Polêmico, Sonnen volta a atacar o Brasil e diz que Bisping vence Belfort

Americano, que mudou de categoria após perder disputa de cinturão para Anderson Silva, chama Vitor Belfort de fraude e garante que o 'espancaria'

Por SporTV.com São Paulo

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Chael Sonnen foi nocauteado por Anderson Silva no UFC 148, mudou de categoria, mas não parou de falar do Brasil e dos lutadores do país. As polêmicas declarações do americano reapareceram nesta sexta-feira, por um comunicado oficial enviado pela assessoria de imprensa do Ultimate para a mídia nacional, como divulgação do UFC São Paulo, que acontece no próximo dia 19 de janeiro. Sonnen, que vai ser um dos treinadores da 17ª temporada do reality show The Ultimate Fighter e enfrenta Jon Jones pelo cinturão peso-meio-pesado em 27 de abril, no UFC 159, voltou a disparar contra Vitor Belfort, que enfrenta Michael Bisping na luta principal do evento paulista, e ainda contou uma história que parece mentira sobre sua passagem pelo país em abril, para promover a revanche com o Spider. O falastrão contou um caso curioso sobre seu encontro com uma menina na coletiva de imprensa em que, mais uma vez, diminuiu o país.

Chael Sonnen (dir.) voltou a falar de Vitor Belfort: 'É um fingidor' (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)

- Minha visão sobre o Brasil evoluiu um pouco. Eu tive boas experiências quando estava por aí para promover o UFC 148. Um exemplo foi como inspirei uma criança de oito ou nove anos que estava na multidão na coletiva de imprensa. Ela era pequena e adorável, e eu notei que ela havia amado a blusa Armani de 800 dólares que eu estava usando. Ela perguntou se poderia tocar a blusa, porque ela nunca tinha visto um material tão bom antes. Eu me ajoelhei e deixei que ela tocasse. E a deixei com uma mensagem, que eu espero que a tenha inspirado. Eu a disse que, se trabalhasse o bastante, poderia crescer para trabalhar ao lado da mãe, tia e avó na fábrica que fazia aquelas blusas para a apreciação de americanos ricos. Então, dei uns tapinhas em sua cabeça, um pirulito, pulei na minha limousine e mandei o motorista pisar fundo em direção ao aeroporto mais próximo para que eu pudesse fugir do Brasil! - disse Sonnen.

Sonnen na coletiva de imprensa no Rio: blusa do
patrocinador (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

