Sonnen e Jones trocam farpas em teleconferência movimentada

Campeão dos pesos-meio-pesados questiona uso de terapia hormonal do falastrão e diz que treinará como louco para enfrentá-lo: 'Perder não é opção'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Quando Chael Sonnen foi anunciado como um dos treinadores da 17ª temporada do The Ultimate Fighter, já se esperava que o ex-peso-médio voltaria a soltar declarações bombásticas acerca do seu rival e coastro no reality show, Jon Jones. O que não se esperava era que o campeão dos pesos-meio-pesados responderia à altura, deixando o desafeto, inclusive, momentaneamente sem palavras. Pois foi o que aconteceu numa teleconferência com a imprensa internacional nesta quarta-feira.

Jon Jones (dir.) deixou Chael Sonnen sem palavras ao falar de TRT (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)

A coletiva foi planejada para promover o programa, cujas filmagens começam em 29 de outubro, estreia na TV americana acontece em janeiro e evento final está programado para Las Vegas em abril. O combate entre os treinadores, tradição do reality, será em 27 de abril, possivelmente em Nova Jersey. Apesar de Sonnen tentar, brevemente, desviar a atenção para a própria competição de aspirantes do programa, que classificou como "o torneio mais difícil dos esportes, mais duro do que as Olimpíadas e do que os playoffs do futebol americano", o tópico de discussão foi mesmo a escolha do duelo entre o campeão e um lutador recém-saído de uma derrota em disputa de cinturão na categoria de baixo, e o que poderia se esperar da luta.
Jones foi o primeiro a responder a perguntas e já começou dizendo que Chael Sonnen estava acostumado a perder decisões de título.
- Dinheiro não teve nada a ver com isso. Teve mais a ver que estou entrando num capítulo novo da minha carreira e quero fazer coisas novas. Acho que, depois do cancelamento do UFC 151, vencer Chael Sonnen e depois Dan Henderson vai colocar um encerramento à "invasão de Chael" na minha carreira. Sei que posso ganhar do Chael, sem dúvida. Sou um lutador campeão, e acho que o Chael não sabe ganhar títulos - disparou.

Sonnen ridicularizou os últimos oponentes de Jones:
'Vai enfrentar Ferrozzo agora?' (Foto: Getty Images)

Quando enfim teve a oportunidade de falar, após várias perguntas a Jones e Dana White, presidente do UFC, Sonnen chegou a elogiar o desafeto, mas logo desviou para a ironia.
- Jones é o melhor lutador que já vi, fora Randy Couture, que tenho que colocar acima por questão de respeito. Mas ele precisa de mim. Ele não bateu ninguém antes de me bater. Ele bateu Bader, Shogun, aquele figurante de Hollywood que não vale nada, Rampage, Vitor... Quem mais ele vai enfrentar agora? Ele vai bater o Scott Ferrozzo (lutador derrotado por Belfort no UFC 12, em 1997)? Chael Sonnen vai ensinar esses caras a serem lutadores, Jon Jones vai ensinar esses caras a serem egoístas - respondeu, arrancando risadas de "Bones".
Os dois trocaram farpas diretamente quando Sonnen anunciou que não seria tímido e que seria o atleta em melhor forma a encarar Jones em sua carreira.
- Com ou sem TRT (terapia de reposição de testosterona)? - retrucou Jones.
- Com TRT. Ei Jones, você vai... Melhor seguirmos adiante - disse Sonnen.
Ao falar sobre a frustração de enfrentar Sonnen em vez de um adversário mais bem rankeado na divisão meio-pesado, Jon Jones disse já ter se conformado que os fãs queriam ver a luta. Por outro lado, afirmou que vai acelerar a aposentadoria do falastrão.

Jones disse ser melhor que Sonnen em todas as
áreas da luta (Foto: Getty Images)

- Ele tem muitos talentos, e eles vão surgir quando ele encerrar a carreira e for comentarista. Sonnen não é um lutador de nível de título. Estou fazendo um favor a Chael ao mostrá-lo qual é seu verdadeiro talento: o dom de tagarelar.
Logo depois, respondeu sobre o que esperava da luta e se mostrou despreocupado com tudo o que o ex-peso-médio poderia fazer para ameaçá-lo.
- Tenho a melhor defesa de quedas e já enfrentei wrestlers de alto nível como Rashad Evans, Ryan Bader e Matt Hamill. O cara era um reserva nas Olimpíadas, não estava na seleção de verdade. Talvez ele me coloque no chão, mas quem se importa? Ele já foi finalizado estando por cima muitas vezes. Tenho um jiu-jítsu sólido. Eu amo o wrestling, e seu ground and pound é fraco. E se eu colocar ele para baixo, posso passar a guarda várias vezes. Sobre wrestling, não tenho que me preocupar em nada. Eu acho que tenho uma pequena vantagem no jiu-jítsu, sei que tenho vantagem no kickboxing, mas vou treinar como um louco, pois perder para o Chael não é uma opção - disse Jones. Sonnen não perdeu tempo em comentar a longa resposta.
- Isso foi doloroso, Jon... Por favor, tente encurtar suas respostas. Claro que vou levar Jon Jones para o chão, repetidamente - replicou. Jones gargalhou do outro lado da linha.
O campeão conseguiu deixar Sonnen calado ao fazer mais um ataque à terapia de reposição hormonal usada pelo lutador.
- Acho que é horrível. É ridículo poder tomar uma droga que te faz se sentir mais jovem se você não tem que fazê-lo - afirmou Bones. Sonnen apenas respondeu que não tinha comentários.

Coritiba vence o Náutico e brinda a torcida com anúncio da volta de Alex

Time alviverde emplaca a quarta vitória seguida, dá importante passo na fuga do rebaixamento e festeja retorno do ídolo. Timbu segue muito mal fora de casa

 

 

DESTAQUES DO JOGO

• deu certo
  Deivid
  Com Rafinha, Lincoln e Éverton Ribeiro armando as jogadas e fazendo revezamento na criação, o atacante fez o sexto gol pelo time alviverde.
• deu errado
  último passe
  O Náutico teve bom volume de jogo no ataque, mas pecou muito nas assistências e finalizações. Tanto que só conseguiu tirar o zero do placar nos minutos finais
• rebaixamento?
  times aliviados
  Com 41 pontos, o Coxa ficou  perto de garantir a permanência na elite. Com 40, o Náutico segue o mesmo caminho. Por isso, o jogo não foi tenso.

