segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Rei do Acesso', Roy revela o método: 'Sou pai, irmão, psicólogo, tudo'

Técnico leva Madureira à Série C, com trabalho baseado em conquista da confiança dos atletas e planejamento detalhado de orçamento

Roy MadureiraRoy já levou cinco times a divisões superiores
(Foto: Divulgação / Fair Play Assessoria)
A noite de Roy é sempre tranquila. Calmo, não costuma perder o sono. Porém, a madrugada de sábado foi diferente. Horas antes do jogo que poderia entrar para a história do Madureira, o técnico não conseguia deitar a cabeça no travesseiro. Estava a um passo de levar o Tricolor da Baixada à Série C do Campeonato Brasileiro. O feito – alcançado com louvor, com uma goleada por 6 a 2 sobre o Operário-PR – era inédito para o clube, mas, para ele, apenas mais uma linha no histórico de conquistas, que o levaram a ser chamado de “Rei dos Acessos”.
- Não me vejo assim, mas os números comprovam isso. Então, a gente tem que acreditar, não é? (risos).
A trajetória de Roy neste reinado começa em 2002, quando levou o Casemiro de Abreu à Série B do Campeonato Carioca. A conquista do título foi especial para o ex-jogador, que estreava na função de técnico.
- Foi meu primeiro trabalho como treinador profissional. E a campanha foi de dez vitórias em dez jogos. Vencemos invictos. Ali, pude ver que estava no caminho certo. Foi uma questão de afirmação para mim, mesmo não sendo um título de tanta expressão.
Desde então, Roy levou Resende (vice-campeão da Taça Guanabara 2009), Bangu e Cabofriense à Série A do Carioca. Esse último em 2010, mesmo ano que dividiu suas atenções também como técnico do Madureira. Segredo para um caminho mais curto ao acesso?
- Fazer o atleta acreditar nele mesmo. Quando o jogador está em times considerados de menor expressão, ele tende a se sentir inferior. Então, a gente tem que transformar a mente e o coração dele. Dizer que, às vezes, é só uma questão de não ter tido a oportunidade certa. Há ocasiões que a gente até sabe que o cara não teria chances em um time de ponta, mas, mesmo assim, temos que fazê-lo acreditar. É uma questão de sermos uma família. Sou pai, irmão, psicólogo, tudo.
Planejamento orçamentário também faz parte da receita de sucesso
Roy MadureiraPresidente do Madureira contratou Roy por conhecer
seu perfil (Foto: Divulgação / Fair Play Assessoria)
O perfil mais humano do técnico pôde ser visto novamente neste sábado. Roy conta que teve a ideia de escrever a letra de uma música evangélica em um cartaz na preleção e isso foi tema de sua conversa com os jogadores antes da partida decisiva. O Madureira já havia vencido o Operário-PR por 4 a 2 no primeiro jogo das quartas de final e poderia perder por até dois gols de diferença, mas nem precisou usar a vantagem. O placar de 6 a 2 garantiu a vaga na Série C do Brasileirão 2011.
- Esse acesso foi especial, porque foi em um nível nacional. Eu estava muito ansioso, só fui dormir às 2h da madrugada. Aí, pensei no tema da preleção. No vestiário, fizemos um esboço da letra da música, que diz que é preciso acreditar sempre. Nada cai do céu, tem que trabalhar, mas ter fé ajuda também.
O pensamento positivo de Roy começou muito antes das quartas de final. Quando foi contratado pelo Madureira, 13 dias antes do início da Série D do Brasileirão, tinha que dividir seu elenco com o Cabofriense, time que também treinava e que disputava a segunda divisão do Carioca. Mas a experiência em outras equipes de menor expressão já o deixava mais tranquilo.
- O segredo de conseguir o acesso é o trabalho forte. Lidamos com uma situação em cima do vermelho quase o tempo todo. Tem que saber planejar direito também, senão cai do cavalo.
Foi exatamente o perfil experiente e ciente dos problemas que são encontrados nas divisões de acesso que levou Roy ao Madureira, assim como ao Resende, ao Bangu...
- Desde 2004, a minha fama se espalhou pelo Rio de Janeiro. Quando sou contratado, os dirigentes me dizem que é exatamente por isso, por eu ser um profissional que é bom dentro de campo, mas também sabe conduzir muito bem o grupo.
O resultado de sábado levou o Madureira às semifinais da Série D do Brasileirão. Seu adversário por uma vaga na decisão será o América-AM. Na outra disputa da penúltima fase, Araguaína-TO e Guarany-CE se enfrentam. Os quatro times já garantiram o acesso à Série C de 2011.

Conmebol volta atrás, e G-3 do Brasileirão passa a ser outra vez G-4 Pedido da CBF é atendido, e quarto lugar do Campeonato Brasileiro volta a valer uma vaga na Libertadores


A Conmebol resolveu em reunião nesta segunda-feira devolver uma vaga brasileira na Taça Libertadores. Com isso, o quarto colocado do Brasileirão passa novamente a ter direito a uma lugar na principal competição do continente. A decisão foi tomada depois que a CBF reclamou a perda de um posto no torneio e teve a requisição avaliada nesta segunda.