A história parece mentirosa, já que a coletiva foi fechada para o público - apenas membros da imprensa estiveram presentes no evento realizado num hotel na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além disso, na ocasião, Sonnen não usava uma camisa Armani, mas sim uma blusa de sua patrocinadora, Tapout.
O ex-peso-médio afirmou que vai torcer pelo britânico Michael Bisping e que acredita que ele tem totais condições de tirar o cinturão de Anderson Silva. Ao dar seu palpite sobre o combate em São Paulo, afirmou que ele, também, passaria por Vitor Belfort com facilidade.
- O Vitor é um fingidor, ele finge ser alguém que não é. Bisping se alimenta de odiar o outro cara, e ele está claramente desenvolvendo desgosto pelo Vitor. Ele precisa manter isso, porque é assim que ele luta melhor. No fim das contas, eu sei que eu espancaria o Vitor Belfort. E contra o Bisping foi uma das lutas mais difíceis da minha vida. Então, consequentemente, Bisping derrota Belfort.
Confira as declarações de Chael Sonnen sobre o UFC São Paulo:
Sobre quem vence no UFC São Paulo:
“Esta é uma luta bem casada. Bisping é o favorito. Ele tem mais maneiras de vencer. Ele é um kickboxer muito melhor e tem mais armas para ganhar. Ele também pode vencer em qualquer round ou por pontos. Vitor tem apenas cinco minutos durante os quais é o cara mais perigoso, mas, depois disso, ele não é o mesmo animal”.
Sobre Bisping contra Anderson:
“Realmente quero ver Bisping ganhar essa luta e ter a chance de disputar o título. Ele merece. Já passou da hora. Bisping tem muita garra, ele sempre vem com tudo em suas lutas, ele nunca desiste – eu sei que ele pode derrotar Anderson Silva e ser o campeão peso médio. Não há dúvidas na minha mente de que o Bisping pode derrotar o Anderson. Contudo, para ter essa chance, Mike tem que derrotar o campeão mundial que é Belfort. Eu provoco e faço piadas com o Vitor o tempo todo – porque alguém precisa mostrar a fraude e a farsa que esse cara é – mas todos sabem que ele é um dos lutadores mais perigosos do mundo”.
Sobre quem vence:
“O Vitor é um fingidor, ele finge ser alguém que não é. Bisping se alimenta de odiar o outro cara, e ele está claramente desenvolvendo desgosto pelo Vitor. Ele precisa manter isso, porque é assim que ele luta melhor. No fim das contas, eu sei que eu espancaria o Vitor Belfort. O Bisping foi uma das lutas mais difíceis da minha vida. Então, consequentemente, Bisping derrota Belfort”.
Sobre como a torcida afetará o rumo da luta:
“Vaias não vão intimidar o Bisping. Ele já ouviu isso antes e lidou com isso. A torcida não vai afetar a luta, particularmente porque nenhum dos lutadores é do Brasil. Estou em Las Vegas agora e posso ver a casa do Belfort da minha janela. Ele não mora a um raio de 10 mil Km do Brasil há anos. Não acho que qualquer um no Brasil ligue para ele ainda. Ele não é do Brasil, ele é dos EUA”.
Sobre como deve ser a estratégia de Belfort:
“Algumas pessoas dizem coisas como ‘se passar dos primeiros dois rounds, o Vitor não vence’, mas isso não é uma crítica, é um elogio. Ele consegue derrubar as pessoas muito cedo – e fez isso contra lutadores e campeões muito bons – e isso é o que deve fazer contra Bisping. Ele tem que sair como sempre faz – tentar terminar a luta de cara. Ele pode fazer isso, ele pode acabar com o Bisping cedo. Não adianta tentar poupar energia para os rounds futuros, porque não importa o quanto ele tenha treinado para esta luta, Bisping sempre terá mais gás a partir do segundo round. Belfort deveria simplesmente fazer o que sempre faz – partir para a vitória nos primeiros três minutos."
Sobre como deve ser a estratégia de Bisping:
“Todos têm a mesma estratégia contra Belfort: sobreviver aos primeiros cinco minutos, durante os quais ele (Vitor) é um dos strikers mais perigosos que já entraram no octógono. Haverá três ou quatro minutos muito desconfortáveis para Bisping. Ele precisa revidar, ser inteligente, e começar a devolver a luta para Belfort. Mike sempre revida quando está sendo atingido, o que deve criar uma luta empolgante para os fãs. Ele tem todas as armas, tem mais técnica de kickboxing e pode evitar a pior parte dos golpes potentes do Vitor. Mike não é mais rápido que o Vitor, e ele é mais rápido que a maioria dos lutadores na divisão, mas ele consegue se mover muito bem e contra-atacar muito bem. Se Bisping chegar ao terceiro round, Vitor terá uma experiência bem dolorosa. Bisping simplesmente não se cansa – acredite, eu sei – e esta é uma luta de cinco rounds. Bisping pode vencer no terceiro ou quarto round

Musa do MMA, Gina Carano aparece com 'Super-Homem' em premiação

Lutadora está namorando Henry Cavill, ator principal do próximo filme sobre o popular super-herói, há quatro meses e casal faz primeira aparição pública

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Gina Carano ao lado de Henry Cavill no tapete
vermelho (Foto: Reprodução / eonline.com)

Musa do MMA feminino, a lutadora e atriz Gina Carano apareceu publicamente ao lado do namorado pela primeira vez na noite de quinta-feira. Afastada das lutas desde agosto de 2009, Carano compareceu à premiação Critic's Choice Movie Awards ao lado do ator Henry Cavill, que interpretou o super-herói Super-Homem no filme "Superman: O Homem de Aço", com estreia no Brasil prevista para julho deste ano.
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Foi a primeira aparição pública do casal junto. Carano e Cavill estão namorando, segundo rumores, há quatro meses. A lutadora, que tem sete vitórias e uma derrota no MMA, fez o papel principal do filme "Haywire" e está escalada para mais dois filmes de ação que ainda não iniciaram produção: o sexto longa da franquia "Velozes e Furiosos" e a versão feminina da série "Os Mercenários".

