Regras, rivalidade e aposta: futevôlei vira febre nos treinos do Vasco
Comandada por Felipe, atividade com rede feita de atadura diverte jogadores diariamente em São Januário
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Criado no Rio de Janeiro na década de 1960, o futevôlei tem como
cenário a areia, a praia, o sol e o calor. Mas no Vasco houve uma
espécie de reinvenção dessa prática. Mesmo com chuva, no frio e sobre o
gramado, os jogadores fizeram do esporte uma verdadeira mania antes dos
treinamentos da equipe, em São Januário.
Cerca de 30 minutos antes de o técnico Cristóvão Borges dar início à atividade já estão formados pelo menos dois trios formados para a série de disputas. Os jogadores demarcam os limites do campo com cinco passos. Em seguida, pegam duas hastes usadas em treinos físicos e fincam no gramado. A rede é feita do material das ataduras colocadas nos pés dos atletas. Dois jogadores que estão fora da disputa são encarregados de segurá-la, atuando também como árbitros durante as disputas, cada uma de seis pontos.
Jogadores
do Vasco disputam partida de futevôlei ante de um treino. Fellipe
Bastos (à esquerda) e Fabrício (à direita) sustentam a rede e atuam como
árbitros (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Até mesmo aqueles que não costumam jogar se aglomeram em volta do campo
para assistir às partidas. Felipe é o comandante da disputa. Adepto
convicto do futevôlei das praias, o meia de 34 anos orienta e implica
com os companheiros. Mas desconversa quando perguntado se é o dono da
brincadeira.
- Eu sou mais experiente e jogo futevôlei há mais tempo. Então organizo. Mas isso começou como um aquecimento dos goleiros e virou febre aqui no Vasco. A rapaziada que sobe para o campo mais cedo gosta de jogar e usa como um aquecimento - disse Felipe.
Felipe joga futevôlei: 'dono' da brincadeira
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Apesar de ser recheado de gargalhadas, o futevôlei do Vasco tem muita
rivalidade e algumas parcerias firmadas. Felipe, por exemplo, tem
Fellipe Bastos, Allan, Romulo e Diego Souza como alguns de seus
parceiros mais frequentes. Mas seus principais adversários estão bem
claros.
- Eu não tenho um time fixo porque meu passe é valorizado. Mas a minha rivalidade é com Jonathan, Wiliam Barbio e Max - brincou.
Por causa da intensa disputa, algumas novas regras foram impostas. Para evitar ombradas ou cabeçadas, passou a ser proibido tocar na fita que serve como rede. Para o trio vencedor do dia, o prêmio é ter o café da manhã servido pelo time derrotado.
Rodolfo e Abuda fazem disputa acirrada em partida de futevôlei no Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
Cerca de 30 minutos antes de o técnico Cristóvão Borges dar início à atividade já estão formados pelo menos dois trios formados para a série de disputas. Os jogadores demarcam os limites do campo com cinco passos. Em seguida, pegam duas hastes usadas em treinos físicos e fincam no gramado. A rede é feita do material das ataduras colocadas nos pés dos atletas. Dois jogadores que estão fora da disputa são encarregados de segurá-la, atuando também como árbitros durante as disputas, cada uma de seis pontos.
- Eu sou mais experiente e jogo futevôlei há mais tempo. Então organizo. Mas isso começou como um aquecimento dos goleiros e virou febre aqui no Vasco. A rapaziada que sobe para o campo mais cedo gosta de jogar e usa como um aquecimento - disse Felipe.
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
- Eu não tenho um time fixo porque meu passe é valorizado. Mas a minha rivalidade é com Jonathan, Wiliam Barbio e Max - brincou.
Por causa da intensa disputa, algumas novas regras foram impostas. Para evitar ombradas ou cabeçadas, passou a ser proibido tocar na fita que serve como rede. Para o trio vencedor do dia, o prêmio é ter o café da manhã servido pelo time derrotado.