Com uma grande vitória diante do veterano Dan Henderson, no UFC Fight
Night Combate, em Goiânia, Vitor Belfort só quer saber do cinturão dos
pesos-médios agora. Após o presidente do UFC confirmar que o carioca irá
encarar o vencedor da revanche entre Chris Weidman e Anderson Silva, no
UFC 168, o lutador posou “encarando” o cinturão do evento.
“Estou
pronto para lutar e pegar meu terceiro cinturão na terceira categoria.
Ansioso para isso! E vocês? ”, escreveu no Twitter.
O lutador já
foi detentor do cinturão dos pesos-pesados e dos meio-pesados do UFC. Se
ganhasse nos médios juntaria três títulos em três categorias destintas.
Mas Belfort só conhecerá seu próximo adversário no dia 28 de dezembro,
quando acontecerá o duelo entre Weidman e Spider, em Las Vegas, nos
Estados Unidos. O chefão do UFC disse que sonha com uma revanche entre
Vitor e Anderson.
– Uma revanche entre Anderson Silva depende de
alguns fatores. Vitor precisava vencer Dan Henderson, e ele venceu.
Anderson Silva precisa vencer Chris Weidman dia 28 de dezembro. Se ele
vencer e voltar a ser o campeão, uma nova luta entre os dois
definitivamente não será uma má ideia. Eu sempre penso nessa luta –
falou Dana White. Belfort posa com fãs em cafeteria do Rio de Janeiro Foto: Reprodução / FacebookEncontro com fãs
Depois da luta em
Goiânia, Belfort permanecerá esta semana no Rio de Janeiro. E já no seu
retorno à cidade natal, o peso-médio recebeu o carinho de quatro fãs
pelas ruas da cidade.
"Acabei de encontrar com outras fãs isso não tem preço. Essas coisas master card nao compra", disse no Instagram.
Juninho admite que jogo contra Santos pode ter sido último da carreira
Meia sofre lesão com sete minutos e
diz que não joga mais este ano. E coloca em dúvida se vai 'ter força
para recomeçar tudo de novo'
Por SporTV.comRio de Janeiro
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Os torcedores do Vasco que foram ao Maracanã neste domingo podem ter visto a última partida da carreira de Juninho Pernambucano.
O meia deixou a partida contra o Santos com apenas sete minutos do
primeiro tempo, com um problema no adutor da coxa direita. E após o
jogo, em entrevista ao SporTV, o experiente jogador de 38 anos afirmou
que não acredita que poderá mais atuar neste ano. E colocou em dúvida
até mesmo a continuidade da carreira em 2014.
- Pode (ter sido o último jogo). Vou fazer um exame na terça e ver a
gravidade. Até que ponto eu vou ter força para recomeçar tudo de novo. E
voltar a treinar e a participar em alto nível. Com certeza, pode (ter
sido a última partida), mas não é uma coisa definida também - disse o
jogador, que deixou o Maracanã mancando.
Juninho ficou apenas sete minutos em campo
(Foto: Fabio Castro / Agência estado)
Juninho disse que sentiu um "estalo muito forte" após cobrar uma falta
pelo lado esquerdo do ataque vascaíno. O jogador deixou o gramado de
maca, sentindo muitas dores.
- Eu fiquei a semana com tendinite nos dois adutores. Mas desta vez
acho que foi grave, o estalo foi muito forte. Mesmo sendo uma lesão no
púbis, que eu tenho há muito tempo, foi uma coisa nova para mim. E
acredito que, para este ano, já deu - resumiu.
O médico Clóvis Munhoz reconheceu que a lesão do veterano atleta é
"grave" e disse que a possibilidade de Juninho voltar a atuar este ano
"é praticamente zero".
- Examinamos no intervalo, parece que foi lesão grave, que não tem nada
a ver com incômodo do púbis. Sentiu uma pontada muito forte no adutor
da coxa direita. No exame clinico, parece ter sido grave. Acho que teve
grau expressivo, de ruptura do tendão do adutor. Vamos esperar 48 horas,
e ele vai ser submetido a exame na terça de manhã. Chance praticamente
zero de voltar a ficar à disposição para jogar esse ano - afirmou o
médico do Vasco.
Hoje não? Hoje sim! Mesmo sem taça, torcida comemora no centro de BH
Cruzeirenses não esperam a confirmação matemática: da Praça Sete, festa segue para a Praça da Estação, onde houve princípio de confusão
Por Fernando Martins Y Miguel, Richard Souza e Thiago CorreiaBelo Horizonte
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Pouco importa quantos pontos restam para a confirmação do título. Na
matemática cruzeirense, o que vale é saber contar até três. A conquista
do tricampeonato brasileiro não chegou de maneira oficial neste domingo,
mas é questão de tempo. E a torcida do Cruzeiro sabe. Tanto que, mesmo
sem a taça, foi às ruas para comemorar a vitória por 3 a 0 sobre o
Grêmio, neste domingo, pela 33ª rodada. O resultado deixou a equipe do
técnico Marcelo Oliveira ainda mais perto do tri. Do Mineirão,
aproximadamente dez mil pessoas se dirigiram à Praça Sete (assista ao vídeo ao lado), tradicional palco das comemorações cruzeirenses e atleticanas, para festejar.
Para garantir a segurança do público, algumas ruas no entono da praça
foram interditadas. Os carros que se aproximavam do local promoveram
buzinaço e exibiam faixas e bandeiras do Cruzeiro nas janelas. O
policiamento deixou a desejar. A reportagem do GLOBOESPORTE.COM observou
vários princípios de brigas e não havia policiais para acalmar os
ânimos, principalmente de torcedores alcoolizados. Houve correria em
diversos momentos. Um homem foi algemado e retirado da Praça Sete por
policiais militares sob suspeita de roubo.
O trânsito no local ficou confuso. A presença de guardas municipais
também ficou abaixo da demanda. Muitos torcedores atravessavam as ruas
com o sinal fechado e os motoristas não reduziam a velocidade.
Os ambulantes aproveitaram a festa para lucrar com a venda de bebidas e
faixas do tricampeonato. Para estampar o orgulho no peito, foi preciso
desembolsar R$ 10. Juarez Santos, de 53 anos, vendeu água e cerveja
perto do Mineirão durante toda a tarde. Disse que lucrou cerca de R$ 2
mil. Para lucrar mais, foi à Praça Sete vender doses de tequila a R$ 5.
Pouco depois de abrir a garrafa, vendeu logo cerca de dez doses. A
estimativa de lucro era de R$ 300 com a garrafa e rumar para casa com o
bolso ainda mais cheio.
Na Praça da Estação, houve alguns princípio de
confusão (Foto: Reprodução / Globoesporte.com)
Da Praça Sete, muitos cruzeirenses seguiram para a Praça da Estação,
local que estava previamente marcado para a comemoração do título. A
conquista celeste só não foi confirmada neste domingo porque o
vice-líder Atlético-PR derrotou o São Paulo por 3 a 0, em Curitiba. O
time do Paraná ainda tem chances matemáticas, mesmo que pequenas, de
tirar o título das mãos dos mineiros.
- Ainda não acabou, mas é questão de tempo. O Cruzeiro é tricampeão com
uma campanha maravilhosa. Na quarta-feira tem mais festa! – disse um
eufórico cruzeirense que comemorava com amigos na Praça de Estação.
Apesar da festa, jogadores e torcedores do Cruzeiro sabem que é preciso
esperar um pouco mais. Se derrotar o Vitória na quarta-feira, em
Salvador, o time garante o título. Em caso de empate ou derrota, a
equipe será campeã se o Furacão não derrotar o Criciúma.