Após deixar UFC 156 por causa de furúnculo, Erick Silva lesiona ombro

Lutador capixaba revela nova contusão com foto publicada nas redes sociais

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Erick Silva mostra proteção no ombro em foto nas
redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)

O ano não começou bem para o lutador Erick Silva. O capixaba, que foi forçado a desistir de seu combate com Jay Hieron no UFC 156, em 2 de fevereiro, por conta de um furúnculo na perna esquerda, voltou a treinar e acumulou nova contusão, desta vez no ombro esquerdo. O peso-meio-médio revelou a má notícia ao publicar nas redes sociais uma foto em que aparece usando uma proteção na região.
- Essa vida não é nada fácil; Mas eu AMO.... Rsrs em plena tratamento de cotovelo arrumei mais uma lesão #OmbroFerrado Aff.... #vamoqvamo (sic) - escreveu Erick Silva no Instagram.
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Mais tarde, após notar a repercussão de seu post, Erick tratou de acalmar seus fãs e dizer que a dor não era nada grave.
- O gelo é para recuperar, não foi nada muito grave, quero sair logo na "mão" - publicou o lutador.
Erick Silva vem de derrota para Jon Fitch no UFC Rio III, em outubro do ano passado. Na carreira, o lutador brasileiro tem 14 vitórias e três derrotas, além de um "No Contest" (luta sem resultado).

Edson Barboza recebe prêmio de nocaute do ano no 'Oscar do MMA'

Rafael Cordeiro é eleito o melhor treinador e 'Cesar Gracie Jiu-Jitsu' leva como melhor academia. Jon Jones e Ronda Rousey também são premiados

Por SporTV.com Las Vegas

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O Brasil foi premiado três vezes no World MMA Awards, o "Oscar do MMA", promovido pela revista Fighters Only, na noite desta sexta-feira, em Las Vegas. O lutador Edson Barboza ficou com o trófeu de melhor nocaute do ano, na vitória sobre Terry Etim no UFC Rio II (confira o vídeo ao lado). Rafael Cordeiro, que fez parte da equipe de Wanderlei Silva no TUF Brasil, foi nomeado o melhor treinador. Já na categoria de "Melhor Academia do ano", o prêmio foi para a Cesar Gracie Jiu-Jitsu, do brasileiro César Gracie, técnico de nomes como os irmãos Nick e Nate Diaz, Gilbert Melendez e Jake Shields. A maior premiação do evento, no entanto, foi para o americano Jon Jones, que foi eleito o lutador do ano pela segunda vez consecutiva.
Rodrigo Minotauro também esteve envolvido em dois prêmios. Porém, de forma ruim. O americano Frank Mir levou dois troféus para casa por conta da vitória sobre o brasileiro no UFC 140: "Melhor finalização do ano" e "Melhor reviravolta do ano". Na oportunidade, Mir acabou quebrando o braço de Minotauro com uma chave de braço.
Duas musas também foram lembradas. Ronda Rousey, que assinou com o UFC em 2012, ficou com o prêmio de lutadora do ano. Já na disputa entre as ring girls, Brittney Palmer levou a melhor e ficou com o troféu.

Jon Jones e Ronda Rousey mostram seus prêmios no World MMA Awards (Foto: Getty Images)

Confira todos os premiados da noite:
Lutador do ano
Jon Jones
Lutadora do ano
Ronda Rousey
Revelação do ano
Chris Weidman
Melhor lutador internacional do ano
Michael Bisping
Luta do ano
Jamie Varner x Joe Lauzon (UFC: Shogun x Vera)
Nocaute do ano
Edson Barboza (sobre Terry Etim no UFC Rio II)
Finalização do ano
Frank Mir (sobre Rodrigo Minotauro no UFC 140)
Reviravolta do ano
Frank Mir (sobre Rodrigo Minotauro no UFC 140)
Treinador do ano
Rafael Cordeiro
Academia do ano
Cesar Gracie Jiu-Jitsu
Árbitro do ano
Herb Dean
Ring Girl do ano
Brittney Palmer
Homem de Negócios do ano
Dana White
Personalidade do ano
Joe Rogan
Melhor Marca – Casual
Bad Boy
Melhor Marca – Técnico
Clinch Gear
Melhor Equipamento Técnico
Pretorian
Melhor Organização
UFC
Mídia do ano
Sherdog.com
Jornalista do ano
Ariel Helwani (MMA Fighting/Fuel TV)

BJ Penn insinua aposentadoria ao anunciar fim do contrato com o UFC

Ex-campeão dos pesos-meio-médios e dos pesos-leves, havaiano já havia anunciado fim da carreira em 2011, mas voltou ao octógono no final de 2012