A CRÔNICA

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O Coritiba fez a torcida comemorar em dose dupla na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira. Ao vencer o Náutico por 2 a 1 em duelo válido pela 31ª rodada do Brasileirão, gols de Alemão (contra) e Deivid, e dar mais um importante passo na fuga do rebaixamento, o time alviverde ainda brindou a torcida com o retorno de Alex, anunciado no intervalo da partida. Já o Náutico, que marcou com Kieza, segue aumentando a sua coleção de insucessos fora de casa. Longe dos Aflitos, o Timbu conquistou apenas uma vitória na competição.
Com o resultado, o time paranaense chegou aos 41 pontos, muito perto de sacramentar a permanência na Série A. O Timbu fica com 40, também próximo de selar a permanência na elite.

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• Saiba como foi o Tempo Real da partida
• A classificação do Brasileiro

- A gente deveria ter buscado a reação mais cedo - disse Kieza, insatisfeito com mais uma derrota do Náutico fora de casa.
Do lado do Coxa, Éverton Ribeiro festejou a quarta vitória seguida.
- Estamos crescendo num momento muito importante do campeonato.
Na próxima rodada, o Coritiba sai para enfrentar o Grêmio, sábado, no Olímpico, enquanto o Náutico tem pela frente a Portuguesa, domingo, nos Aflitos.
Coxa mais decisivo
O jogo foi bem disputado na primeira etapa, com uma diferença clara entre as equipes: o Coritiba não desperdiça as chances, ao contrário do Timbu. Mesmo jogando fora de casa, o Náutico teve bom volume no campo de ataque, com troca de passes entre Kieza e Araújo, sempre procurando o deslocamento de Rhayner pela direita. Mas a equipe não conseguiu transformar as oportunidades em gol.
Empurrado pela torcida, o Coxa não demorou a abrir o placar. Logo aos dois minutos, Deivid recebeu em ótima condição, na cara do gol, mas bateu mal, em cima do goleiro Felipe. Para sorte do Coritiba, o rebote voltou em Alemão e entrou: 1 a 0.

Deivid comemora gol do Coritiba contra o Náutico (Foto: Franklin de Freitas / Agência Estados)

O Náutico foi com tudo para cima, tentando a reação. Aos 19, Kieza tabelou com Araújo, passou pelo goleiro Vanderlei, mas Luccas Claro salvou. O Coritiba respondia com contra-ataques, principalmente através de Rafinha, que era parado com faltas. Mas Vanderlei seguia trabalhando, tanto que, aos 34, Kieza mandou bola venenosa e o camisa 1 do Coxa deu rebote, mas conseguiu se recuperar antes que João Paulo chegasse.
Enquanto o Náutico não conseguia produzir as chances em gol, o Coxa mostrava mais frieza na construção das jogadas. Tanto que, aos 37, Gil foi ao fundo e cruzou na medida para Deivid antecipar a zaga e concluir de primeira, sem chances para Felipe: 2 a 0.
Time da casa cozinha o jogo

O Coxa emplacou a quarta vitória seguida
(Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)

Para a segunda etapa, o Náutico voltou com Kim na vaga de Araújo. O atacante deu mais movimentação ao setor, arriscando algumas bolas de fora da área. O Coxa decidiu cozinhar o jogo, trocando passes e esperando o Timbu, que não construía boas chances.
O ritmo caía a cada minuto que passava, com raros lances de emoção. Aos 28, Deivid tentou um golaço por cobertura, mas mandou muito forte. O Timbu respondeu logo depois, pecando mais uma vez na finalização quando Kim deu ótima bola para Kieza tirar de Vanderlei e, com o gol aberto, mandar na rede pelo lado de fora.
E, quando o Náutico conseguiu balançar a rede, em cabeçada de Alemão, o lance foi anulado pelo assistente, que marcou impedimento. Enfim, aos 43, o Timbu tirou o zero do placar. Kieza recebeu dominando no peito, tirou Cleiton da jogada e diminuiu. Mas o Timbu não teve tempo para buscar o empate. Final: 2 a 1.

Flu consegue virada meteórica, mas Grêmio, com 10, empata no fim: 2 a 2

Líder do Campeonato Brasileiro mantém distância de 11 pontos do time gaúcho, que é o terceiro. Atlético-MG pode diminuir distância para o Flu

 

 

DESTAQUES DO JOGO

• as decepções
  goleiros
  Embora façam ótimo Brasileirão, Marcelo Grohe e Diego Cavalieri não tiveram uma boa noite. Os dois falharam nos dois últimos gols da partida.
• o mico
  Moreno
  Marcelo Moreno parecia não estar satisfeito no banco e deixou todos os gremistas insatisfeitos quando entrou. Agrediu Sobis e  foi expulso 43 segundos depois.
• deu certo
  Léo Gago
  Após a infeliz entrada de Moreno em campo, Luxa foi feliz em outra substituição. Léo Gago entrou no lugar de Elano e bateu a falta que originou o empate do Grêmio.

A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

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Foi com uma ponta de frustração, mas sem perder a imensa confiança no quarto título brasileiro, que o torcedor do Fluminense saiu do Engenhão na noite desta quarta-feira. Depois de conseguir uma virada meteórica no segundo tempo, o Tricolor das Laranjeiras acabou levando o empate nos minutos finais do Grêmio, que tinha um jogador a menos. Porém, o placar de 2 a 2 ainda deixa o Flu muito à frente na liderança do Brasileirão. A equipe carioca passou a somar 69 pontos, 11 a mais que o time gaúcho, que é o terceiro. O vice-líder, Altéico-MG, está com 59, mas joga ainda nesta quarta contra o Santos na Vila Belmiro.

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• Confira a classificação do Brasileiro
• Tempo Real: o jogo lance a lance

Os gols do time da casa foram feitos por Digão e Rafael Sobis, com Elano e Zé Roberto marcando para a equipe de Porto Alegre. Muito mais veloz que a virada do Flu na etapa final, conseguida entre os 13 e os 17 minutos, foi a expulsão de Marcelo Moreno, que substituiu Leandro aos 18 e só ficou 43 segundos em campo. Ele agrediu Sobis com uma cotovelada e recebeu o cartão vermelho de Sandro Meira Ricci.
A renda da partida somou R$ 783.325, para um público de 30.215 pagantes (35.217 presentes). Na próxima rodada, o Fluminense enfrentará o Atlético-MG no Independência, domingo, às 16h (de Brasília). Na véspera, às 18h30m, o Grêmio recebe o Coritiba, no Olímpico.

