Ídolo 'desconhecido', Joaninha busca o hepta da Copa Brasil de Motocross
Principal nome brasileiro do FMX, mato-grossense de 32 anos é o favorito para conquistar o título neste domingo e manter o reinado na competição
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Duas vidas em uma só. Em cima da moto, aplausos e reconhecimento. Fora
dela, calma e tranquilidade. A rotina de Gilmar Flores, o Joaninha,
varia de acordo com o dia, o evento e o traje que utiliza. Campeão de
todas as edições da Copa Brasil de Motocross Freestyle, o piloto de 32
anos é um dos destaques da sétima edição da competição, que acontece
neste domingo, no Rio de Janeiro. A disputa será transmitida ao vivo no
Verão Espetacular, que faz parte do Esporte Espetacular.
Joaninha tenta manter reinado invencível na Copa Brasil de Motocross (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
Astro de um esporte em que o rosto das estrelas é escondido pelo
capacete, Gilmar é o maior nome brasileiro do FMX na atualidade. Nascido
no Mato Grosso do Sul, ganhou o apelido de "Joaninha" pela estatura na
época em que trabalhava na oficina do mecânico Kleber "Besouro". Ídolo
da região, o atleta fala com brilho nos olhos de sua vida na cidade de
Sinop, que fica a cerca de 500km da capital Cuiabá.
- Lá a gente é bem conhecido, principalmente pela criançada. Por onde andamos, sempre somos reconhecidos. Aqui no Rio já é um pouco diferente. Quem conhece é quem vem assistir ao evento e quem já acompanha o esporte. Na rua, a gente consegue andar com tranquilidade. De vez em quando aparece um ou outro que sabe quem nós somos, mas é raro - revelou.
Sem o contato visual com o público por conta do capacete, o reconhecimento vem de seu desempenho nos saltos e nas suas manobras radicais. Cheio de títulos no currículo, o piloto escreveu seu nome na história ao ser o primeiro brasileiro a realizar o backflip (mortal para trás). Após, 2700km de viagem da terra onde nasceu para o Rio de Janeiro, Joaninha admite que cada ano que passa, o desafio e a responsabilidade só aumentam.
Joaninha conversa com os adversários na Hípica,
que recebe o torneio (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
- Hoje é mais complicado se manter campeão. É preciso ter a consciência
de sempre continuar treinando, que é o mais difícil hoje em dia. Por
causa dos projetos da equipe que sempre costumo administrar junto com o
pessoal, as vezes falta tempo.
O mato-grossense, dono de sua própria equipe de FMX, desembarcou na capital carioca ao lado de mais três pilotos de seu grupo. Assustado com o trânsito da cidade, Joaninha aos poucos foi se soltando e se mostrando à vontade, apesar da chuva fina que caía sobre a Sociedade Hípica Brasileira, local de disputa desta edição da Copa Brasil. Tímido, o multicampeão admitiu que preferia que a competição fosse realizada na praia, com o calor do público, como no ano passado, quando foi hexacampeão.
- O vento na praia atrapalha, realmente. Porém, nas finais, nunca chegou a ser um problema. O bom da praia é que tem muita gente vendo, da areia, do calçadão. Eu prefiro.
*Leandro Garrido, estagiário, sob supervisão de Eduardo Orgler
- Lá a gente é bem conhecido, principalmente pela criançada. Por onde andamos, sempre somos reconhecidos. Aqui no Rio já é um pouco diferente. Quem conhece é quem vem assistir ao evento e quem já acompanha o esporte. Na rua, a gente consegue andar com tranquilidade. De vez em quando aparece um ou outro que sabe quem nós somos, mas é raro - revelou.
Sem o contato visual com o público por conta do capacete, o reconhecimento vem de seu desempenho nos saltos e nas suas manobras radicais. Cheio de títulos no currículo, o piloto escreveu seu nome na história ao ser o primeiro brasileiro a realizar o backflip (mortal para trás). Após, 2700km de viagem da terra onde nasceu para o Rio de Janeiro, Joaninha admite que cada ano que passa, o desafio e a responsabilidade só aumentam.
que recebe o torneio (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
O mato-grossense, dono de sua própria equipe de FMX, desembarcou na capital carioca ao lado de mais três pilotos de seu grupo. Assustado com o trânsito da cidade, Joaninha aos poucos foi se soltando e se mostrando à vontade, apesar da chuva fina que caía sobre a Sociedade Hípica Brasileira, local de disputa desta edição da Copa Brasil. Tímido, o multicampeão admitiu que preferia que a competição fosse realizada na praia, com o calor do público, como no ano passado, quando foi hexacampeão.
- O vento na praia atrapalha, realmente. Porém, nas finais, nunca chegou a ser um problema. O bom da praia é que tem muita gente vendo, da areia, do calçadão. Eu prefiro.
*Leandro Garrido, estagiário, sob supervisão de Eduardo Orgler
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