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Lenda viva do MMA e um de apenas dois lutadores a conquistarem cinturões do UFC em duas categorias diferentes, o lutador americano BJ Penn insinuou na noite de sexta-feira que está se aposentando do esporte. O ex-campeão dos pesos-leves e pesos-meio-médios anunciou, numa troca de mensagens com seus seguidores no Twitter, que seu contrato com o Ultimate terminou.
- Estou feliz em ter terminado meu contrato de oito lutas com o UFC - escreveu Penn, em resposta a um seguidor que perguntava se ele tinha planos de lutar em 2013.

BJ Penn (Foto: Getty Images)

Em outras mensagens, porém, o havaiano deixou em aberto a possibilidade de tentar reconquistar o cinturão peso-leve da organização. Mas com ressalvas:
- Teria que valer muito a pena, o UFC é trabalho duro - afirmou. Ele também disse que espera continuar fazendo aparições promocionais pela companhia.
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BJ Penn foi derrotado por Rory MacDonald em seu
último combate (Foto: Getty Images )

BJ Penn já lutou fora do UFC, logo após conquistar o cinturão peso-meio-médio, em 2004, e anunciou sua aposentadoria logo após sua derrota para Nick Diaz em outubro de 2011, no UFC 137, mas, desta vez, parece mesmo estar "pendurando as luvas" de vez. Nomeado Jay Dee Penn e apelidado de "Baby Jay", o lutador conquistou a faixa-preta do jiu-jítsu em apenas três anos e foi o primeiro campeão mundial faixa-preta não-brasileiro e nascido nos EUA, em 2000.
Penn começou a carreira no MMA já no Ultimate, com uma vitória por nocaute sobre Joey Gilbert no UFC 31, em 2001. Ele disputou o cinturão dos pesos-leves duas vezes, com uma derrota para Jens Pulver e um empate contra Caol Uno, antes de subir de peso e conquistar o título peso-meio-médio contra Matt Hughes, que fazia sua sexta defesa de cinturão consecutiva, numa das maiores zebras da história do UFC. Citando uma falta de desafios para ele na organização, o havaiano deixou a companhia e rumou para o Japão, onde assinou com o K-1 e enfrentou Duane Ludwig e Lyoto Machida. No interim, venceu Rodrigo Gracie e Renzo Gracie.
O lutador voltou em definitivo para o UFC em 2006 e, após derrotas para Georges St-Pierre e Matt Hughes, desceu de novo para o peso-leve. BJ Penn dominou a categoria entre 2007 e 2009, com cinco vitórias. Ao bater Joe Stevenson no UFC 80, em janeiro de 2008, tornou-se o segundo lutador da história a conquistar títulos do Ultimate em divisões diferentes - o primeiro foi Randy Couture, campeão peso-pesado em 1997 e peso-meio-pesado em 2003. O havaiano fez três defesas de cinturão bem sucedidas, mas perdeu o título em 2010 para o americano Frankie Edgar e, após ser derrotado numa revanche imediata, subiu para os meio-médios. Penn venceu o "tira-teima" contra Hughes, mas, posteriormente, empatou com Jon Fitch e perdeu consecutivamente para Nick Diaz e Rory MacDonald. No total, ele tem 16 vitórias, nove derrotas e dois empates, e participou de 11 combates valendo títulos do UFC, sendo cinco vitórias, cinco derrotas e um empate.

Strikeforce encerra atividades com disputa de cinturão e de vagas no UFC

Evento teve ascensão meteórica entre 2006 e 2010 e produziu grandes momentos do MMA antes de ser comprado pela dona do UFC em 2011

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Neste sábado, chega ao fim a história da última organização a rivalizar com o UFC em termos de popularidade nos EUA: o Strikeforce realiza seu último evento em Oklahoma City, a partir de 22h (horário de Brasília). A franquia, que teve ascensão meteórica entre 2006 e 2010, acabou absorvida pela Zuffa, empresa detentora do Ultimate, em 2011 e, após o fim de seu contrato de transmissão com o canal de TV a cabo Showtime, fecha as portas com um card de 11 lutas, com a promessa de vagas no UFC para os vencedores.