Deco tenta se livrar de Fernando e levar o Flu ao ataque (Foto: Alexandre Cassiano / Agência o Globo)

Como normalmente tem acontecido nos jogos do time carioca neste Campeonato Brasileiro, as primeiras ações ofensivas foram do rival. Com maior necessidade da vitória, a equipe gaúcha ignorou os gritos dos torcedores do Flu nas arquibancadas e foi para cima do rival. E também como tem ocorrido neste Brasileirão, a sorte começou sorrindo para o Tricolor das Laranjeiras: logo aos seis minutos, Anderson Pico tentou o cruzamento da esquerda, ninguém foi na bola, ela tocou no chão e bateu no travessão de Diego Cavalieri, que ficou perdido no lance. O goleiro se recuperou logo depois em ótima defesa a escanteio em chute forte de Elano de fora da área.
Logo o time da casa equilibrou a partida e reclamou pênalti de Werley, que tocou com o braço esquerdo na bola (ou teve a bola tocada em seu braço, como o árbitro interpretou), aos 14. Porém, logo veio novo susto para a torcida do Flu: Leandro recebeu de Pará na área, pelo lado direito, e na saída de Cavalieri rolou para trás, Bruno afastou, mas a bola caiu nos pés de Marco Antônio, que quase acertou o ângulo esquerdo do goleiro. O jogo era aberto, mas com o Flu sempre jogando no erro adversário, armava contragolpes muito perigosos, principalmentre pela esquerda. Só faltava acertar o último passe.
No entanto, foi quase sem querer que a equipe do Rio abriu o marcador, aos 30. Wagner recebeu de Deco, em cobrança de escanteio, e ao tentar lançar na área - ou surpreender Marcelo Grohe - o goleiro do Grêmio teve de se esticar todo para jogar a bola para escanteio. A partir daí a partida ficou em ponto morto, até que, empurrado por sua torcida, o Flu voltou a apertar e ficou rondando a área gremista, mas sem ameaça real ao gol de Grohe.
Grêmio volta melhor,  sai na frente, mas Flu vira em quatro minutos
Wagner não atuou bem no primeiro tempo, e Abel Braga mandou em seu lugar o esperado Thiago Neves, que estava com a seleção brasileira, na volta para a segunda etapa. No Grêmio, Vanderlei Luxemburgo não fez substituição, mas teve o desprazer de ver logo aos três minutos Werlei perder um gol feito, na pequena área, chutando por cima do gol.
Quatro minutos depois do lance de incompentência, Elano mostrou como se faz. Gum derrubou Zé Roberto na meia-lua, falta bem marcada pelo árbitro, embora Luxemburgo tenha ficado esbravejando pedindo pênalti. Mas para o meia gremista foi como uma penalidade máxima: bola rasteira, por baixo da barreira, no canto direito de Cavalieri, que só assistiu à bola entrar: Grêmio 1 a 0.
Embora o time não correspondesse em campo até então, a torcida do Flu não desanimou e se levantou para empurrar o Flu. Deu certo. O gol do empate veio na jogada mais ensaiada por Abel, a aérea. Aos 14, Deco cobrou escanteio da esquerda, Thiago Neves desviou de cabeça no primeiro pau, e Digão, completamente livre no lado oposto na pequena área, tocou com categoria para deixar o placar igual de novo. Quatro minutos depois, Rafael Sobis arriscou um chutaço de fora da área e contou com a colaboração de Grohe, que deixou a bola passar por cima, no meio do gol: Flu 2 a 1.
A virada veloz fez Luxemburgo mudar seu time, mas antes o tivesse deixado como estava. Marcelo Moreno, que apareceu com cara fechada no banco no primeiro tempo, entrou aos 18 no lugar de Leandro e foi expulso 43 segundos depois, ao dar uma cotovelada no rosto de Sobis. Marquinhos também entrara em campo, substituindo Fernando, mas os planos do técnico do time gaúcho já estavam prejudicados. Mesmo assim, ele ainda tentou nova modificação, aos 26, pondo o potente chutador Léo Gago no lugar de Elano. E aí o treinador acabou sendo feliz.
Se com 11 já é difícil derrotar o Fluminense, imagine com dez. O Grêmio não desistia, mas a partida ficou à feição do time carioca, que gosta de jogar no erro adversário. Porém, foi em jogada de brilho que quase o Flu aumenta a vantagem, aos 29: Deco serviu a Fred na esquerda, dentro da área, mas o artilheiro tocou por cima do gol. Dois minutos depois, Anderson Pico chutou de fora da área e assustou Cavalieri, mas a bola foi para fora, perto do ângulo esquerdo do goleiro.
Quando a vitória parecia uma questão de pouco tempo, o Flu não soube segurar o jogo, não encaixou contra-ataques e acabou castigado. Léo Gago bateu falta da intermediária com força e efeito, Cavalieri defendeu parcialmente, e a bola acabou sobrando para Zé Roberto igualar o placar: 2 a 2. Se o empate praticamente tirou o Grêmio da disputa do título, pelo menos ficou a impressão para o time gaúcho de ter conseguido um resultado heroico. Para o Flu continua a sensação de que o título está próximo, apesar de um pingo de tristeza pelo empate cedido no fim.

Iluminado, Betinho decide contra o Bahia e renova esperança do Verdão

Herói do título da Copa do Brasil marca seu segundo gol com a camisa do Palmeiras: 1 a 0 em cima do Tricolor, que diminui diferença da degola

 

DESTAQUES DO JOGO

• lance capital
  19 do 1º tempo
  Bruno faz lançamento de sua própria área, Betinho desvia e corre para receber o cruzamento. Cabe a Barcos colocar a bola na cabeça do atacante.
• nome do jogo
  Barcos
  O Pirata não apareceu tanto, mas deu um passe decisivo depois de enfrentar horas de viagem desde o Chile, onde atuou pela Argentina contra o Chile.
• deu errado
  nervosismo
  O perigo do rebaixamento parece ter afetado o Bahia, que errou tudo o que tentou, saiu mais uma vez derrotado em Pituaçu e viu a diferença para a degola diminuir. 