Belfort revela que lesionou a perna pouco antes de luta com Henderson
Peso-médio chegou a considerar fazer infiltração, mas seguiu adiante para o combate, e acabou nocauteando o americano com a perna lesionada
Por Combate.comRio de Janeiro
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A impressionante vitória de Vitor Belfort por nocaute sobre Dan Henderson
ficou ainda mais surpreendente neste domingo, quando o lutador revelou
que sofreu uma lesão na perna esquerda, a mesma usada para o golpe
decisivo na luta de sábado, semanas antes da luta. O "Fenômeno" não
detalhou qual foi o grau ou a região da lesão, apenas que ela foi grave.
- A perna que eu acertei ele, foi a que eu tive uma lesão grande duas
semanas antes da luta. Eu ia fazer uma infiltração e eu decidi não
fazer, achei que era uma coisa que tinha que superar. Foi legal a gente
superar aquilo, treinar com dor, vivenciar e superar a dor. Foi uma
lesão muito grande, muito séria, mas, graças a Deus, a gente superou -
afirmou Belfort, em entrevista ao programa de rádio "Mundo da Luta".
Vitor Belfort teve lesão na perna esquerda, a mesma que usou para nocautear Henderson (Foto: Getty Images)
Combate.com: confira as últimas notícias do MMA e do UFC
O peso-médio decidiu ir adiante e foi capaz de nocautear com um
chutaço, após conseguir um knockdown ao acertar um uppercut de esquerda,
quando Henderson ameaçou jogar seu famoso overhand de direita. Gesias
"JZ" Cavalcante, companheiro de treinos do carioca, contou no Twitter
que o golpe foi bastante trabalhado na preparação do atleta, e Belfort
recordou como o encaixou.
Vitor Belfort com um grupo de senhoras fãs ao voltar
ao Rio (Foto: Reprodução / Instagram)
- Tudo acontece muito rápido. Eu treino de tudo - boxe, muay thai, K-1,
faço tudo. O que diferencia é o espírito, você estar preparado para
tomar os riscos necessários na luta. Ele tentou duas vezes (o overhand) e
eu bloqueei. Eu bloqueei, consegui tirar o equilíbrio dele e, na
terceira, acertei um gancho. Ele saiu do chão, levantou com as duas
pernas e caiu. Acho que o gancho foi muito forte. Foi uma pintura de
Deus - analisou.
De volta ao Rio de Janeiro, Vitor Belfort comemorou o reconhecimento
dos fãs nas ruas e contou que foi abordado até por senhoras com idades
entre 60 e 90 anos para ser parabenizado.
- Hoje eu estava andando na rua, e uma mulher de 90 anos me disse que
ficou acordada vendo a minha luta. Isso não tem preço. Ela mora no
Leblon, conhece minha vida inteira, é a coisa mais linda! Também
encontrei um grupo com mulheres de 80, 70, 60 anos, que se juntaram para
ver a luta, isso é muito legal - disse.
Em casa, Bahia empata com o Galo e se complica na briga contra degola
Lomba e Victor fazem boas defesas e
garantem a igualdade no placar. Destaque fica por conta da presença de
mais 35 mil torcedores na Arena
DESTAQUES DO JOGO
momento decisivo
38' 2ºtempo
O Galo foi melhor durante os 90 minutos, mas a melhor chance do jogo
foi do Bahia. Titi recebeu de Obina, e livre de marcação chutou para
uma grande defesa de Victor.
deu show
torcida
Mais de 32 mil torcedores pagaram ingresso para um público total de
35.249. A torcida baiana incentivou o time durante os 90 minutos e foi
elogiada pelos jogadores no final.
destaque
Diego Tardelli
Com grandes jogadas, dribles de efeitos e belos arremantes, Diego
Tardelli foi o nome do Galo no jogo. Ele só não balançou as redes por
conta das defesas de Lomba
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em um jogo no qual faltou inspiração para os atacantes e sobrou
competência para os goleiros, o placar de 0 a 0 não foi surpreendente.
Bahia e Atlético-MG fizeram um duelo bem disputado, mas sem bola na rede
em Salvador. Tentando escapar do rebaixamento, o time da casa levou
35.249 torcedores à Fonte Nova, mas dentro de campo, nada feito. O
Tricolor criou pouco, e quando conseguiu, esbarrou no paredão Victor.
Agora, o Tricolor vê o Z-4 ainda mais perto. Já, o Atlético-MG, mesmo
com a cabeça no Mundial, fez uma boa atuação e por pouco não saiu de
Salvador com os três pontos. O goleiro Marcelo Lomba e a trave impediram
o Galo de conquistar o triunfo.
Com o empate, o Bahia se complicou na briga contra a degola. O Tricolor
chegou aos 39 pontos e se manteve na 15ª colocação, mas, a depender dos
jogos de Vasco e Fluminense, que entram em campo neste domingo, pode
terminar a rodada na zona de rebaixamento. O Galo também manteve a
posição. O campeão da Libertadores é o sexto com 49 pontos, mas pode
perder posições para Vitória e São Paulo, que jogam no complemento da
rodada.
Na próxima rodada, as duas equipes voltam a campo na quinta-feira. O
Bahia enfrenta o Santos, na quinta-feira, no Pacaembu, às 19h30m
(horário de Brasília). Enquanto, o Galo recebe o Internacional, às 21h
(horário de Brasília), no estádio Independência.
Bahia e Atlético-MG não saíram do 0 a 0 (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)
Galo é melhor, mas Lomba e a trave salvam o Bahia
Empurrado pela torcida, que compareceu em bom número na Fonte Nova, o
Bahia começou o primeiro tempo mostrando disposição. Aos quatro minutos,
Barbio até balançou as redes de Victor, mas o lance já estava parado
pela arbitragem, que anotou impedimento na jogada. Depois do susto, o
Galo acordou e passou a chegar com mais perigo. Os mineiros criaram as
melhores chances da primeira etapa. Na melhor delas, Guilherme passou
por Demerson, mas chutou em cima de Marcelo Lomba, que fez uma boa
defesa.
O Bahia que parecia ter entrado ligado, diminuiu o ritmo e passou a ter
dificuldades de chegar ao gol de Victor. Apesar de ter criado pouco, o
Bahia foi para o intervalo na bronca com a arbitragem. Fabrício Lusa se
chocou com Victor dentro da área e reclamou de pênalti. O árbitro Márcio
Chagas da Silva considerou lance normal.
Minutos depois, foi a vez de Fernandinho experimentar de longe para uma
nova defesa de Lomba. O Galo ainda chegou bem por duas vezes nos pés de
Diego Tardelli, uma cobrando falta e outra, após um drible de corpo
sobre Fernandão. Aos 28, o Atlético voltou a assustar. Lucas Cândido
arriscou de longe e acertou o travessão de Lomba. No rebote, a bola
ainda ficou viva na área do Bahia, mas Guilherme e Fernandinho não
conseguiram empurrar para as redes. Cristóvão muda, Galo segue melhor, mas Victor garante o empate
No segundo tempo, Cristóvão tentou mudar a postura do Bahia com
alterações, mas pouco mudou. Apesar da entrada de Wallyson no lugar de
Barbio no intervalo, e a troca de Obina por Fernandão, no decorrer do
segundo tempo, o Tricolor se manteve pouco inspirado e o Galo melhor
estruturado em campo. Terceiro pior ataque do Brasileiro, o Bahia seguia
sua sina com a dificuldade de balançar as redes. Já o Galo, que voltou
para o segundo tempo com o freio de mão puxado, passou a jogar no erro
do adversário. E não faltaram erros. Com troca de passes erradas e
contragolpes equivocados, o Bahia passou a chamar o campeão da
Libertadores para o jogo.
