou como foi trabalhar com Miesha para a luta que rendeu o título à americana.

– Eu e Miesha tiramos várias fotos juntas e demos muito certo. Durante a temporada nos EUA pude ajudá-la no wrestling e nos treinos de MMA que aconteciam sempre às terças e quintas. Nos treinamentos, tive que usar a base trocada, fazendo o que a Holly faz, e tudo encaixou. Antes da luta a Miesha estava muito focada, e deu tudo certo – comemorou a lutadora, que retornou ao país na última quarta-feira.

Miesha Tate apagou Holly Holm na disputa de cinturão (Foto: Jason Silva)

Miesha Tate sagrou-se campeã do peso-galo do UFC após aplicar um mata-leão e apagar Holm Holly na disputa pelo cinturão em Las Vegas. Para Botelho, estar ao lado de Miesha e Gadelha é subir mais um degrau na carreira.

– Vou sempre dar um passo de cada vez, vou subindo cada degrau e não darei um passo maior que a minha perna. Ir para Las Vegas a convite da Claudinha, para auxiliá-la em seus treinos particulares, e com isso também treinar com as meninas da Xtreme Couture, entre elas Miesha, é maravilhoso. Sem dúvida foi uma oportunidade imensa de aprender e viver o melhor do MMA – contou.

Após a temporada em Nevada, a brasileira de 26 anos retornou ao Rio de Janeiro, onde treina e mora. Sem luta programada e aguardando a divulgação do evento para defender o cinturão peso-mosca do XFC, Poliana reforçou que o período entre feras do MMA a deixou mais forte.

– Evoluí demais com a minha temporada em Vegas. Estou firme e forte nos treinamentos na capital e vou a Minas ver meu sobrinho. Agora estou muito mais forte – finalizou.

Poliana Botelho comemora vitória de Miesha no Instagram (Foto: Reprodução/Instagram)

Poliana Botelho treinou em Las Vegas a convite de Claudia Gadelha (Foto: Poliana Botelho/Arquivo Pessoal)

Poliana com a equipe da Xtreme Couture em Las Vegas (Foto: Poliana Botelho/Arquivo Pessoal)

Demetrious Johnson diz que quer quebrar recorde de Anderson Silva

Campeão dos moscas do UFC afirma que seu foco é ser o dono da maior sequência de defesas de cinturão da organização. Ainda faltam três lutas para igualar o Spider

Por Combate.comLas Vegas, EUA

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Demetrious Johnson é campeão do peso-mosca desde 26 de janeiro de 2013, quando venceu John Dodson (Foto: Evelyn Rodrigues)

Primeiro e único dono do cinturão do peso-mosca do UFC, Demetrious Johnson quer entrar para a história da organização batendo um recorde de ninguém menos que Anderson Silva: o de maior número de defesas seguidas de cinturão. O "Mighty Mouse" já chegou a cogitar um retorno aos galos (começou no UFC nessa categoria). Porém, a busca pela marca é um dos motivos para ele não subir de peso e enfrentar alguém nos galos.

- Teve uma época que eu cheguei para o Matt Hume (seu treinador) e falei: "Matt, eu acho que estou pronto para isso, estou pronto para lutar no peso-galo. Eu quero o pessoal na ponta da cadeira dizendo 'C... o campeão vai subir para os galos'". Mas ele me disse: "Existem coisas maiores, DJ". Ele disse que eu posso superar a marca do Anderson Silva e isso é grande. Esse é o meu objetivo e é onde está meu coração agora - contou o campeão ao canal americano "Fox Sports".

Outro motivo do lutador não subir de categoria é porque ele teria que enfrentar atletas maiores e que fora do período de competição pesam muito mais do que ele. Johnson deu um exemplo que um dia estava pesando 62kg, quase um quilo a mais do limite do peso-galo. De acordo com o campeão dos moscas, se perguntarem ao atual dono do cinturão da categoria acima (Dominick Cruz), seu peso provavelmente será de 72,5kg.