A CRÔNICA

por Diego Ribeiro

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Era a última chance. O Palmeiras entendia que uma derrota, ou até mesmo um empate no jogo contra o Bahia nesta quarta-feira, em Pituaçu, selaria o rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro. Mas a esperança está renovada com uma suada vitória por 1 a 0, fora de casa, com gol do iluminado Betinho. A vitória acirrou a briga contra a degola. A diferença entre os dois rivais, que começou em nove, passou a ser de seis pontos, a sete rodadas para o fim do campeonato.
Tem dias em que tudo dá certo: em voo atrasado que assustou os alviverdes, Barcos chegou do Chile, onde defendeu a Argentina na terça-feira à noite contra o Chile, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, a tempo de entrar em campo e dar o passe para a cabeçada certeira do predestinado Betinho, no segundo gol do atacante com a camisa do Palmeiras – o primeiro foi “só” o do título da Copa do Brasil, no empate em 1 a 1 com o Coritiba, em julho. O Verdão foi aos 29 pontos e subiu uma posição na classificação. Está em 17º, mas o Sport enfrenta a Ponte Preta nesta quinta-feira e pode ultrapassar o rival.

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• Veja como foi o Tempo Real do jogo
• Classificação e tabela do Brasileirão

Tem dias em que tudo dá errado: antes bem arrumado por Jorginho, o Bahia mostrou falhas que o Palmeiras costumava apresentar nos últimos jogos. Erros sucessivos de passes, chutes mal direcionados e uma torcida que começou jogando junto, mas passou a pressionar demais no segundo tempo. A equipe baiana continua com 35 pontos, na 16ª colocação, uma acima da zona de rebaixamento, e o risco de degola aumentou um pouco.
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. O Palmeiras recebe o Cruzeiro no sábado, às 18h30m (de Brasília), em Araraquara. Na mesma data e horário, o Bahia vai ao Pacaembu para enfrentar o tranquilo Corinthians, que já pensa no Mundial de Clubes.

Zé Roberto disputa jogada com Zé Roberto no primeiro tempo (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)

O voo de Barcos, a luz de Betinho
O dia de Barcos não foi nada fácil. Um voo que parecia interminável de Santiago a Salvador, com escala em São Paulo, só terminou às 18h, uma hora e meia antes do início da partida. Escoltado por um carro de polícia, o argentino apareceu em Pituaçu em cima da hora, vestiu o uniforme e foi à luta. Ao lado dele, Gilson Kleina fez mudanças: as entradas de Patrick Vieira e Betinho causaram surpresa no torcedor alviverde, que nem assim perdeu a esperança.
O Bahia tentou fazer o que qualquer rival do Palmeiras faz hoje em dia: tocar a bola com paciência, rodar o jogo e saber que a falha uma hora vai chegar. A zaga fez seu papel, tentando enervar Barcos e provocar uma expulsão – algo que já virou rotina na equipe paulista. No ataque, Jones Carioca fez o que pôde. Da direita para a esquerda, depois para o meio, ele foi o mais lúcido entre os baianos. Apesar do esboço de pressão, o goleiro Bruno teve pouco trabalho.
O controle do jogo era do time da casa, que não tinha alguém capaz de definir a jogada. Um estilo parecido com o de Barcos, que discutiu com Titi, reclamou da falta de bolas recebidas, mas mesmo assim resolveu. Bastou um lançamento longo de Bruno e um passe “quebrado” de Betinho. Aos 19 minutos, o Pirata recebeu pela esquerda, passou o pé por cima da bola e cruzou de canhota, na cabeça de Betinho: 1 a 0 Palmeiras. Os torcedores do Bahia se calaram por alguns minutos. Já valeu a viagem do Pirata.
Não custa lembrar que Betinho é o iluminado atacante que raspou a bola em sua cabeça para dar o título da Copa do Brasil ao Palmeiras. O gol dele desestabilizou o Bahia, que passou a pressionar e jogar só no campo de ataque, mas sem a decisão do último passe. O Tricolor foi prejudicado pelo mesmo nervosismo que acabou com o Verdão nos últimos jogos. Não conseguiu  um chute na direção do gol. Mesmo recuado demais, o time de Gilson Kleina aguentou a pressão do rival no primeiro tempo.

Betinho comemora o gol da vitória do Palmeiras contra o Bahia (Foto: Cesar Greco / Agência Estado)

Nervosismo muda de lado
A morosidade de Zé Roberto foi substituída pela alta velocidade de Lulinha, que entrou para tentar incendiar o Bahia no segundo tempo. O primeiro ato foi o óbvio: levantou os braços e chamou a torcida para o jogo, depois de ela ter vaiado do Tricolor na saída para o intervalo. Pituaçu tinha de se tornar um caldeirão para os donos da casa empatarem o jogo.
De novo, o nervosismo atrapalhou. Lulinha até entrou bem, dando dinâmica ao time e forçando as jogadas pelas laterais. O ponto fraco da defesa alviverde era pela esquerda, com Leandro, ainda sem o ritmo de jogo ideal. Mas foi impressionante a quantidade de erros do Bahia, até nos passes mais simples. Sem conseguir se encontrar em campo, o time da casa passou a criticar qualquer marcação do árbitro Leandro Vuaden.
A impaciência passou para as arquibancadas. A torcida do Bahia, que sempre joga junto, começou a vaiar. Em campo, Cláudio Pitbull entrou para melhorar o ataque e irritou os tricolores logo no primeiro passe errado – mas quase empatou em cobrança de falta, salva com bela defesa de Bruno. Na zaga, Titi quase fez um gol contra em lance fácil, sem ninguém perto dele.
No fim, o Palmeiras ainda reclamou de um suposto pênalti de Diones, que atingiu a bola com a mão dentro da área. O mais importante para os alviverdes, porém, foi que o time conseguiu controlar o jogo com uma tranquilidade que não mostrava há algum tempo. A fuga do rebaixamento ainda é uma missão difícil, mas o Bahia já passa a ser visto mais de perto.

 

Aloísio ofusca He-Man, Figueirense vira no final e deflagra crise no Inter

Time catarinense ganha uma posição, deixa a vice-lanterna após marcar dois gols no fim. Mesmo com mudanças drásticas, Fernandão fracassa

 

 

DESTAQUES DO JOGO

• desencantou
  He-Man
  Rafael Moura desencantou.
  Ao completar passe de Dagoberto, o He-Man fez o 2 a 1 e marcou seu primeiro gol pelo Inter, depois de nove jogos.
• não deu certo
  mudanças
  Fernandão mudou cinco peças de uma rodada a outra, mas só conseguiu desempatar recorrendo ao banco, de onde saiu Rafael Moura, no 2º tempo.
• sempre ele
  Aloísio
  O atacante parece não ser contagiado pelo mau momento do vice-lanterna. Anotou mais dois gols e chegou a 12 no Brasileirão.