Nate Marquardt e Tarec Saffiedine se encaram na pesagem do Strikeforce (Foto: Esther Lin/Showtime)

No evento final, as grandes atrações são a disputa do cinturão peso-meio-médio, entre o atual campeão e ex-UFC, Nate Marquardt, e o desafiante Tarec Saffiedine, e a luta entre o campeão do GP dos pesos-pesados, Daniel Cormier, e o holandês Dion Staring. Quatro brasileiros se apresentam no torneio: o peso-médio Ronaldo Jacaré, que luta em peso combinado contra Ed Herman; o peso-médio Roger Gracie, que enfrenta o americano Anthony Smith; e os pesos-leves Jorge Gurgel e Adriano Martins, que se enfrentam logo na segunda luta do card.
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O Strikeforce começou como uma promoção de eventos de kickboxing nos anos 1990, antes de migrar para o marcado do MMA em 2006, quando o estado da Califórnia passou a sancionar lutas profissionais da modalidade. A companhia promoveu o primeiro evento de MMA regulamentado no estado em março de 2006, em San Jose, e 18.265 pessoas lotaram o HP Pavillion para ver o card, marcando o recorde de público no esporte nos EUA na época. Frank Shamrock, ex-campeão do UFC e WEC, derrotou o brasileiro César Gracie por nocaute na luta principal.
A partir daí, o Strikeforce cresceu rapidamente. O segundo evento teve como destaque o combate entre Vitor Belfort e Alistair Overeem. Em 2008, a companhia passou a promover torneios fora da Califórnia e adquiriu os direitos da falida organização ProElite, incluindo os contratos de lutadores como Nick Diaz, Jake Shields, Robbie Lawler e Gina Carano. Pouco depois, veio o acordo para transmissão dos eventos no canal de TV a cabo Showtime e no canal de TV aberta CBS.

Fabricio Werdum finalizou Fedor Emelianenko no
Strikeforce (Foto: Esther Lin/Strikeforce)

Em 2009, o Strikeforce rompeu mais barreiras, com o primeiro evento principal destacando MMA feminino, quando a brasileira Cris Cyborg derrotou Gina Carano pelo título dos pesos-penas. Também naquele ano, a companhia obteve um acordo com a M-1 Global para que o russo Fedor Emelianenko, considerado na época o melhor lutador peso-por-peso do mundo e uma obsessão do presidente do UFC, Dana White, lutasse pela organização. A primeira luta de Fedor no torneio foi transmitida em TV aberta e obteve 5,5 milhões de telespectadores. Foi no Strikeforce, também, que o peso-pesado russo sofreu sua primeira derrota em 10 anos, para o brasileiro Fabricio Werdum, em junho de 2010.
Werdum não foi o único brasileiro a experimentar sucesso no Strikeforce. Antônio Pezão também venceu Emelianenko em seguida, na abertura do GP dos pesos-pesados da companhia. Jacaré foi campeão peso-médio, Rafael Feijão e Renato Babalu foram campeões no peso-meio-pesado, e Jorge Santiago venceu um torneio peso-médio pela organização em 2007. Cris Cyborg reinou como campeã peso-pena feminino entre 2009 e 2011, mas perdeu o cinturão ao testar positivo para estanozolol após uma luta em em dezembro de 2011.
Porém, em 2011, sócios do Strikeforce colocaram a companhia à venda, e a Zuffa LLC, grupo que detém os direitos do UFC, anunciou sua compra em março daquele ano. Em pouco tempo, quatro dos principais campeões do evento - Jake Shields, Nick Diaz, Dan Henderson e Alistair Overeem - migraram para o Ultimate, e logo começaram os boatos de que o Strikeforce estava com os dias contados. Dana White jurou que manteria a franquia em atividade, e a renovação do contrato com a Showtime preservou o torneio ativo por mais um ano.
Entretanto, o descontinuamento da divisão peso-pesado enfraqueceu o evento, e seguidas lesões aos principais astros da companhia resultaram em dois cards cancelados no segundo semestre de 2012. O anúncio em outubro passado de que Ronda Rousey, campeã peso-galo do Strikeforce, faria a transição para o UFC, foi seguido da confirmação de que o evento deste sábado seria o último da franquia.
Confira o card completo do Strikeforce: Marquardt x Saffiedine:
Strikeforce: Marquardt x Saffiedine
12 de janeiro de 2013, em Oklahoma City (EUA)
CARD PRINCIPAL
Nate Marquardt x Tarec Saffiedine
Daniel Cormier x Dion Staring
Josh Barnett x Nandor Guelmino
Gegard Mousasi x Mike Kyle
Ronaldo Jacaré x Ed Herman
CARD PRELIMINAR
K.J. Noons x Ryan Couture
Tim Kennedy x Trevor Smith
Pat Healy x Kurt Holobaugh
Roger Gracie x Anthony Smith
Jorge Gurgel x Adriano Martins
Estevan Payan x Mike Bravo