O imbróglio começou quando a Conmebol anunciou, há cerca de um mês, que o país do campeão da Libertadores teria uma vaga a menos na edição seguinte, por conta de o próprio campeão ser o ocupante deste posto. O que estava previamente acordado é que o país do vencedor da Copa Sul-Americana teria uma vaga a menos (dada a este campeão).

Confira a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro

Como o Internacional é o atual detentor do título da Libertadores, o Brasil perderia uma de suas vagas, mais especificamente a do quarto colocado do campeonato nacional. Mesmo com a decisão desta segunda, a hipótese de o G-4 voltar a virar G-3 ainda existe. Para isto, basta que algum clube brasileiro seja campeão da Copa Sul-Americana (Palmeiras, Atlético-MG, Goiás e Avaí seguem vivos na disputa).

Se o Brasileirão terminasse hoje, o Atlético-PR, sexto colocado (46 pontos), seria o último classificado tupiniquim para a Libertadores 2011. Isto ocorre porque Santos (quarto) e Internacional (quinto) já têm suas vagas garantidas por serem, respectivamente, campeões da Copa do Brasil e da Libertadores 2010. Os outros três classificados seriam Cruzeiro, Fluminense e Corinthians (no momento, os três primeiros do Brasileirão).

O retorno da quarta vaga vai esquentar ainda mais a reta final do Brasileiro. A oito rodadas do fim, seis clubes estão separados por cinco pontos e têm condições de brigar. São eles: Atlético-PR (46), Grêmio (46), Botafogo (45), São Paulo (44), Palmeiras (44) e Vasco (41)

Após goleada na estreia, Wilde e Ciço esperam alegrar a torcida novamente

Jogadores falam da expectativa para jogo contra Costa Rica, pelo Grand Prix

Wilde, jogador da Seleção Brasileira de futsalPivô Wilde espera bom resultado na partida contra
Costa Rica, no Grand Prix (Foto: Beto Costa / CBFS)
Jogadores importantes dentro do esquema tático da Seleção Brasileira de futsal, o pivô Wilde e o fixo Ciço estão confirmados para o duelo com a Costa Rica, nesta segunda-feira, pelo Grand Prix. Os jogadores tiveram boa atuação na estreia diante da República Tcheca e esperam fazer a alegria da torcida verde-amarela mais uma vez. A partida terá transmissão ao vivo do SporTV.
- A expectativa é boa e a Seleção Brasileira tem que melhorar a cada partida para poder chegar bem na fase final do torneio. A Costa Rica vai fazer de tudo para anularo nosso jogo, mas temos muita qualidade para conseguir mais três pontos - afirmou Wilde.
O fixo Ciço destacou que Brasil ainda vai crescer na competição com o passar dos jogos e acredita que a equipe terá dificuldades contra os costarriquenhos.
- O importante de tudo é estar concentrado e saber das dificuldades que vamos ter. As seleções que vêm jogar contra a gente entram em quadra mais soltas, pois sabem que o resultado normal é perder e atuam mais relaxadas, tentanto os dribles e jogadas diferentes. Mas estamos acostumados com isso.
O jogador também falou da importância de fazer parte do grupo brasileiro que busca o hexa do Grand Prix.
- É um desafio gostoso, pois se trata de uma mini-Copa do Mundo, com grandes seleções em ação. Também vai ser importante para saber o nível em que estamos atuando. Conquistando o título, o grupo que está aqui, que vem se renovando, vai ganhar ainda mais moral - ressaltou Ciço.

Após duas etapas, Edgardo Simon lidera a Volta Ciclística de São Paulo

Argentino, que defende a equipe de Pindamonhangaba, venceu a primeira etapa e ficou em quarto lugar no segundo trecho, entre Marília e Bauru

  Emocionante do início ao fim. Assim foram as duas etapas disputadas até agora pela sétima Volta Ciclística de São Paulo. Neste domingo, o uruguaio Hector Aguilar venceu o percurso entre Marília e Bauru, com o tempo de 2h23m59s. Em seguida, veio Roberto Pinheiro, também da equipe de Pindamonhangaba. Com o chileno Gonzalo Miranda ficando em terceiro. Porém, na classificação geral, melhor para o argentino Edgardo Simon, que chegou em quarto, mas havia vencido a primeira etapa (Presidente Prudente a Assis). Gonzalo Miranda e Roberto Pinheiro aparecem, respectivamente, na segunda e terceira colocação geral.
A sétima Volta Ciclística de São Paulo é disputada por 168 ciclistas divididos em 21 equipes, sendo 14 do Brasil. Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Estados Unidos, Alemanha e Nova Zelândia brigam por quatro vagas nas Olimpíadas de Londres. A partir deste ano, a competição nacional conta pontos para o ranking das Américas Central, do Norte e do Sul.
Ao todo, os ciclistas passarão por 55 municípios de São Paulo, numa distância de 1.069km. A competição termina no próximo domingo, com chegada na capital paulista. O Brasil está em quinto lugar na disputa por equipes e tem até o ano que vem para beliscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2012.
 