Johnson vai em busca da oitava defesa de cinturão seguida contra Henry Cejudo na co-luta principal do UFC 197. "Mighty Mouse" não perde desde a derrota para Dominick Cruz, em outubro de 2011, e está invicto há dez lutas. Cejudo tem um cartel imaculado, com dez triunfos em dez combates.

<b>UFC 197</b>
23 de abril de 2016, em Las Vegas (EUA)
<b>CARD PRINCIPAL:</b>
Peso-meio-pesado: Daniel Cormier x Jon Jones
Peso-mosca: Demetrious Johnson x Henry Cejudo
Peso-leve: Anthony Pettis x Edson Barboza
Peso-médio: Robert Whittaker x Rafael Natal
Peso-pena: Yair Rodriguez x André Fili
<b>CARD PRELIMINAR:</b>
Peso-mosca: Sergio Pettis x Chris Kelades
Peso-meio-médio: Danny Roberts x Dominique Steele
Peso-palha: adversária a definir x Juliana Lima
Peso-leve: Glaico França x James Vick
Peso-meio-pesado: Marcos Pezão x Clint Hester
Peso-leve: Efrain Escudero x Kevin Lee

UFC contrata Alberto Uda, campeão mundial de muay thai invicto no MMA

Brasileiro ganhou título na Tailândia na última semana e assinou contrato com o evento. No MMA, são nove vitórias em nove combates como profissional na carreira

Por Raphael MarinhoRio de Janeiro

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Mais um brasileiro chega ao Ultimate. Invicto no MMA, o catarinense Alberto Uda é a mais nova aquisição da companhia. O lutador chega sem adversário e data de estreia definidos e assinou um contrato de quatro lutas, conforme apurou o Combate.com com fontes ligadas à organização.

Alberto Uda assinou contrato de quatro lutas com o Ultimate (Foto: Inovafoto)

Uda tem nove lutas na carreira e venceu todos os seus oponentes. São quatro nocautes, quatro finalizações e apenas um combate decidido no cartão de pontuação dos juízes laterais. Ex-atleta do XFC, ele fez seus últimos cinco combates pela organização e, no mais recente deles, nocauteou o ex-UFC Thiago Bodão no primeiro assalto.

Além de assinar com o UFC, Uda sagrou-se, nesta semana, campeão mundial de muay thai em torneio realizado na Tailândia e chegou no Brasil nesta quinta-feira. Ele é da equipe Thai Gaspar, filial da Nova União em Blumenau (SC).

Dedé revela papo com a equipe após dois casos recentes de doping no time

Amilcar Alves foi flagrado em teste feito no Shooto Brasil, em agosto do ano passado, e Feilpe Olivieri, atleta do UFC, foi pego pela USADA em exame fora de competição

Por Davi Barros, Marcelo Barone e Raphael MarinhoRio de Janeiro

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Dois casos de doping na Nova União fizeram o treinador Dedé Pederneiras ligar o sinal de alerta. Habituado a conversar com seus comandados sobre os perigos da utilização de substâncias proibidas, o técnico contou que teve nova conversa com a equipe após o mais recente deles, do lutador do UFC Felipe Olivieri, em exame fora de competição feito pela USADA (Agência Americana Antidoping), que flagrou o uso de metil-testosterona, substância que ajuda a aumentar a força e evitar a fadiga. O resultado foi divulgado este mês, e Dedé, apesar de acreditar na inocência de Olivieri e aguardar o resultado da contraprova, aproveitou para conversar com toda a equipe.

- Depois desse negócio a gente conversou e explicou tudo de novo. Quem estiver fazendo uso, mesmo mentindo para mim, lá na frente vai pagar com a vida. Não vale o risco. O momento competitivo é um momento muito curto da vida do cara. O que pode acarretar em uma situação dessa é que ele perde muitos anos da vida dele morrendo cedo. E aí não adianta nada ser o super campeão porque não consegue nem gastar o dinheiro que ganhou - avisou Dedé, em entrevista para o Combate.com.