Lombard dispara contra Toquinho: 'Ele é uma vergonha para o esporte'

Cubano não perdoa rival brasileiro após exame antidoping apontar níveis elevados de testosterona: 'Ele é um trapaceiro, o que mais posso dizer?'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Hector Lombard (dir) na luta contra Toquinho na
Austrália (Foto: Getty Images)

O cubano Hector Lombard não quis saber das justificativas do brasileiro Rousimar Toquinho sobre seu nível de testosterona acima do normal em exame antidoping após a luta entre os dois. O ex-campeão peso-médio do Bellator e atual atleta do UFC atacou o lutador mineiro em entrevista a um podcast sobre MMA e lembrou das declarações do rival de que quebraria sua perna com uma de suas chaves de joelho e calcanhar.
- Eu nunca tive respeito por ele desde o começo. Como posso respeitar um cara que quebra as pernas das pessoas intencionalmente? Não posso respeitar esse cara. Acho que ele é uma vergonha para o esporte. O esporte precisa se limpar de pessoas como ele. Acho que ele devia lutar com pessoas na rua, ou algo assim. Este é um esporte profissional, onde você precisa ter disciplina e ser profissional. Caras como ele são ruins para o UFC, são ruins para o esporte. Ele devia ter vergonha - disse Lombard em entrevista ao podcast "Getting Lucky with Robert Curtis".
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Hector Lombard e Rousimar "Toquinho" Palhares se enfrentaram no UFC: Sotiropoulos x Pearson, em 14 de dezembro, em Gold Coast, Austrália. O cubano precisou de apenas 3m38s para nocautear o brasileiro, que fraturou o pé na luta e recebeu seis meses de suspensão médica. Na última quinta-feira, o UFC divulgou que Toquinho havia sido pego no exame antidoping com níveis de testosterona acima do normal e, por isso, foi suspenso por nove meses.
- Minha resposta é que ele precisa ser uma pessoa melhor por dentro, sabe? Acho que esse cara, algo de muito errado aconteceu com ele, sabe? Ele precisa ser uma pessoa melhor, por dentro e por fora. Eu digo coisas sobre ele porque ele fez um comentário que iria quebrar minha perna mesmo se eu batesse (em desistência) ou não. Não sei o que há de errado com aquele cara. E agora sei o que aconteceu com ele. Ele é um trapaceiro. O que mais posso dizer? - declarou Lombard.

Ronny Markes perde 20kg para lutar no UFC São Paulo e quer se firmar

Peso-médio brasileiro engordou após sofrer lesão na mão e ficar sem lutar por quase um ano, mas se diz preparado e promete levantar a torcida

Por Ana Hissa Rio de Janeiro

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Ronny Markes treina com roupa de plástico por
baixo do quimono (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)

Para se apresentar no UFC São Paulo, no próximo sábado, o potiguar Ronny Markes terá de bater 84,4kg, limite para lutas que não valem o cinturão no peso-médio. Para chegar nessa marca, o lutador da equipe Kimura Nova União teve de sofrer. Em sua estreia na categoria, com um triunfo sobre Aaron Simpson em fevereiro de 2012, Markes fraturou a mão e passou o resto do ano sem lutar. Durante o período de inatividade, ganhou peso e ficou 20kg acima do limite da divisão.
Às vésperas do combate com o americano Andrew Craig no Ibirapuera, o brasileiro já se encontra em situação mais confortável, com mais da metade do peso excedente já cortado. Entretanto, ainda está treinando com roupa de plástico para suar os últimos quilos indesejados.
- Faltam sete quilos para perder. Saí de 104kg depois da minha lesão na mão, que quebrou na última luta, e fiquei três meses sem treinar. Agora é a pior fase do treinamento, mas estou me sentindo muito bem - garantiu o atleta.
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Ronny Markes posa com seu companheiro de treino Yan Cabral (Foto: Ana Hissa/SporTV.com)