Jô perdeu uma boa oportunidade, após chutar por cima do gol de Lomba,
depois de uma bela jogada de Tardelli. O Bahia até tentou a reposta, mas
o bom cruzamento de Raul, não encontrou Fernandão. Depois disso, a
partida ficou mais pegada, até que o Galo que teve uma grande chance com
Diego Tardelli, aos 32. Marcelo Lomba, no reflexo, salvou o Bahia de
levar o gol. Seis minutos depois, o Bahia perdeu a sua melhor
oportunidade na partida. Após cobrança de falta, a zaga saiu tentando
uma linha de impedimento, mas esqueceu Obina dentro da área. O atacante
preparou de cabeça para Titi, que livre de marcação, soltou uma bomba,
mas Victor fez grande defesa. No rebote, Titi tentou de novo, mas jogou
por cima do gol. O Atlético-MG ainda tentou mais uma vez, no minuto
final, mas Marcelo Lomba salvou o Bahia, depois de um belo chute de
Tardelli e garantiu o placar no 0 a 0.
Portuguesa e Coritiba ficam no 0 a 0 e seguem ameaçados de rebaixamento
Empate sem gols no Canindé não resolve a
situação dos times, que estão próximos do Z-4 faltando cinco rodadas
para o fim da competição
DESTAQUES DO JOGO
em casa?
Coritiba
Os torcedores do Coxa compareceram em peso ao Canindé. Cerca de mil,
eles fizeram a casa da Lusa parecer o Couto Pereira. Por outro lado,
parte da torcida se envolveu em confusão com a polícia no intervalo e
manchou a visita.
nome do jogo
Vanderlei
Se o placar no Canindé não saiu do 0 a 0, a "culpa" é do goleiro do
Coritiba, que, principalmente no segundo tempo, fez grandes defesas em
chutes de Diogo e Bruno Henrique. Ele também irritou a torcida da Lusa
por atrasar as reposições de bola.
a volta
Diogo
Depois de mais um mês afastado por causa de cirurgia, o atacante
voltou a jogar e foi o principal jogador da Portuguesa. Correu, brigou,
arriscou ao gol e acabou tendo seu nome gritado. Com tanta vontade, ele
protagonizou um lance bizarro ao furar virada.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Ninguém saiu feliz do Canindé neste sábado. Apesar das investidas,
principalmente dos donos da casa, e no segundo tempo, Portuguesa e
Coritiba não saíram do 0 a 0, e seguem ameaçados de rebaixamento no
Campeonato Brasileiro. Sem vencer há quatro jogos, a Lusa chegou a 40
pontos, um a menos que o Coxa. O primeiro time dentro do Z-4 é o Vasco,
que soma 36, e ainda joga neste domingo, pela 33ª rodada.
O duelo marcou o retorno da Portuguesa ao Canindé, depois de quase 20
dias longe de casa. Também foi o reencontro dos rubro-verdes com o
técnico Péricles Chamusca, que comandou o time em boa parte da Série A-2
do Campeonato Paulista, mas acabou demitido após a goleada por 7 a 0
sofrida para o Comercial, em abril. A boa relação foi mantida, e antes
do jogo deste sábado, a diretoria da Lusa entregou uma medalha da
conquista do estadual da segunda divisão ao treinador.
No Coxa desde o início de outubro, Chamusca não conseguiu melhorar o
desempenho da equipe como visitante – até o momento, o Alviverde soma
apenas uma vitória longe do Couto Pereira, diante do Grêmio, na 12ª
rodada. Agora o Coritiba tem duas partidas em casa. Na próxima
quarta-feira, o adversário será o Corinthians. Já a Portuguesa visita o
Botafogo, no Maracanã.
Willian Arão e Carlinhos disputam jogada durante duelo no Canindé (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Canindé em verde e branco, e sem ‘maestros’
De volta ao Canindé após cerca de 20 dias (o clube mandou a partida
contra o Flamengo no Ceará), a Portuguesa não encontrou a recepção que
imaginava neste sábado. Aproximadamente mil torcedores do Coritiba se
dividiram em 20 ônibus e viajaram da capital paranaense até São Paulo,
onde capricharam na festa nas arquibancadas do estádio rubro-verde.
O apoio da torcida fez o Coxa tomar a iniciativa do jogo, mas nada mais
que isso. Em um primeiro tempo discreto de Alex - à exceção de um chute
de longe logo no primeiro minuto de jogo -, o Alviverde pouco conseguiu
chegar ao gol adversário. O goleiro Lauro só teve de trabalhar bem aos
30, em arremate de Carlinhos, que ainda carimbou a trave antes de sair
pela linha de fundo.
A Lusa também viu noite tímida de seu ‘maestro’. Menos participativo
que de costume, Souza viu Diogo assumir o protagonismo do time. De volta
ao time após cirurgia no apêndice e também para tratamento de hérnia,
que o tirou dos campos desde o dia 22 de setembro, o atacante foi o
autor dos principais lances da Portuguesa na etapa inicial.
Lusa pressiona, mas Vanderlei garante 0 a 0
Tanto Portuguesa quanto Coritiba voltaram com postura mais ofensiva
para o segundo tempo. O goleiro Vanderlei salvou os paranaenses por duas
vezes, primeiro em chute de Bruno Henrique e depois em tentativa de
Souza. Já Lauro também precisou trabalhar após arremate de Vitor Junior.
Foi a Lusa quem esteve mais próxima de abrir o placar durante todo o
segundo tempo. Diogo e Bruno Henrique eram os mais perigosos, mas não
conseguiram vencer o goleiro adversário. Diogo, aliás, protagonizou o
lance bizarro da partida: ele foi lançado na área e dominou de costas
para o gol. Quando tentou o arremate de virada, perdeu o equilíbrio e
caiu. Não conseguiu sequer chutar direito.
O Coxa, por sua vez, se fechou atrás e preferiu jogar nos
contra-ataques. Apagados, tanto Souza quanto Alex acabaram substituídos.
Apesar de muitas tentativas, não teve quem fizesse a rede balançar
nesta noite, no Canindé.
Fla, com um a mais, fica no empate com o Goiás de um salvador Renan
Goiás perde chance de entrar no G-4,
mas goleiro faz boas defesas nos acréscimos e impede derrota. Hernane
faz 16º gol no Maracanã
DESTAQUES DO JOGO
paredão
Renan
O goleiro foi decisivo para o 1 a 1, com três defesas difíceis, duas
delas nos acréscimos. Foram duas conclusões de Hernane e uma de Nixon.
estatística
finalizações
O Flamengo, com um a mais por 60 minutos, teve mais posse de bola:
62%. Mas houve relativo equilíbrio em finalizações: 13 do Fla e dez do
Goiás.
arbitragem
erros
Jailson Macedo de Freitas errou ao não expulsar Amaral, que acertou
Luiz Antonio no rosto, e exagerou no cartão vermelho dado a Hugo no
primeiro tempo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em duelo de times desgastados, Flamengo e Goiás fizeram um primeiro
tempo interessante, cansaram no segundo e ficaram no empate por 1 a 1 na
noite deste sábado, no Maracanã. O time goiano, eliminado pelo carioca
na Copa do Brasil na quarta-feira, mostrou ousadia e procurou a vitória
incessantemente mesmo com um jogador a menos durante 60 minutos - Hugo
foi expulso. O goleiro Renan, pouco exigido durante a maior parte do
jogo, saiu de campo com três defesas difíceis, sendo duas já nos
acréscimos. Hernane marcou seu 16º gol em 15 jogos no Maracanã, e
Rodrigo igualou o placar.