A CRÔNICA

por Tomás Hammes

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O He-Man desencantou depois de nove jogos, mas quem brilhou foi Aloisio. O atacante do Figueirense marcou duas vezes numa incrível virada dos catarinenses sobre o Inter no Beira-Rio, na noite desta quarta, pela 31ª rodada do Brasileirão. O time de Fernandão vencia por 2 a 1 até os 42 minutos do segundo tempo. Ali, levou o gol de empate e acabou sofrendo o terceiro aos 44. O 3 a 2 contra, jogando em casa, aprofunda a crise do Inter, que já havia perdido para o lanterna Atlético-GO, no sábado.
As cinco alterações promovidas por Fernandão, que chegou a colocar cargo à disposição após a derrota para o Atlético-GO, não surtiram o efeito desejado pelo técnico (inclusive deixando os medalhões Kleber e D'Alessandro no banco) e o time repetiu os erros apresentados no decorrer do Nacional, como as bobeadas da zaga e o abuso de jogadas aéreas. Já o Figueirense reacende a chama de tentar escapar do rebaixamento.

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• Reveja os lances no Tempo Real
• Confira a tabela do Brasileirão 2012

Com o resultado, o Inter, ainda sexto colocado, tem 45 pontos. Na próxima quarta-feira, dia 24 de outubro, o time de Fernandão enfrenta o Vasco em São Januário, às 20h30m.
O Figueirense vai a 28 pontos e ganha uma posição, é o 18º. No mesmo dia, mas às 22h, os catarinenses recebem o Botafogo no Orlando Scarpelli.

Colorado Fred teve outra boa atuação no Beira-Rio (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)

Bronca e apoio ao 'novo' Inter de Fernandão

Antes do embate, a torcida mandou um recado. Irritada com a campanha desoladora no nacional, entoou a música "seja mais guerreiro, isso é Inter, não é Grêmio". Depois, entretanto, jogou junto com o time.
O confronto começou com as duas defesas deixando espaços para os ataques trabalharem. Com um minuto, o Inter tentou abrir o placar. Fabrício, uma das mudanças realizadas por Fernandão, cruzou para Leandro Damião, que deu uma bicicleta, mas mandou para fora do gol de Wilson. O troco veio em seguida. Aos 4, Edson Ratinho errou o passe, que sobrou para Julio Cesar. O atacante do Figueirense arriscou, mas Muriel conseguiu segurar.
O Inter não permitia o Figueira sair do seu campo. Aos 20, Dagoberto cobrou falta, que explodiu na barreira. Ygor pegou a sobra e chutou. O atacante tentou marcar de carrinho dentro da pequena área, mas não conseguiu mandar para o fundo das redes. Os comandados de Fernandão seguiram pressionando. No minuto seguinte, Guiñazu rolou para Damião, que mandou a bomba por cima do gol de Wilson.

Inter marca, mas permite empate
Apesar do maior domínio das ações, o Inter apresentava dificuldades em penetrar na área catarinense. Até por isso, Ratinho e Fabrício abusavam das bolas alçadas na área. Aos 30 minutos, já eram computadas dez, quase todas sem êxito. Nove minutos depois, enfim, o Inter abriu o placar.

Mas não foi pelo alto. Os gaúchos pressionaram a saída de bola. Dagoberto desarmou Elsinho e invadiu a área em velocidade. O camisa 20 driblou o zagueiro e, quando Wilson deixou o gol, só teve o trabalho de encobri-lo.
Antes do intervalo, o Inter quase ampliou. Cassiano recebeu lançamento de Ygor e arrematou forte, obrigando o goleiro do Figueira a realizar grande defesa. Em vez do segundo gol colorado, o final do primeiro tempo reservou o empate dos visitantes. Aloísio aproveitou bobeira da zaga dos donos da casa, recebeu na área e só deslocou Muriel, deixando tudo igual no Beira-Rio.
Apesar de levar o gol no fim da primeira etapa, o Inter retornou para os 45 minutos finais buscando construir nova vantagem. Aos 5, Damião aproveitou erro de Sandro e só não marcou porque Wilson, mais uma vez, salvou o Figueirense. O lance abriu o jogo.
Três minutos depois, os catarinenses só não viraram porque Muriel comprovou seu bom momento no Inter. Em jogada envolvente, Aloísio tocou de calcanhar para Ronny, que chutou forte, mas o camisa 1 operou um milagre.
Os colorados voltaram a atormentar o sistema defensivo dos comandados de Márcio Goiano. Aos 11, Dagoberto tocou para Damião que, ao seu estilo, chutou. A bola desviou e impediu aquele que seria o segundo gol dos gaúchos. No minuto seguinte, o camisa 20 driblou Coutinho, invadiu a área e arriscou para defesa de Wilson.
Com a necessidade de fazer o resultado, Fernandão mexeu. Aos 15, colocou D’Alessandro no lugar de Ygor. Dois minutos depois, Damião deixou o gramado para a entrada de Rafael Moura. E, aos 24, a mudança no comando do ataque deu fruto. O He-Man, enfim, desencantou. Dagoberto recebeu passe na área e cruzou. Wilson saiu mal no gol. Rafael Moura, bem posicionado, não perdoou e mandou de cabeça para o fundo das redes em seu nono jogo com a camisa colorada.
Aos 29, o Inter teve a oportunidade de garantir o resultado. Fabrício cruzou da esquerda para He-Man que, de carrinho, não conseguiu ampliar. A sobra ficou com Cassiano. O camisa 34 chutou sem goleiro, mas Sandro tirou em cima da linha. Cinco minutos depois, Fred arriscou, mas acertou a trave.
Eis que o Figuerense reagiu. Aos 42, Pottker foi até a linha de fundo, fez cruzamento rasteiro e e Ronny, sozinho, colocou na gaveta. Dois minutos depois, Aloísio, sempre ele, virou o jogo de cabeça. Embora baixinho. Embora no rebaixamento. Embora num Beira-Rio. O Figueirense deixou todas as dificuldades para trás e saiu vitorioso.