Um incentivo maior para perder o peso extra foi a luta no Brasil, que o "Bebezão", como é chamado por seus companheiros de equipe, pediu repetidamente durante o ano passado.
- Lutar no Brasil é especial, sempre tive esse sonho de lutar no UFC em casa. Vou colocar uma música que vai levantar a arena, mas é surpresa! - fez mistério Markes.
O foco do atleta potiguar é colocar seu nome entre os principais da categoria peso-médio. Uma vitória sobre Craig, invicto em oito lutas, certamente o ajudará a conseguir esse objetivo. Markes jura estar se preparando de acordo com o tamanho do desafio.
- A preparação foi muito boa e estou preparado para todas as situações. Ele é um cara muito bom em pé, e que derruba bem e tem boas quedas, mas tenho parceiros de treino à altura. Nessa luta, eu vou para firmar de vez meu nome dentro da categoria - afirmou.
Confira o card completo do UFC São Paulo:
UFC São Paulo
19 de janeiro de 2013, em São Paulo (SP)
CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Michael Bisping
Daniel Sarafian x CB Dollaway
Gabriel Napão x Ben Rothwell
Thiago Tavares x Khabib Nurmagomedov
CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Miltinho Vieira
Ronny Markes x Andrew Craig
Diego Nunes x Nik Lentz
Edson Barboza x Lucas "Mineiro" Martins
Iuri Marajó x Pedro Nobre
Ildemar Marajó x Wagner Caldeirão
C.J. Keith x Francisco Massaranduba

Piloto tem traumatismo craniano e passa por operação de emergência

Estado de Henrique Balestrini, o 'Zóio', é considerado grave pela equipe médica após queda no treino para a Copa Brasil de Motocross Freestyle

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O estado de saúde do piloto brasileiro Henrique Balestrini, o "Zóio", é considerado bastante grave. Segundo o médico Ruy Monteiro, que faz parte da equipe médica que cuida do atleta, ele passou por uma operação de emergência no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. Zóio sofreu traumatismo craniano e está com uma complicação grave no pulmão, que gera problema na função respiratória. Além disso, ele teve duas fraturas cervicais após sofrer grave acidente durante o aquecimento para o treino da Copa Brasil de Motocross Freestyle, na manhã deste sábado, no Rio de Janeiro (veja as imagens no vídeo acima).
Segundo o Dr. Ruy Monteiro, as próximas 48 horas vão ser decisivas. Henrique Zóio está internado em terapia intensiva. A maior preocupação da equipe médica é a função respiratória por causa da contusão pulmonar.
- O estado dele é grave. No momento, está sedado e em observação. Nossa maior preocupação é o problema que ele teve na função respiratória em virtude de uma grave complicação no pulmão. Porém, ele está sendo monitorado. As próximas 48 horas vão ser críticas, vai depender da reação do paciente - disse o médico Ruy Monteiro.
Henrique Balestrini perdeu o eixo durante uma manobra e caiu de lado na pista, batendo com a cabeça. Logo após a queda, recebeu o primeiro atendimento médico ainda no local e depois foi retirado de maca. O piloto foi levado para o hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio de Janeiro, mas chegou ao local inconsciente  e precisou ser entubado pela equipe médica.
Zóio estava treinando o backflip, uma das mais perigosas manobras do motocross. Ele pretendia estrear na competição neste domingo. Aos 20 anos, ele soma três anos de prática no esporte. O jovem piloto foi apadrinhado por Joaninha, um dos principais nomes da modalidade, que o viu andando de bicicross em Sinop, cidade natal de ambos.

Henrique Balestrin sofre acidente durante o aquecimento da Copa Brasil de Motocross Freestyle (Foto: Reprodução)

No ano passado, Zóia teve uma bela atuação no Copa Brasil, que foi realizada na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Assista ao vídeo da apresentação.
A final da Copa Brasil de Motocross Freestyle será neste domingo pela manhã, na Hípica, no Rio de Janeiro. A TV Globo transmite ao vivo dentro do Esporte Espetacular.

Ídolo 'desconhecido', Joaninha busca o hepta da Copa Brasil de Motocross

Principal nome brasileiro do FMX, mato-grossense de 32 anos é o favorito para conquistar o título neste domingo e manter o reinado na competição

Por GLOBOESPORTE.COM * Rio de Janeiro

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Duas vidas em uma só. Em cima da moto, aplausos e reconhecimento. Fora dela, calma e tranquilidade. A rotina de Gilmar Flores, o Joaninha, varia de acordo com o dia, o evento e o traje que utiliza. Campeão de todas as edições da Copa Brasil de Motocross Freestyle, o piloto de 32 anos é um dos destaques da sétima edição da competição, que acontece neste domingo, no Rio de Janeiro. A disputa será transmitida ao vivo no Verão Espetacular, que faz parte do Esporte Espetacular.