O empate impede a entrada do Goiás no G-4 do Campeonato Brasileiro após
a 33ª rodada. Está empatado com o quarto colocado Botafogo, que soma 53
pontos e enfrenta o Inter neste domingo, mas com uma vitória a menos. O
Flamengo continua somando seus pontos para eliminar qualquer risco de
rebaixamento: agora tem 45 e está em nono lugar.
Curiosamente, houve repetição de placares nas duas competições em que
os times se enfrentaram. Pela Copa do Brasil, foram duas vitórias
rubro-negras por 2 a 1. No Brasileiro, dois empates por 1 a 1.
O momento de maior tensão do jogo aconteceu aos 31 minutos, quando Hugo
foi expulso em decisão discutível do árbitro Jaílson Macedo Freitas. O
esmeraldino bateu boca com André Santos, fez sinais como quem diz que "o
pegaria lá fora" e reclamou na saída de campo que "beneficiam sempre o
time grande". No intervalo, um jogador de cada time fez duras críticas a
ele.
- É um jogador que tem qualidade, mas não tem mentalidade. Para jogar
futebol tem que ter os dois: qualidade e saber pensar um pouquinho, e
não desrespeitar o adversário. Desde o jogo lá (em Goiânia) vem fazendo
isso. Desrespeitou o Elias, o Chicão, hoje veio bater boca comigo. Fala
de assunto particular, de contrato, disse que já tem pré-contrato
assinado, de dinheiro, de família... isso eu deixo para discutir fora de
campo. Mas ele teve mais uma lição e foi expulso - criticou André
Santos.
Hugo não foi poupado mesmo por companheiro de equipe. O zagueiro
Rodrigo, que teve boa atuação e foi autor do gol de empate, falou em
irresponsabilidade.
- A gente tem um objetivo, que é chegar ao G-4, e estava com o
propósito de marcar bem e achar um gol. Só que mais uma vez a
irresponsabilidade de um jogador nosso, que na Copa do Brasil já tinha
sido expulso por causa de bate-boca no campo, agora foi de novo -
protestou o defensor, apenas enganando-se quanto à ausência de Hugo, que
não atuou na partida de volta da semifinal por acúmulo de cartões
amarelos.
Os dois times jogam na quarta-feira pela 34ª rodada: o Flamengo visita o
São Paulo em Itu às 21h50m, e o Goiás recebe a Ponte Preta às 19h30m.
Hernane fez mais um gol na temporada, seu 34º em 2013 (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Amaral e Hugo, os nomes da etapa inicial
Flamengo e Goiás foram praticamente iguais no primeiro tempo. Chegaram
duas vezes com perigo cada. Os visitantes acertaram a trave em chutes de
Léo Bonatini, que aplicou belo drible em André Santos na jogada, e
David, numa cobrança de falta venenosa. Pelo lado do Fla, Hernane
obrigou Renan a bela defesa. Amaral, como elemento surpresa, quase fez
golaço de fora da área.
O equilíbrio era tão grande que não se restringia a chances reais de
gol ou posse de bola. Os times se igualavam até no nome de seus
primeiros volantes: Amaral. Ambos, aliás, foram apelidados por suposta
semelhança dentro de campo com o ex-volante da Seleção: o rubro-negro
chama-se Maurício Azevedo Alves, e o esmeraldino, William José de Souza.
O desequilíbrio na etapa inicial foi no comportamento. O Amaral dos
visitantes merecia ser expulso após falta dura em Luiz Antonio, mas
levou apenas o amarelo. Já o Amaral flamenguista irritou tanto Hugo, que
acabou provocando a sua expulsão - em decisão equivocada de Jailson
Macedo de Freitas, que deu nítida impressão de que não se lembrava do
primeiro cartão amarelo. Renan salva no fim
Jayme de Almeida, temendo uma compensação do árbitro, substituiu Amaral
por Diego Silva. E trocou Gabriel, novamente apagado, por Rafinha, que
ocupou o lado direito. O resultado imediato veio pelo outro lado. Logo
aos cinco minutos, a bola passou rapidamente pelos pés de Adryan e
Paulinho até encontrar o direito de Hernane, que não perdoou e fez seu
14º no Brasileiro, o 33º na temporada: 1 a 0.
O Flamengo começou a encontrar facilidade para penetrar na defesa
esmeraldina. Enderson Moreira reparou que vinha perdendo o meio-campo e
trocou o meia Renan Oliveira pelo volante Thiago Mendes. Os rubro-negros
diminuíram o ritmo e viram o Goiás chegar ao empate em sua jogada mais
perigosa nos últimos confrontos, a bola parada. William Matheus cobrou
falta, e Rodrigo cabeceou no ângulo. O Flamengo ainda levou perigo no
fim, com chutes de Luiz Antonio, Hernane e Nixon. Os últimos dois foram
parados por Renan, que ainda pegou cabeçada de Wallace aos 45 minutos.
Criciúma vence Náutico na Arena PE
e fica a um ponto de deixar o Z-4
Com um golaço de Wellington Paulista de
fora da área o Tigre vence o Timbu, que bate mais um recorde negativo
na era dos pontos corridos
DESTAQUES DO JOGO
decisivo
W. Paulista
Em um jogo marcado por chances desperdiçadas, artilheiro do
Criciúma acerta um belo chute de fora da área e garante vitória do Tigre
na Arena PE
Inacreditável
João Paulo
Jovem atacante do Náutico perde a grande chance de abrir o placar,
aos 8 minutos do 1º tempo, ao mandar pra fora uma bola, com goleiro já
batido no lance
como fica?
melhorou
Resultados da rodada ajudam e, com a vitória, o Tigre consegue subir
duas posições na tabela, ficando a um ponto de deixar a zona de
rebaixamento
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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No encontro entre as equipes da ponta de baixo da tabela, na Arena
Pernambuco, o Criciúma, que luta para escapar da degola, melhorou um
pouco a situação na tabela ao vencer o Náutico por 1 a 0, com um golaço
de Wellington Paulista, acertando um belo chute de fora da área. Com a
vitória o Tigre subiu duas posições e está a apenas um ponto de deixar a
zona de rebaixamento. A vitória vem após um jejum de quatro jogos.
O Náutico, que completou oito jogos sem vencer, continua sua sequência
de vexames na Série A. O time não tem mais nada a perder - ou a ganhar.
Já rebaixado para a Série B do ano que vem, o Timbu entrou em campo
apenas para cumprir tabela e foi bastante criticado pelo pequeno público
que compareceu ao estádio: Apenas 2.797 torcedores. Com a derrota, a
equipe alvirrubra confirmou mais um recorde negativo: Como não tem mais
como deixar última posição na tabela do Brasileiro, será a equipe com
mais tempo na lanterna da competição na era dos pontos corridos, com 26
rodadas.
Ainda na luta para escapar do rebaixamento, o Criciúma terá um grande
desafio na próxima quarta-feira. Vai receber o vice-líder da competição,
o Atlético-PR, no Heriberto Hülse. O Náutico, em sua sequência de
despedidas da Série A, irá ao Rio de Janeiro, enfrentar o Fluminense na
quinta-feira.
