Vasco acerta salário com Lucca, mas vê dois obstáculos: dinheiro e lesão
Clube entrega proposta ao meia, que dá sinal verde, e tentará reduzir os R$ 10 milhões que o Criciúma quer. Problema no joelho pode brecar transação
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Entre as reuniões para aliviar a crise financeira, o presidente Roberto Dinamite voltou a acionar um grupo de investidores, formado por vascaínos ilustres, a auxiliar na empreitada, sob a condição de ter o retorno com a venda de um jogador futuramente, como aconteceu, com sucesso, entre 2010 e este ano, quando o dinheiro da transferência do volante Romulo cobriu o que foi emprestado. Assim, o orçamento ganharia força para evitar o atraso de salários e injetar reforços no elenco, que passará por mudanças. Sem ser nestes moldes, o negócio não tem condições de ir adiante.
Um outro entrave, ainda mais urgente, vai ser definido já nesta quinta-feira: Lucca torceu o joelho esquerdo na última terça e a suspeita é de que houve rompimento dos ligamentos. O local está inchado e, por isso, o exame só poderá ser feito pela manhã. Caso o tempo de recuperação seja de seis meses - prazo padrão para lesões do tipo -, as conversas seriam canceladas. Ele já sofreu com problemas físicos em 2010 e 2011, no joelho e na clavícula, respectivamente.
Dono da maior rede de supermercados de Santa Catarina, o presidente do Tigre, Antenor Angeloni, mantém o clube sob a gestão de um grupo de investimento pessoal, que também tem interesse em receber jogadores em troca, abrindo um caminho alternativo. O volante Mateus, revelado pelo Vasco, seria repassado em definitivo. Hoje, o Cruz-maltino paga metade de seus salários. A disputa é com o Cruzeiro, que também enviou um representante, e com um clube do futebol asiático, que já até fez oferta. O meia é dono de 10% de seus direitos, e a empresa, de 90%.
Diretor de futebol do Criciúma, Waldeci Rampinelli explicou a posição dos catarinenses:
- Lucca é uma joia do Criciúma. Essa empresa vai cuidar desse assunto e tem capital para gerir a carreira dos jogadores aqui. Ele vai ser vendido na hora certa, para ser a maior negociação da história do clube - informou o Rampinelli, sem dar bola para os grandes clubes brasileiros.
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