Vasco recorre ao futsal para retomar
o caminho das vitórias no showbol

Time confirma a participação de Cazuza no Rio-São Paulo, sendo que o campeão mundial Schumacher pode reforçar a equipe nas fases finais

Por Flávio Dilascio Rio de Janeiro

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Cazuza defenderá o Vasco no Torneio Rio-São Paulo
(Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação)

Campeão brasileiro de showbol em 2011, o Vasco resolveu mudar sua filosofia para o Torneio Rio-São Paulo, que recomeça nesta quinta-feira. Antes restrito a uma base de jogadores oriundos do futebol de campo, o time vascaíno resolveu trazer reforços com passagens pelo futsal. Um deles é o habilidoso Cazuza, que defendeu o Petrópolis na Liga Futsal 2011.
- No showbol, é muito importante você ter essa mescla futebol/futsal. Os jogadores de quadra levam vantagem por saberem se virar em espaços mais curtos. Estávamos precisando dessa química para retomarmos os caminhos da vitória - comentou Pimentel, um dos poucos do elenco vascaíno que não teve passagens pelo futsal.
Além de Cazuza, o Vasco tentou trazer outro reforço salonista para o Rio-São Paulo. Sem clube desde que deixou o InterMovistar, da Espanha, no início deste ano, o fixo Schumacher foi convidado para integrar a equipe vascaína, clube que defendeu em 2000 no futsal. Entretanto, o jogador - campeão mundial com a seleção brasileira em 2008 - alegou problemas particulares para jogar a primeira fase, o que torna sua presença possível apenas para a semifinal.
As novidades vascaínas não param por aí. Jogando atualmente no Olaria, o meia Siston também foi convidado para atuar pelo Cruz-Maltino no Rio-São Paulo de showbol. Aos 31 anos, o jogador encontrará alguns ex-companheiros da base, como Zada e Fabrício Carvalho.

O campeão mundial Schumacher pode reforçar o Vasco na fase final (Foto: Beto Costa/CBFS)

- Siston está com uma idade boa e tem muito a acrescentar por ainda estar em atividade no futebol profissional - analisou Pimentel.
O Vasco está no grupo B, que tem também Botafogo, Corinthians e Palmeiras. Nesta quinta-feira, o time da Colina encara o Alvinegro do Parque São Jorge às 19h30m, em Casimiro de Abreu (RJ). Para Pimentel, não há favoritos neste confronto.
- Todos os times do grupo se reforçaram e a chave está muito equilibrada. Mesmo assim, aposto no Vasco. Somos uma equipe que cria bastante, o que falta é aproveitar melhor essas oportunidades durante a partida - destacou.
O Vasco inscreveu para o Rio-São Paulo os seguintes jogadores: Azul, Pimentel, Alex Pinho, Léo Guerra, Cerezo, Cazuza, Pedrinho, Zada, Leonardo, Fabrício Carvalho, Calisto e Siston. O técnico´é Paulinho Pereira.
Confira os jogos do Vasco na primeira fase:
18/10/12 (quinta-feira) - 19h30m - Casimiro de Abreu (RJ) - Vasco x Corinthians
20/10/12 (sábado) - 11h - Casimiro de Abreu (RJ) - Vasco x Botafogo
21/10/12 (domingo) - 10h - Casimiro de Abreu (RJ) - Vasco x Palmeiras

Dedé mininiza cansaço após viagem: 'Estou 100% para o clássico'

Zagueiro afirma estar pronto para enfrentar o Botafogo e vive expectativa da volta do Vasco ao G-4

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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Não há cansaço ou fuso horário. Dedé garante estar pronto para reforçar novamente o Vasco. Após compor o grupo da seleção brasileira que disputou dois amistosos na Europa, o zagueiro desembarcou no Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira, treinou à tarde e foi para a concentração com os demais jogadores que enfrentam o Botafogo, nesta quinta, no Engenhão, às 21h, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

- Apesar de não ter jogado, treinei muito com a Seleção e estou bem. É bom estar novamente com o grupo e estou 100% para o clássico - garantiu o zagueiro.

Fellipe Bastos, Dedé e Felipe brincam durante treino do Vasco (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)

Desfalque do Vasco nas derrotas para São Paulo e Santos, Dedé retornou ao convívio com seus companheiros de grupo trazendo uma visão otimista do futuro da equipe no Brasileiro. Para o ídolo cruz-maltino, a equipe tem condições de retornar ao G-4 com uma vitória sobre o Botafogo.

- Estamos todos focados no objetivo de voltar ao G-4. Infelizmente o time não rendeu o esperado nas últimas partidas, mas nossa expectativa é retornar o mais rapidamente possível. Temos a obrigação de vencer o Botafogo, pois queremos terminar o campeonato classificados para a Libertadores. O título agora ficou difícil - avaliou Dedé.

Conjuntivite tira Juninho de treino, mas não de clássico contra o Bota

Após conversar com advogados, meia é poupado de atividade no gramado, mas não deve ser problema. Dedé é reintegrado e também reforça o Vasco

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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A ausência de Juninho Pernambucano do treino desta quarta-feira causou preocupação. Na véspera da partida contra o Botafogo, o capitão não participou da atividade realizada no gramado do CFZ. Segundo o clube, o jogador se recupera de uma leve conjuntivite, mas estará em campo no clássico desta quinta, no Engenhão. Apesar de presença certa contra o Botafogo, mas ainda é dúvida nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro por responder a uma denúncia.
Nesta sexta-feira, o meia será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após ter descumprido regra no exame antidoping na partida contra a Ponte Preta. Antes do treino desta quarta, sem uniforme de trabalho, Juninho conversou com o diretor jurídico do clube, Fernando Lamar, que prepara sua defesa. A expectativa é de que o jogador compareça à audiência no STJD para dar sua versão do episódio, que foi minimizado pelo médico Albino Pinto.

Dedé cumprimenta Douglas, parceiro de zaga, na volta ao treino (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

Se não teve Juninho, o Vasco voltou a contar com Dedé, que treinou nesta quarta algumas horas depois de retornar ao Rio de Janeiro após ficar no banco de reservas da Seleção Brasileira em dois amistosos na Europa. O zagueiro trabalhou sem limitações e vai participar do clássico contra o Botafogo. Ele desfalcou a equipe nas derrotas para São Paulo e Santos.
Com 50 pontos, o Gigante da Colina é o quinto colocado na competição, dois atrás do São Paulo.

Brandão pede patrocínio ao Ceará para luta contra Jason, no UFC

Lutador usou a rede social Twitter para apimentar ainda mais a disputa e pediu apoio ao time alvinegro para desafiar Jason

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza, CE

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A possibilidade de um Clássico-Rei cearense no octógono passou a ser real depois que Diego Brandão, lutador de MMA, do Ultimate Fighting Championship (UFC), pediu apoio ao time do Ceará, na segunda-feira (15), para desafiar Rony Jason, atleta patrocinado pelo Fortaleza.