Náutico e Criciúma desperdiçaram várias oportunidades na Arena (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Festival de chances perdidas
Jogando em casa, em sua primeira partida após a confirmação do
rebaixamento, o time do Náutico teve que enfrentar além do adversário, a
revolta da torcida que, mesmo em pequeno número, fez muito barulho e
gritou coros de protesto pela má campanha do time. Na tentativa de dar
uma resposta em campo, os alvirrubros partiram para cima e logo nos
primeiros minutos teve três boas chances de abrir o placar. A primeira
com Maikon Leite, que recebeu de Gustavo Henrique e, cara a cara com
Galatto, pegou mal na bola e mandou pra fora. Na sequência, o garoto da
base João Paulo, perdeu um daqueles gols inacreditáveis, ainda aos 8
minutos, quando, após um passe açucarado de Derley, ficou de frente para
o gol, com o goleiro já batido e bateu por cima. Tiago Real também teve
boa oportunidade, após cruzamento de Bruno Collaço, mas errou a
cabeçada.
Com a necessidade de vencer para melhorar sua complicada situação na
tabela, era de se esperar o Criciúma mas ofensivo em campo. Após o
sufoco inicial do Náutico, o Tigre conseguiu equilibrar o jogo mas
pouco fez para buscar o resultado. A primeira boa oportunidade só surgiu
aos 36 minutos, com Lins batendo cruzado e tirando fino do travessão de
Berna. Também foi de Lins a melhor chance da equipe no último minuto do
primeiro tempo, quando após um lançamento de Wellington Paulista,
partiu sozinho em direção ao gol de Berna, esperou o melhor momento para
chutar, mas mandou para a linha de fundo. Golaço resolve a partida
No primeiro tempo, o técnico do Criciúma Argel Fucks precisou fazer a
primeira alteração no time. Bruno Renan substituiu Sueliton, que tomou
uma pancada na cabeça e não teve condições de continuar em campo. No
início da etapa complementar, quem entrou foi André Cava quem entrou no
lugar de Diego. As mudanças provocaram também um novo comportamento da
equipe em campo, que passou a dominar as ações da partida. O grande
problema, porém, continuou sendo as finalizações. Numa bela jogada
individual, João Vitor, na cavadinha tirou dois marcadores, driblou o
goleiro Ricardo Berna, mas, no chute, acertou a rede pelo lado de fora.
Quem resolveu a questão foi o atacante Wellington Paulista que, de
muito longe, acertou um belo chute e marcou um golaço para o Criciúma,
aos 25 minutos. Após o gol, as duas equipes tiveram poucas chances de
mexer no placar. A vitória, combinada com outros resultados, fez o
Criciúma subir da 19ª para a 17ª posição, com apenas um ponto a menos
que o Vasco, primeiro fora da zona de rebaixamento.
Vasco e Santos empatam, mas derrota do Flu ajuda cruz-maltinos
Mesmo com 2 a 2, time vascaíno termina a
rodada em 16º e sai do Z-4 por conta da derrota do Tricolor diante do
Corinthians. Peixe é o nono
UHHHHHHHHHHHHHH!
Arouca liga contra-ataque com William José, que dispar...
DESTAQUES DO JOGO
torcida inflamada
Vibração
O Vasco teve o apoio da torcida, que encheu o Maracanã, chegou a
vaiar na saída para o intervalo, mas vibrou com o empate, já que o time
saiu do Z-4
paredão
Aranha
Logo no início do segundo tempo, o goleiro do Santos apareceu bem e
fez duas grandes defesas em finalizações de Jhon Cley e Marlone
gandulinha veloz
Passa a bola
No início do segundo tempo, os gandulinhas deram uma ajudinha para os jogadores do Vasco, repondo as bolas com rapidez
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A torcida do Vasco fez sua parte: esgotou os ingressos, empurrou o
time, vibrou, sofreu, cantou a plenos pulmões e deve agradecer ao
Corinthians pelo alívio momentâneo no Campeonato Brasileiro. No
Maracanã, o Santos impediu que o apoio terminasse em festa no empate por
2 a 2 na noite deste domingo. Mas, mesmo com o tropeço, o Cruz-maltino
ganhou uma posição, é o 16º, com 37 pontos, e saiu da zona de
rebaixamento. O motivo: a vitória do Timão por 1 a 0 sobre o Fluminense.
Já o Peixe chegou a 45 pontos e terminou a rodada na nona colocação.
O Vasco volta a campo na quarta-feira, quando enfrentará o Grêmio, em
Porto Alegre. O Santos recebe o Bahia, quinta-feira, em São Paulo.
No ritmo de sua inflamada torcida, o Vasco se lançou ao ataque, mesmo
que de forma desordenada desde o início do jogo. Mas o que era festa nas
cadeiras do Maracanã virou apreensão. Aos 7 minutos, Juninho
Pernambucano cobrou uma falta pela esquerda de ataque e caiu estirado no
gramado. Com lesão no adutor da coxa direita, ele foi substituído por
Jhon Cley. Outro susto aconteceu logo no minuto seguinte, quando William
José chutou cruzado, com perigo.
André e Gustavo Henrique disputam jogada pelo alto (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Com empolgação, mas sem muita inspiração, os times duelavam no
meio-campo, porém, sem maiores emoções até os 20 minutos. Bruno Peres se
encarregou de dar brilho ao jogo. Depois de levar a melhor sobre Yotún,
o santista bateu de canhota e encobriu Alessandro, aos 22. O Peixe
ampliou logo em seguida. Depois de cobrança de falta de Montillo, a zaga
vascaína parou e Gustavo Henrique, de cabeça, fez 2 a 0.
O Vasco não se abateu e diminuiu, aos 28. Edmilson finalizou, a bola desviou no adversário e encobriu Aranha.
O ritmo elétrico da partida foi além das quatro linhas. À beira do
campo, Adilson Batista gritava para os cruz-maltinos; na outra ponta,
Claudinei Oliveira olhava o relógio e andava de um lado para o outro na
área técnica do Santos. Na saída do intervalo, a torcida vascaína vaiou a
equipe. Torcida empurra, Aranha brilha e André empata
No segundo tempo, o Vasco voltou acelerado e teve duas boas chances com
Jhon Cley e Marlone, mas Aranha brilhou com grandes defesas. O Santos
também levou perigo nos contra-ataques, mas sem conseguir o gol.
A torcida vascaína empurrou o time, os jogadores lutaram e André, que
entrara ainda no primeiro tempo no lugar de Reginaldo, deixou tudo
igual, depois de belo giro e finalização.
O Vasco seguiu lutando, com pressão, mas não conseguiu a vitória. Coube
ao Corinthians, então, bater o Fluminense e ajudar o Cruz-maltino a
sair da zona de rebaixamento. No fim, o empate no Maracanã, resultado
ruim para os dois times, acabou sendo mais lamentado pelo Santos, que
abriu 2 a 0 e cedeu o empate. E, quando o placar eletrônico do estádio
anunciou o gol do Timão, foi a vez de os vascaínos comemorarem.
Alexandre Pato faz de pênalti no fim e manda Flu para o Z-4: 1 a 0
Atacante bate bem depois de errar na Copa do Brasil, dá vitória ao Corinthians e faz Tricolor entrar na zona de rebaixamento
DESTAQUES DO JOGO
momento decisivo
45 do 2º tempo
O árbitro viu pênalti de Anderson em Pato e expulsou o zagueiro. O
atacante, marcado por errar uma cavadinha, resolveu bater. Sob pressão,
acertou o chute.
números
sem chances
O Flu teve oito finalizações no jogo. Mas todas inúteis. O time não
teve nenhuma chance real de gol na partida - resumiu-se a chutes de
longe e cruzamentos.
campanhas
sobe e desce
Depois de viver momento muito ruim no campeonato, o Corinthians
chega a quatro jogos invicto. É o oposto do Flu, que não vence há nove
rodadas.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Era um jogo morto, chato, sem sal. Até que, aos 45 minutos do segundo
tempo, aconteceu um dos momentos mais emblemáticos da rodada, talvez de
todo o Brasileirão - e que pode definir muita coisa no bloco inferior do
campeonato. Alexandre Pato, saído do banco, ainda vilão, sofreu
pênalti. E pediu para bater. Ele, Pato, o mesmo que viveu o inferno
depois de errar uma cavadinha e eliminar sua equipe da Copa do Brasil
contra o Grêmio. Pois Pato cobrou. E fez. E colocou o Fluminense na zona
de rebaixamento.