Joaninha tenta manter reinado invencível na Copa Brasil de Motocross (Foto: Fernando Soutello/AGIF)

Astro de um esporte em que o rosto das estrelas é escondido pelo capacete, Gilmar é o maior nome brasileiro do FMX na atualidade. Nascido no Mato Grosso do Sul, ganhou o apelido de "Joaninha" pela estatura na época em que trabalhava na oficina do mecânico Kleber "Besouro". Ídolo da região, o atleta fala com brilho nos olhos de sua vida na cidade de Sinop, que fica a cerca de 500km da capital Cuiabá.
- Lá a gente é bem conhecido, principalmente pela criançada. Por onde andamos, sempre somos reconhecidos. Aqui no Rio já é um pouco diferente. Quem conhece é quem vem assistir ao evento e quem já acompanha o esporte. Na rua, a gente consegue andar com tranquilidade. De vez em quando aparece um ou outro que sabe quem nós somos, mas é raro - revelou.
Sem o contato visual com o público por conta do capacete, o reconhecimento vem de seu desempenho nos saltos e nas suas manobras radicais. Cheio de títulos no currículo, o piloto escreveu seu nome na história ao ser o primeiro brasileiro a realizar o backflip (mortal para trás). Após, 2700km de viagem da terra onde nasceu para o Rio de Janeiro, Joaninha admite que cada ano que passa, o desafio e a responsabilidade só aumentam.

Joaninha conversa com os adversários na Hípica,
que recebe o torneio (Foto: Fernando Soutello/AGIF)

- Hoje é mais complicado se manter campeão. É preciso ter a consciência de sempre continuar treinando, que é o mais difícil hoje em dia. Por causa dos projetos da equipe que sempre costumo administrar junto com o pessoal, as vezes falta tempo.
O mato-grossense, dono de sua própria equipe de FMX, desembarcou na capital carioca ao lado de mais três pilotos de seu grupo. Assustado com o trânsito da cidade, Joaninha aos poucos foi se soltando e se mostrando à vontade, apesar da chuva fina que caía sobre a Sociedade Hípica Brasileira, local de disputa desta edição da Copa Brasil. Tímido, o multicampeão admitiu que preferia que a competição fosse realizada na praia, com o calor do público, como no ano passado, quando foi hexacampeão.
- O vento na praia atrapalha, realmente. Porém, nas finais, nunca chegou a ser um problema. O bom da praia é que tem muita gente vendo, da areia, do calçadão. Eu prefiro.
*Leandro Garrido, estagiário, sob supervisão de Eduardo Orgler

Acabou o amor: Love se despede do grupo e não joga mais pelo Fla

Atacante avisa a jogadores rubro-negros que acertou retorno ao CSKA

Por Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

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Vagner Love: fora do Fla, de volta ao CSKA
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

No dia em que abriu os braços para receber e apresentar o volante Elias, o Flamengo estendeu as mãos para cumprimentar e dar adeus ao principal expoente do time na última temporada: Vagner Love. Neste sábado, o atacante avisou aos companheiros que acertou o retorno ao CSKA, da Rússia.
Na despedida, no saguão do hotel Windsor, na Barra da Tijuca, o jogador aparentou desconforto com a situação. Ele comentou que não desejava sair do Flamengo daquela forma, mas que depois do que ouviu em uma reunião com a diretoria não teve outra escolha. Ele seguiu com a delegação para o Ninho do Urubu e nem participou do treinamento da tarde, apenas se despediu dos companheiros. Procurados pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM, o diretor de futebol Paulo Pelaipe e o vice de futebol Wallim Vasconcellos não atenderam os telefones.
Apenas pequenos detalhes burocráticos impedem o anúncio oficial da transferência e o fim da segunda passagem do Artilheiro do Amor no clube do coração. Desta vez, ele disputou 52 jogos e marcou 24 gols.
Somando os seis meses em que esteve no clube em 2010, Love disputou 81 partidas e marcou 47 vezes (média de 0,58 gol/jogo). Ele não conquistou título algum no clube de coração.