Líderes tropeçam e briga pelo G3 esquenta

Cruzeiro perde para o Grêmio, enquanto Corinthians e Fluminesem somam apenas 1 ponto. Atlético-PR e São Paulo sonham com G3

Montagem de Gremio, Fluminense e Corinthians. 30ª rodada contou com clássico carioca, retorno de Ronaldo e derrota do Cruzeiro para o Grêmio (Foto: Montagem)
LANCEPRESS!
Publicada em 17/10/2010 às 23:07
Os cinco primeiros colocados do Brasileirão não tiveram grandes motivos para sorrir na 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com isso, viram a vantagem que tinham para os times do meio da tabela diminuir.

Um jogo que simboliza bem a situação entre essas equipes foi a vitória do Grêmio sobre o Cruzeiro, no Olímpico, por 2 a 1. Os três pontos conquistados pelo Tricolor levaram o time aos 46 pontos, quatro atrás do Corinthians, primeiro time do G3.

O Timão, no tão esperado retorno de Ronaldo, empatou com o Guarani em 0 a 0, no Brinco de Ouro, e perdeu mais uma chance de se aproximar do líder. E pior, viu Grêmio e Atlético-PR se aproximarem e ameaçarem sua posição dentro do G3.

O Furacão continua subindo na tabela. Desta vez, a vítima foi o Goiás, derrotado por 2 a 1, na Arena da Baixada.  Quem também se aproxima da ponta da tabela é o São Paulo. O Tricolor venceu o Santos em um clássico para lá emocionante por 4 a 3. O gol da vitória são-paulina só veio nos acréscimos, com Jean.

No outro clássico da rodada, Fluminense e Botafogo empataram em 0 a 0. O resultado não foi bom para o Tricolor, que perdeu a chance de voltar à liderança do campeonato. Já o Fogão segue na cola do G3, com 45 pontos.

O empate também não foi um bom resultado para o Palmeiras, que ficou no 1 a 1 com o Ceará, na Arena Barueri. O Verdão precisava desta vitória para sonhar com a vaga na Copa Libertadores.

Na briga contra o rebaixamento, quem comemorou foi o Atlético-GO, que conseguiu sair da zona da degola com a vitória sobre o Vasco, no Serra Dourada, por 2 a 0.

Quem entrou na zona maldita foi o Avaí, que perdeu para o Atlético-MG, por 2 a 0, na Arena do Jacaré. A vitória poderia ter tirado o Galo da zona de rebaixamento, isso, se o Vitória não tivesse vencido o lanterna Grêmio Prudente, que vê a Série B cada vez mais perto, por 2 a 0, no Barradão.

Quem também conseguiu um triunfo importante na briga contra o rebaixamento foi o Flamengo. O Mengão teve uma partida difícil contra o Internacional, no Engenhão, mas consegui golear o atual campeão da Libertadores por 3 a 0.

Fim da 30º rodada e tudo praticamente em aberto. As próximas oito rodadas prometem pegar fogo...

O Que é Corrida de aventura

Corridas de aventuras, ou competições multi esportivas, são competições que envolvem várias modalidades de esportes de aventura. em geral são realizadas em ambiente natural e têm como característica uma logística complexa, tanto na organização dos eventos como na formação e preparação das equipes de atletas. Por envolver muitas atividades esportivas, a quantidade de equipamentos utilizada pelos atletas é grande e a maioria é requerida obrigatóriamente pela organização da prova.
Não há um formato obrigatório, mas o mais utilizado é com equipes de dois a quatro atletas que precisam percorrer um trajeto marcado em mapas e cartas topográficas que são fornecidos pela organização do evento.
Modalidades mais comuns nas corridas de aventura
Trekking - Corrida ou caminhadas longas em trilhas ou estradas, vencendo desníveis topográficos.
Mountain Bike - Trecho percorrido em bicicleta.
Canoagem - Trechos de rios, mar ou lagos percorridos em canoas, caiaques ou balsas de rafting. Algumas vezes os atletas disputam a modalidade de bóia-cross ou aqua-ride, que é a descida de corredeiras montados em bóias de caminhão amarradas em formato de bote.
Atividades verticais - Desníveis verticais a serem transpostos utilizando-se de técnicas de escalada - tirolezas, ascenções ou rapéis.
Durante toda a corrida, ainda é necessário se utilizar de conhecimentos de orientação e navegação para poder passar pelos postos de controle, os PCs, marcados no mapa, tomando os caminhos mais curtos ou mais rápidos e registrando a passagem da equipe no local definido pela organização em ordem cronológica.
As competições podem ser classificadas de acordo com o tempo e distância total percorrida pelas equipes. As corridas podem ter de 40 a 400 km e durarem de algumas horas a vários dias e em muitas competições é somente a menor parte das equipes inscritas que consegue completar a prova