- Um dia eles (torcedores) me vaiam, hoje aplaudem - disse Pato após a partida.
O resultado é desastroso para o Tricolor. Mas também não é gratuito.
Mais uma vez, o Fluminense jogou muito mal. Já são inacreditáveis nove
rodadas sem uma vitória sequer. O time de Vanderlei Luxemburgo é o 18º
colocado, com 36 pontos. Foi ultrapassado pelo Criciúma, que venceu o
Náutico, e pelo Vasco, que empatou com o Santos.
Os jogadores tricolores cercaram o árbitro André Luiz de Freitas Castro
(GO) após a marcação do pênalti, reclamando muito. O zagueiro Anderson
foi expulso no lance.
- Com a arbitragem fica mais difícil. Estamos tentando sair dessa
situação, mas com o erro fica mais difícil. Dez ou 15 minutos antes, o
Sheik me acertou no rosto, e ele (o árbitro) não o expulsou. Se expulsa,
muda totalmente o ritmo do jogo. Infelizmente é fácil dar o pênalti
contra o Fluminense, mas expulsar o Sheik não pode - protestou Gum.
O Corinthians, com a vitória, foi a 45 pontos. Está praticamente livre
dos riscos de rebaixamento. Na próxima rodada, visita o Coritiba na
quarta-feira, e o Flu recebe o Náutico na quinta - tem grande chance de
deixar o Z-4.
Alexandre Pato tira a camisa para comemorar o gol de pênalti no fim (Foto: Denny Cesare / Futura Press)
Pobreza
Pobre bola. Corinthians e Fluminense fizeram um primeiro tempo de nível
técnico abaixo do comum. Foram equipes parecidas na falta de perícia,
mas com propostas de jogo diferentes: o Timão tentando ser mais
racional, controlando a bola, buscando jogadas coletivas, e o Tricolor
acelerando a partida, investindo na velocidade. O insucesso foi de
ambos, mas o time paulista esteve mais perto de marcar, apesar de o Flu
ter finalizado mais - seis a cinco.
Os três zagueiros escalados por Vanderlei Luxemburgo não amenizaram as
falhas defensivas da equipe. Cedinho, com dois minutos, a zaga vazou.
Douglas, sozinho, perdeu chance clara ao cabecear para fora. Mais tarde,
outra jogada aérea só não resultou em gol porque Diego Cavalieri fez
defesa de cair o queixo. Edenílson cruzou da direita, e Gum não alcançou
a bola, que morreu no peito de Renato Augusto antes de ser emendada
para o gol. O arqueiro tricolor agiu no reflexo e espalmou. Já o Flu
arriscou mais com chutes de longe, invariavelmente tortos. Gum, livre na
área, cabeceou por cima naquela seria a melhor oportunidade tricolor se
a arbitragem já não tivesse marcado impedimento. Pato. E de pênalti
O segundo tempo foi tão duro de engolir quanto o primeiro - talvez até
mais. Os erros se sucederam de lado a lado, como se as duas equipes
competissem para ver quem falharia mais. A superioridade do Corinthians
sobre o Fluminense em posse de bola foi exponencializada, mas com efeito
prático quase nulo. Foi o Tricolor, em rara trama de sucesso, quem
quase alcançou o gol. Rafael Sobis encontrou Wagner pela direita, e o
meia cruzou na área para Marcelinho, mas o goleiro Walter conseguiu
cortar.
Com 17 minutos, Tite mandou Alexandre Pato a campo no lugar de Renato
Augusto. A ideia era deixar o time mais agudo. Aos 40 minutos, o
atacante cabeceou com muito perigo. Aos 44, tudo mudou com um pênalti a
favor do Corinthians. A arbitragem viu falta de Anderson em Pato e
expulsou o zagueiro. O próprio pegou a bola para bater. E fez.
Spider lança escolinha na Rocinha e elogia Belfort: 'Merece disputar o título'
Anderson Silva elogia performance de ex-companheiro de
equipe durante evento em comunidade, que contou também com a presença de
Léo Moura
Por Ana HissaRio de Janeiro
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Anderson Silva com criança cadeirante ao inaugurar
escolinha na Rocinha (Foto: Ana Hissa)
O domingo foi de novidades para o lutador brasileiro Anderson Silva.
O ex-campeão dos pesos-médios do UFC inaugurou sua primeira escolinha
de artes marciais para crianças carentes, na comunidade da Rocinha, no
Rio de Janeiro, e reconheceu que Vitor Belfort,
seu ex-companheiro de equipe e ex-adversário, merece uma disputa de
cinturão, conforme foi prometido pelo presidente do UFC, Dana White,
após sua vitória sobre Dan Henderson no sábado.
Anderson Silva venceu Belfort por nocaute no UFC 126, em fevereiro de
2011, quando ainda era o dono do cinturão, e desde então negava
interesse numa revanche contra o compatriota. Todavia, o Spider enfrenta
o americano Chris Weidman, atual campeão dos pesos-médios, em 28 de
dezembro, e, se vencer, terá Vitor Belfort à sua espera. Ele reconheceu
que o carioca convenceu com sua última vitória, o nocaute sobre Dan Henderson em apenas 1m17s em Goiânia.
- Eu vi a luta, ele lutou muito bem. O Vitor vem lutando muito bem,
demonstrando porque, durante muito tempo, foi o campeão do UFC. Ele tem
que ser respeitado. Eu acho que é o caminho natural, né? Eu acho que ele
merece disputar o título, até porque ele vem demonstrando que está
fazendo a parte dele, assim como outros atletas, como o Ronaldo Jacaré, o
Lyoto Machida, agora que desceu de categoria. Acho que muitos atletas
estão se destacando na categoria, a gente viu ontem (sábado) várias
lutas bacanas, o (Daniel) Sarafian foi muito legal, gostei muito da luta
dele, o Rafael Feijão voltou muito bem, e agora é esperar as "Novelas
do UFC", os próximos e vários capítulos (risos) - declarou Anderson
Silva, durante o evento deste domingo.
Anderson Silva é cercado por crianças no lançamento de sua escolinha na Rocinha (Foto: Marcelo Santos/SEEL)
O motivo da aparição de Anderson Silva era o lançamento de sua primeira
escolinha de artes marciais, em parceria com a Secretaria de Estado de
Esporte e Lazer do Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de
centenas de menores de idade da comunidade, que cercaram o lutador e
ganharam camisas e luvas para a prática do muay thai, modalidade na qual
o Spider é faixa-preta. Outro que marcou presença foi Léo Moura, jogador de futebol do Flamengo, cuja empresa é uma das apoiadoras do projeto.
- O Anderson é um cara que eu admiro e acompanho, então estou muito
feliz. (A escolinha) tira as crianças da rua, elas aprendem a defesa
pessoal, isso é super importante. Tomara que daqui saiam outros ídolos
como o Anderson e o Vitor Belfort - afirmou Léo Moura. Combate.com: confira as últimas notícias do MMA e do UFC
Anderson Silva e Léo Moura fazem pose de luta juntos no lançamento do projeto (Foto: Ana Hissa)
Anderson Silva afirmou estar realizando um sonho com a formação da
escolinha e disse que essa pode ser a primeira de muitas. Membros de sua
equipe e moradores da comunidade estarão entre os professores.