Dedé Pederneiras conversou com a equipe após caso de doping de Felipe Olivieri (Foto: Raphael Marinho)

Além de Olivieri, o outro atleta da Nova União flagrado foi Amilcar Alves, pela luta feita em agosto do ano passado contra Rafael Viana, no Shooto Brasil 56, quando foi pego por uso de 19-norandrosterona, metabólico do esteroide nandrolona, pela CABMMA (Comissão Atlética Brasileira de MMA). O teste fez Amilcar perder o cinturão do peso-meio-pesado (até 93kg) da organização. No caso de Felipe, Dedé ainda aguarda o resultado da contraprova e acredita na inocência de seu pupilo.

- É difícil você falar sobre negócio de doping. Primeiro, que você não está o tempo todo com todo mundo. A partir do momento que o atleta fala para mim que não está tomando nada, eu tenho que acreditar no atleta. No caso do Felipe, pedimos a contraprova, vamos continuar a fazer o que tem que ser feito para provar a inocência de quem foi pego. O Felipe fala que não tomou nada. Tenho que acreditar no atleta que tenho na academia; Vamos pedir a contraprova e ver o que pode ter acontecido - explicou.

Para Dedé, mais importante do que tentar se beneficiar de substâncias na tentativa de obter melhores resultados na carreira, é ter uma vida longa e saudável.

- Eu sempre falo, muito antes de começar isso de doping, que sou totalmente contra tomar qualquer coisa. Eu mostro para todo mundo. Dou aula vai fazer 30 anos. Tenho faixa-preta que me visita e tem 60 anos. Isso vale muito mais do que ter um cara campeão que morra 10 anos depois. Sabemos que quem toma essas m... vai ter algum treco. Prefiro ter um cara que me visite, vá lá conversar comigo, ter aquele cara como amigo até ele morrer por causas naturais do que alguém ter uma m... dessas, ser um super campeão e morrer. Isso que a gente conversa e vai continuar conversando - concluiu.

Somando três vitórias e oito derrotas no UFC, Sarafian e Feijão são cortados

Destaque do TUF Brasil 1 obteve apenas duas vitórias em seis lutas no UFC; Ex-campeão dos meio-pesados do Strikeforce venceu uma luta em cinco disputadas

Por Combate.comRio de Janeiro

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Daniel Sarafian foi cortado do UFC após duas vitórias e quatro derrotas (Foto: Marcos Ribolli)

O mau momento pelo qual passavam o peso-médioDaniel Sarafian e o meio-pesado Rafael Feijãonão deixou alternativa ao UFC a não ser demití-los. A notícia, dada em primeira mão pelo site "Olimpo MMA", foi confirmada com fontes próximas à organização neste domingo.

Um dos destaques do TUF Brasil 1, Daniel Sarafian não conseguiu se firmar no UFC. Com apenas duas vitórias em seis lutas pela organização - uma delas por lesão do seu adversário, Junior Alpha -  o lutador paulista ganhou um crédito de confiança após o reality show, chegando a ser patrocinado pelo evento. Após tentar descer do peso-médio para o meio-médio e ser finalizado pelo japonês Kiichi Kunimoto, Sarafian retornou ao seu peso de origem, mas não conseguiu engrenar na categoria. Sua última luta foi a derrota por nocaute no primeiro round para o nigeriano Oluwale Bamgbose em fevereiro deste ano.

Ex-campeão dos meio-pesados do Strikeforce, Rafael Feijão chegou ao UFC como uma das esperanças do Brasil na categoria, mas estreou com derrota por nocaute para Thiago Silva. Após vencer o croata Igor Pokrajac e se ver às voltas com lesões, Feijão sofreu derrotas seguidas para Ryan Bader, Patrick Cummins e Ovince St. Preux, que culminaram com a sua demissão.

Ex-campeão meio-pesado do Strikeforce, Rafael Feijão não conseguiu se firmar no UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)