Diego Brandão desafiou Rony Jason
(Foto: Divulgação / UFC)

Brandão usou seu perfil na rede social Twitter para apimentar ainda mais a disputa. Nela, pediu apoio ao time alvinegro, para desafiar Jason.
- Quero apoio do time do Ceará, vamos lá, quero patrocínio! Estou indo a Fortaleza hoje - escreveu.
A diretoria do Ceará, no entanto, não dá a certeza sobre o patrocínio ao atleta, mas afirma estar ciente sobre o pedido de Brandão. A decisão será divulgada "em breve" e a possibilidade de Clássico-Rei no octógono, segundo a diretoria do clube, existe.
Os dois lutadores participaram do UFC 153 e venceram suas disputas. Rony Jason nocauteou Sam Sicilia, no segundo round, enquanto Diego Brandão derrotou Joey Gambino por decisão unânime, dos jurados.

Vasco acerta salário com Lucca, mas vê dois obstáculos: dinheiro e lesão

Clube entrega proposta ao meia, que dá sinal verde, e tentará reduzir os R$ 10 milhões que o Criciúma quer. Problema no joelho pode brecar transação

Por André Casado e João Lucas Cardoso Rio de Janeiro e Florianópolis

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Após colocar Lucca na mira para as próximas temporadas, o Vasco pode acertar o alvo logo na primeira opção de sua lista para 2013. Para superar a concorrência, o clube carioca se movimentou rapidamente para deixar tudo apalavrado com o meia do Criciúma, destaque na Série B do Campeonato Brasileiro. A ida do diretor de futebol Daniel Freitas serviu para entregar a proposta salarial e de contrato, que pode ser de quatro ou cinco anos. Com o sinal verde do jogador, de 22 anos, resta agora a parte mais difícil: obter a quantia que agrade o Tigre, que no momento ignora a aproximação e exige a multa rescisória de R$ 10 milhões.
Entre as reuniões para aliviar a crise financeira, o presidente Roberto Dinamite voltou a acionar um grupo de investidores, formado por vascaínos ilustres, a auxiliar na empreitada, sob a condição de ter o retorno com a venda de um jogador futuramente, como aconteceu, com sucesso, entre 2010 e este ano, quando o dinheiro da transferência do volante Romulo cobriu o que foi emprestado. Assim, o orçamento ganharia força para evitar o atraso de salários e injetar reforços no elenco, que passará por mudanças. Sem ser nestes moldes, o negócio não tem condições de ir adiante.
Um outro entrave, ainda mais urgente, vai ser definido já nesta quinta-feira: Lucca torceu o joelho esquerdo na última terça e a suspeita é de que houve rompimento dos ligamentos. O local está inchado e, por isso, o exame só poderá ser feito pela manhã. Caso o tempo de recuperação seja de seis meses - prazo padrão para lesões do tipo -, as conversas seriam canceladas. Ele já sofreu com problemas físicos em 2010 e 2011, no joelho e na clavícula, respectivamente.

Lucca, meia-atacante do Criciúma, tem proposta do Vasco (Foto: Savio Hermano / GLOBOESPORTE.COM)

Quem intermedia o caso é o empresário Mauricio Nassif, que tem boas relações com a família do meia e com o Criciúma. Ele recebeu uma procuração para tratar do assunto pessoalmente nos próximos dias e assistiu à partida entre os catarinenses e o ABC, na noite passada - na qual Lucca fez um golaço de fora da área (veja acima), seu 11º na competição -, ao lado de Daniel Freitas.
Dono da maior rede de supermercados de Santa Catarina, o presidente do Tigre, Antenor Angeloni, mantém o clube sob a gestão de um grupo de investimento pessoal, que também tem interesse em receber jogadores em troca, abrindo um caminho alternativo. O volante Mateus, revelado pelo Vasco, seria repassado em definitivo. Hoje, o Cruz-maltino paga metade de seus salários. A disputa é com o Cruzeiro, que também enviou um representante, e com um clube do futebol asiático, que já até fez oferta. O meia é dono de 10% de seus direitos, e a empresa, de 90%.
Diretor de futebol do Criciúma, Waldeci Rampinelli explicou a posição dos catarinenses:
- Lucca é uma joia do Criciúma. Essa empresa vai cuidar desse assunto e tem capital para gerir a carreira dos jogadores aqui. Ele vai ser vendido na hora certa, para ser a maior negociação da história do clube - informou o Rampinelli, sem dar bola para os grandes clubes brasileiros.

Dana White e Sonnen rechaçam críticas: 'Nenhum deles aceitou a luta'

Presidente do UFC lembra que americano foi o único que topou enfrentar Jon Jones com apenas oito dias de sobreaviso e justifica escolha para TUF

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Dana White lembrou do cancelamento do UFC 151
(Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)

Após o anúncio de que Chael Sonnen seria treinador do The Ultimate Fighter e receberia a chance de encarar Jon Jones ao fim do evento, vários lutadores se manifestaram publicamente reclamando da escolha. Dan Henderson, que deveria encarar Jones em setembro no UFC 151 antes de se lesionar, e Lyoto Machida, que chegou a ser anunciado como adversário do campeão dos pesos-meio-pesados no UFC 152, foram ao Twitter criticar e reclamar que perderam suas chances. Em teleconferência com a imprensa internacional para promover o reality show, o presidente do UFC, Dana White, respondeu que o confronto foi decidido por questão de timing e de oportunidade. Ele deixou claro que a recusa de Lyoto e outros em substituir Henderson em setembro influenciou a decisão.
- Dan Henderson teve a oportunidade e se machucou. Agora Jones está machucado até abril. Todo mundo que está reclamando agora teve a oportunidade de enfrentar Jon Jones e recusou. Agora, Chael Sonnen, que foi o único que aceitou enfrentá-lo com oito dias, recebeu a oportunidade. Esses caras vão continuar lutando, e teremos um desafiante número 1 absoluto quando terminar o TUF - exclamou White, lembrando ainda que Henderson não estava recuperado da lesão no joelho a tempo de ser escolhido como técnico no reality.