- É um projeto em que eu tive o incentivo do Dr. Márcio Tannure e do
secretário de esportes para poder desenvolver aqui. Era uma coisa que
estava faltando para mim, espero fazer um grande trabalho. A gente vai
fazer um trabalho em conjunto com o dos professores que já são aqui da
comunidade, um trabalho de reciclagem, até porque a minha grande
restrição a tocar um projeto que eu não pudesse acompanhar era porque
quero sempre passar a filosofia da arte marcial da maneira correta,
então vamos fazer um trabalho conjunto para que possamos trabalhar para
colocar um pouquinho mais do nosso conhecimento, e ajudar o que já está
pronto - detalhou Spider.
A matéria completa sobre o lançamento da escola de artes marciais de
Anderson Silva vai ao ar no SporTV News nesta segunda-feira, às 9h
(horário de Brasília).
Crianças posam com luvas na escolinha de artes marciais de Anderson Silva (Foto: Marcelo Santos/SEEL)
Com sequência avassaladora de joelhadas, Feijão vence Pokrajac
Meio-pesado leva susto no começo do combate, mas consegue
nocaute técnico no primeiro round, no UFC: Belfort x Henderson, na
Arena Goiânia
Por Combate.comGoiânia
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Rafael Feijão se recuperou em grande estilo da derrota para Thiago
Silva em sua estreia no UFC. Neste sábado, ele chegou a tomar um susto
no início do confronto contra Igor Pokrajac e ficou contra a grade, mas,
no clinche, castigou o croata com seguidas joelhadas para conseguir o
triunfo por nocaute técnico, com 1m18s do primeiro round. Agora, Feijão
tem 12 vitórias e quatro derrotas, além de um No Contest (luta sem
resultado).
Rafael Feijão se recupera no Ultimate e vence Igor Pokrajac no UFC em Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Ponzinibbio mostra coração, mas perde para LaFlare na estreia no UFC
Argentino é dominado pelo americano por três rounds e sai
derrotado por decisão unânime no UFC: Belfort x Henderson, neste
sábado, em Goiânia
Por Combate.comGoiânia
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Santiago Ponzinibbio,
enfim, fez sua estreia no UFC. Depois de não conseguir disputar a final
do TUF Brasil 2, ele enfrentou Ryan LaFlare neste sábado, no UFC:
Belfort x Henderson, em Goiânia, mas foi dominado pelo americano por
três rounds e perdeu por decisão unânime (triplo 30-27). O argentino,
que foi anunciado por Bruce Buffer como Santiago "Gente Boa"
Ponzinibbio, mostrou raça, chegou a conseguir um knockdown no fim, mas
já não tinha mais forças para encerrar a luta a seu favor. A derrota
encerra uma sequência de sete vitórias seguidas do El Rasta. Já La Flare
segue invicto, com nove triunfos, em nove lutas.
- Não gostei do meu desempenho. Eu cansei. Eu estava muito bem treinado
para me cansar desse jeito. Não sei onde errei, meu corpo simplesmente
desligou. Não tem desculpa. Ele me levou para baixo, e eu fiquei
cansado. Eu tive um bom momento, e eu estava cansado demais para
aproveitá-lp, mas é parte do jogo. Eu vou voltar 10 vezes mais forte -
garantiu Santiago.
Ryan LaFlare dominou Santiago Ponzinibbio na estreia do argentino no UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)
Ponzinibbio começou com um chute frontal, mas LaFlare bloqueou e tentou
derrubar. Pouco depois, quando repetiu o movimento, o americano
conseguiu a queda e caiu na montada. O argentino, que contava com o
apoio maciço dos torcedores, tentava colocar os ganchos para raspar ou
levantar, mas Ryan LaFlare dificultava o trabalho. Faltando dois minutos
para o fim do round, o argentino conseguiu defender uma finalização e
cair por cima, mas voltou a ser colocado com as costas no chão. Ele
conseguiu se levantar, foi atingido no rosto e derrubado novamente, mas
explodiu para ficar de pé no fim do assalto. Ponzinibbio ainda acertou
um chute alto nos segundos finais.
Santiago voltou para o segundo round mantendo a estratégia de utilizar
os chutes e, logo no primeiro, quase foi derrubado de novo. Mas, se
LaFlare não conseguiu a queda depois de marcar o tempo do chute,
conseguiu com um single leg, mas não conseguiu manter o combate no chão.
O argentino defendia melhor as quedas, mas não levava vantagem na
trocação. Ele passou a andar mais para a frente e encurralou o americano
com seu boxe, conectando bons golpes. La Flare respondeu com um direto
de esquerda na cabeça de Ponzinibbio. Com um minuto para o fim do
assalto, Santiago foi posto para baixo e passou a se defender até o
cronômetro zerar.
LaFlare iniciou o terceiro round com chutes na linha de cintura do
adversário. Após chute rodado de Ponzinibbio, o americano conseguiu
marcar o tempo, segurar o adversário e colocá-lo no chão com a guarda
passada. Ponzinibbio conseguiu se aproximar da grade para se levantar,
mas foi punido com uma joelhada no peito e golpes no rosto. Em pé,
LaFlare conseguiu um knockdown com uma joelhada e castigou no ground and
pound. O argentino foi guerreiro e ficou de pé novamente e chegou a
devolver o knockdown, mas não tinha mais gás para terminar a luta e
acabou caindo por baixo, ficando ali até o gongo soar.
Depois de final 'adiada', Cezar Mutante vence Sarafian por decisão dividida
Com direito a vaias do público presente, pupilo de Vitor
Belfort usa de melhor estratégia para levar luta para o chão e elogia
Daniel Sarafian
Por Combate.comGoiânia
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O coevento principal do UFC Fight Night Combate: Belfort x Henderson terminou com vitória de Cezar Mutante sobre Daniel Sarafian
por decisão dividida dos juízes (28 a 29, 30 a 27 e 30 a 28). A luta
era aguardada pelos fãs de MMA desde 2012, quando os dois lutadores não
puderam fazer a final da primeira edição do TUF Brasil: Em Busca de
Campeões, por causa de uma lesão de Sarafian, entretanto, foi possível
ouvir em alguns momentos vaias do público presente no Goiânia Arena.
Além de esperado, o combate ganhou em tensão essa semana quando Daniel
Sarafian deu declarações afirmando que estava com raiva de Vitor Belfort, amigo e mentor de Cezar Mutante.
Cezar Mutante falou sobre o esperado combate.
- Queria pedir desculpas pela luta que não foi o que esperava. O
Sarafian é muito bom e eu tive que usar um plano B. Obrigado por vocês
terem vindo - disse Cezar Mutante, sob vaias.
Cezar
Mutante usa de estratégia para parar ímpeto de Daniel Sarafian e vence
por decisão dividida dos juízes (Foto: Rodrigo Malinverni)
A luta
Todos os rounds do coevento principal do UFC Fight Night Combate:
Belfort x Henderson começaram da mesma maneira: com Daniel Sarafian
partindo para cima e cercando Cezar Mutante dentro do octógono.
Parecendo um pouco assustado com a iniciativa explosiva do adversário, o
pupilo de Vitor Belfort usava de chutes frontais para tentar afastar o
adversário. Dono de uma mão muito pesada, Sarafian usou do golpe a
primeira vez ao desferir um cruzado de direita, mas que foi bloqueado
por Mutante. Usando de estratégia, o vencedor do TUF Brasil 1tratou de
deixar a luta agarrada para diminuir o ímpeto do adversário. O árbitro
Mario Yamasaki interrompeu a ação e a luta recomeçou no centro do
octógono com Daniel acertando um jab e um direto de direita fortíssimo
em Mutante, que sentiu, mas não chegou a cair. Mais determinado,
Sarafian tentou novo direto de direita, mas dessa vez foi bloqueado pelo
oponente, que levou a luta para o chão pela primeira vez. Ao voltar com
a luta de pé, Mutante soltou a sua "meia-lua" tradicional, mas passou
por cima de Sarafian. No final do assalto, a luta voltou a ficar
empolgante com ambos os atletas desferindo socos. Em um contragolpe,
Mutante acerta Sarafian, que chega a ficar tonto, mas não cai.
No segundo round, Daniel Sarafian começa desferindo um chute baixo e
encurtando a distância de Cezar Mutante, que tenta um soco rodado. O
combate volta a ir para o chão, com Sarafian tentando uma guilhotina,
mas Mutante mostra muita tranquilidade para sair da posição e começar a
trabalhar o ground and pound. Para a luta voltar a ficar de pé, Daniel
explode e logo em seguida, acerta mais um direto de direita em Mutante,
que balançou e não caiu. Para ganhar tempo e fôlego, Cezar Mutante foi
no double leg e derrubou novamente seu adversário.
Mesmo sob vaias, Cezar Mutante comemora vitória sobre Daniel Sarafian no UFC em Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Após vitória de Belfort, Dana cogita revanche com Spider em estádio
Presidente do UFC confirma Fenômeno como desafiante no
peso-médio e já pensa em novo duelo contra Anderson, caso ele vença
Weidman
Por Combate.comGoiânia
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Dana White já havia falado, mas voltou a confirmar Vitor Belfort como próximo desafiante ao título dos pesos-médios no UFC. Depois de impressionar na noite deste sábado ao impor o primeiro nocaute da carreira de Dan Henderson, o Fenômeno ouviu na coletiva após o UFC: Belfort x Henderson que deve enfrentar o vencedor de Anderson Silva e Chris Weidman,
que vão lutar dia 28 de dezembro, em Las Vegas, pelo UFC 168.
Entretanto, o presidente do Ultimate hesitou inicialmente na hora de
confirmar Vitor como desafiante.
- Grandes coisas para o Vitor Belfort. Grande noite, fez algo que
ninguém tinha feito antes em 39 lutas. Nocauteou Dan Henderson. Ele é um
melhor lutador do que era como jovem, está mais composto do que quando
jovem, melhor mentalmente. Estou arrebatado pela sua performance hoje.
Temos que ver como vai ser Weidman x Anderson, mas ele é o próximo...
Weidman, Anderson, Machida, há muitas possibilidades - afirmou.
Vitor Belfort nocauteou Dan Henderson no UFC em Goiânia (Foto: Getty Images)
Ao ser novamente indagado se Vitor Belfort seria realmente o próximo
desafiante, Dana White decretou que isso acontecerá, a não ser que
alguma lesão impeça o combate de ocorrer. O dirigente ainda cogitou a
possibilidade do Fenômeno fazer a revanche contra Anderson em um estádio
de futebol no Brasil.
- Nunca sabemos o que pode acontecer. Weidman x Anderson, alguém fica
machucado, fica muito tempo parado, e ele tem que aceitar outra luta.
Qualquer coisa pode acontecer. Mas a divisão dos médios está muito
forte, há muitas possibilidades aqui. Imagine se fazemos Anderson x
Vitor aqui em um estádio de futebol? Weidman e Anderson vão se enfrentar
no UFC 168 e vai ser nosso maior evento de todos os tempos. A renda já
está em US$ 5,6 milhões (cerca de R$ 13 milhões) e o pay-per-vier vai
ser enorme. O vencedor vai enfrentar Vitor Belfort a não ser que algo
louco aconteça e alguém fique machucado. E vamos ao redor do país assim
como fazemos nos EUA - declarou.
Vitor Belfort comemora o nocaute sobre Dan Henderson na Arena Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
O tratamento de reposição de testosterona (TRT) feito por Vitor Belfort
também voltou a ser alvo de perguntas para Dana White, que garantiu que
ele pode lutar nos Estados Unidos. O Fenômeno tem sido alvo de
acusações de que não luta em Las Vegas já que a Comissão Atlética de
Nevada não libera o TRT para lutadores que já foram pegos no exame
antidoping pelo uso de anabolizantes.
- Os americanos falam muita m*** sobre o Vitor lutar nos EUA, né? Vitor
pode lutar nos EUA agora. Ele pode lutar em Las Vegas, não importa o
que Keith Kizer (diretor-executivo da Comissão Atlética de Nevada)
disser, e ele pode lutar em qualquer outro lugar nos EUA - concluiu.
Belfort fatura R$ 116 mil de prêmio extra por nocaute em Henderson
É o terceiro bônus seguido do brasileiro. Adriano Martins ganha o mesmo valor com a 'Finalização da Noite'. Melhor duelo é Akhmedov x Bodão
Por Combate.comRio de Janeiro
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O primeiro nocaute sofrido por Dan Henderson em toda a história do lutador americano no MMA rendeu a Vitor Belfort
o prêmio de "Nocaute da Noite". Durante o evento deste sábado, em
Goiânia, o brasileiro desestabilizou o rival com um upper e decretou a
vitória com um chute alto de canhota. É o terceiro bônus deste tipo que
Vitor consegue consecutivamente. O prêmio desta vez foi de US$ 50 mil
(cerca de R$ 116 mil usando a última cotação do dólar para a conversão).
O estreante Adriano Martins também levou para casa a mesma premiação
com a "Finalização da Noite". O manauara usou uma mistura de kimura com
chave de braço para derrotar Daron Cruickshank em duelo do peso-leve. Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Adriano Martins comemora vitória em Goiânia (Foto: Rodrigo Malinverni)
Para a melhor luta da noite, a eleita foi uma que durou menos de um round, um caso raro. Omari Akhmedov venceu Thiago Bodão
por nocaute com 3m31s de combate, mas o brasileiro também teve bons
momentos. Pela disputa acirrada e a raça demonstrada, ambos ficam também
com R$ 116 mil.
Belfort nocauteia Hendo e aguarda vencedor de Spider x Weidman
Brasileiro atropela americano e decreta primeiro nocaute
da carreira de Dan Henderson, com apenas 1m17s do primeiro round, na
luta principal da noite
Por Combate.comGoiânia
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A trajetória recente de Vitor Belfort
tem sido marcada por vitórias contundentes. Desde o nocaute sofrido
contra Anderson Silva, o Fenômeno enfileirou adversários. A exceção foi a
disputa de cinturão dos meio-pesados, contra Jon Jones. Neste sábado, o
brasileiro mostrou - mais uma vez - que merece ter nova chance de
desafiar o campeão dos médios. E desta vez, terá, como já assegurou o
presidente do Ultimate, Dana White. Em Goiânia, contra Dan Henderson, ele decretou a terceira derrota seguida ao americano, por nocaute, o primeiro sofrido por ele, aos 1m17s, do primeiro round.
Após a histórica vitória, ele aguarda o vencedor da revanche entre
Chris Weidman e Anderson Silva, que será disputada dia 28 de dezembro,
no UFC 168, em Las Vegas.
Vitor Belfort nocauteou Dan Henderson no primeiro round do combate (Foto: Rodrigo Malinverni)