Chael Sonnen desafiou Lyoto: 'Ficarei feliz com uma
luta de aquecimento' (Foto: Divulgação/ UFC)

Chael Sonnen, sempre com a língua afiada, disparou cutucadas aos rivais, incluindo Lyoto, e fez pouco caso das reclamações de que sua oportunidade seria "injusta".
- Bem-vindo à vida: você não merece as coisas, elas acontecem. E nenhuma dessas pessoas ligou para o Dana e se ofereceu. Nenhum desses lutadores disse "Ei, Dana, deixe-me lutar". Desafiei todos eles, e ninguém falou nada. Podem vir, eu não nego lutas, ficarei feliz em fazer uma luta de aquecimento com qualquer um que me criticou, incluindo o Karatê Kid. Não só nenhum deles quer me enfrentar, nenhum deles provoca o Jon Jones. Eu tenho que lidar com todos esses caras, são invejosos da minha oportunidade, mas ninguém vai lá e aponta para onde vai bater. Bom para mim, e conte mais uma para o vilão - disse Sonnen.
O duelo acontecerá em 27 de abril, e o local, ainda não foi confirmado, pode ser Nova Jersey, EUA. Jones só poderia lutar em abril, pois teve pequenos rompimentos no cotovelo direito após a luta contra Vitor Belfort e está fazendo fisioterapia.

Lyoto e Belfort criticam escolha de Sonnen para enfrentar Jones pelo título do UFC

Lyoto enfrentou Jones mas foi nocauteado Foto: AP

Extra

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A escolha do polêmico Chael Sonnen para disputar o cinturão dos meio-pesados do UFC contra o detentor do título, Jon Jones, gerou críticas de lutadores brasileiros que já tiveram essa chance.
Na opinião de Lyoto Machida e Victor Belfort, Sonnen não se credenciou o suficiente para disputar o cinturão.
- Com todo respeito, para mim o Sonnen não merece o “title shot”!! Queria saber o q ele fez na LHW pra merecer!! - escreveu Machida no Twitter, citando a sigla da categoria.

Jones quase foi finalizado por Belfort Foto: Divulgação

Em seguida, Belfort usou a rede social para referendar a opinião do brasileiro.
- Concordo plenamente - disse o lutador, pedindo a opinião dos fãs.
Os dois foram alguns dos adversários de Jones que mais chegaram perto de vencê-lo.

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/lyoto-belfort-criticam-escolha-de-sonnen-para-enfrentar-jones-pelo-titulo-do-ufc-6430027.html#ixzz29bOgo0Sx

Anderson Silva comanda treino em academia quatro dias após UFC Rio III

Spider vai à XGym e ajuda atletas em atividade na tarde desta quarta-feira

Por Adriano Albuquerque e Ivan Raupp Rio de Janeiro

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O campeão dos pesos-médios do Ultimate não parou de trabalhar, mesmo logo depois de sua vitória impressionante sobre Stephan Bonnar no UFC Rio III, no último sábado. Apenas quatro dias depois de lutar na Arena da Barra, Anderson Silva esteve nesta quarta-feira na XGym, academia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, comandando uma atividade de luta agarrada entre os lutadores da equipe. Segundo os treinadores do Spider, ele ainda não está de volta ao camp de treinamentos, como se fosse lutar, mas está ajudando os companheiros de equipe com novas técnicas.

Anderson Silva demonstra uma técnica para a equipe em treino (Foto: Adriano Albuquerque/Sportv.com)

Anderson Silva aguarda, no momento, a luta entre Georges St-Pierre e Carlos Condit, pelos pesos-meio-médios. Se GSP vencer, é provável que os dois campeões se enfrentem numa superluta em 2013. Caso contrário, Spider pode defender o cinturão dos pesos-médios novamente, contra lutador ainda indefinido.

Equipe presta atenção nas instruções de Anderson Silva (Foto: Adriano Albuquerque/Sportv.com)

Dana White e Sonnen rechaçam críticas: 'Nenhum deles aceitou a luta'

Presidente do UFC lembra que americano foi o único que topou enfrentar Jon Jones com apenas oito dias de sobreaviso e justifica escolha para TUF

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Dana White lembrou do cancelamento do UFC 151
(Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)

Após o anúncio de que Chael Sonnen seria treinador do The Ultimate Fighter e receberia a chance de encarar Jon Jones ao fim do evento, vários lutadores se manifestaram publicamente reclamando da escolha. Dan Henderson, que deveria encarar Jones em setembro no UFC 151 antes de se lesionar, e Lyoto Machida, que chegou a ser anunciado como adversário do campeão dos pesos-meio-pesados no UFC 152, foram ao Twitter criticar e reclamar que perderam suas chances. Em teleconferência com a imprensa internacional para promover o reality show, o presidente do UFC, Dana White, respondeu que o confronto foi decidido por questão de timing e de oportunidade. Ele deixou claro que a recusa de Lyoto e outros em substituir Henderson em setembro influenciou a decisão.
- Dan Henderson teve a oportunidade e se machucou. Agora Jones está machucado até abril. Todo mundo que está reclamando agora teve a oportunidade de enfrentar Jon Jones e recusou. Agora, Chael Sonnen, que foi o único que aceitou enfrentá-lo com oito dias, recebeu a oportunidade. Esses caras vão continuar lutando, e teremos um desafiante número 1 absoluto quando terminar o TUF - exclamou White, lembrando ainda que Henderson não estava recuperado da lesão no joelho a tempo de ser escolhido como técnico no reality.

Chael Sonnen desafiou Lyoto: 'Ficarei feliz com uma
luta de aquecimento' (Foto: Divulgação/ UFC)

Chael Sonnen, sempre com a língua afiada, disparou cutucadas aos rivais, incluindo Lyoto, e fez pouco caso das reclamações de que sua oportunidade seria "injusta".
- Bem-vindo à vida: você não merece as coisas, elas acontecem. E nenhuma dessas pessoas ligou para o Dana e se ofereceu. Nenhum desses lutadores disse "Ei, Dana, deixe-me lutar". Desafiei todos eles, e ninguém falou nada. Podem vir, eu não nego lutas, ficarei feliz em fazer uma luta de aquecimento com qualquer um que me criticou, incluindo o Karatê Kid. Não só nenhum deles quer me enfrentar, nenhum deles provoca o Jon Jones. Eu tenho que lidar com todos esses caras, são invejosos da minha oportunidade, mas ninguém vai lá e aponta para onde vai bater. Bom para mim, e conte mais uma para o vilão - disse Sonnen.
O duelo acontecerá em 27 de abril, e o local, ainda não foi confirmado, pode ser Nova Jersey, EUA. Jones só poderia lutar em abril, pois teve pequenos rompimentos no cotovelo direito após a luta contra Vitor Belfort e está fazendo fisioterapia.