quinta-feira, 16 de junho de 2011
Em coletivo, Luxemburgo barra Wanderley e dá nova chance a Deivid
Após audiência no Paraná, Thiago Neves volta a treinar com o grupo do Fla
Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
(Foto: Janir Júnior/Globoesporte.com)
Apesar de dispostos, os titulares não foram bem. Deivid ficou preso à marcação e não apareceu muito, assim como Ronaldinho e Bottinelli. Na parte liberada para a imprensa, a equipe reserva fez um gol com Diego Maurício, após receber passe de Negueba. O técnico também trabalhou o posicionamento defensivo e ofensivo em jogadas de bola parada.
Depois de ter sido liberado do treino de quarta para ir a uma audiência no Paraná, o meia Thiago Neves voltou a trabalhar com o grupo. Na atividade, não se destacou e chegou a errar alguns passes curtos. A equipe de cima foi formada por Felipe, Léo Moura, Welinton, David e Junior Cesar; Willians, Renato, Bottinelli e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid.
Jogadores reclamam do gramado, e Ronaldinho sente dores
O campo em que o Flamengo treina no Ninho do Urubu foi criticado por dois jogadores nesta tarde. Ao dar um carrinho, Renato ralou a perna e gritou um xingamento que teve a grama como alvo. Ronaldinho comentou, também em voz alta:
- Também, com essa grama seca...
- A grama está assim porque uma praga tomou conta na virada do ano. Deu muito trabalho cuidar dele, mas não é falta de manutenção. Praga é praga. Não tem muito o que fazer.
Em outro momento da atividade, foi a vez de Ronaldinho se machucar em uma jogada. Ao tentar fazer um lançamento, o meia-atacante chutou o chão e sentiu dores no tornozelo direito. Depois de mancar um pouco, voltou a treinar. Em seguida, em outro lance, o jogador levou a mão à coxa direita algumas vezes, mancou novamente, fez alongamento no local, mas continuou em campo.
Após título na canoagem, ex-BBB quer disputar provas de motocross
Dono dos títulos brasileiro, sul-americano e mundial em paracanoagem, atleta pretende se superar praticando também motocross
Por SporTV.com São Bernardo do Campo, SP
Depois de sofrer um acidente de carro em 2009, que causou uma lesão na medula e o deixou paraplégico, o ex-BBB Fernando Fernandes descobriu um talento no esporte e se tornou campeão mundial de paracanoagem. Sem pensar em abandonar os remos, o atleta, apesar da deficiência, agora já pensa em participar de outras modalidades mais radicais, como o motocross (assista ao vídeo ao lado).- Antes do acidente, andar de moto era algo que eu já fazia. Agora um amigo inventou uma moto (adaptada) e eu já estou treinando - revelou.
O Zona de Impacto foi até São Bernardo do Campo, a 40 minutos de São Paulo, para acompanhar um dia de treino de Fernando, que começa bem cedo. Após um leve aquecimento, o canoísta se concentra para evitar lesões ao entrar no caiaque.
- Meu glúteo é minha sola do pé. Fico sentado o tempo inteiro. Então qualquer machucado nesse momento de transição, acabou. São de dois a três meses parado. É o momento mais tenso - disse à apresentadora Roberta Garcia.
Uma vez na água, Fernando explica que a grande diferença entre ele e um atleta sem limitações é que as pernas ajudam o caiaque se movimentar. Sem os movimentos da cintura para baixo, o ex-participante do Big Brother Brasil precisa utilizar toda a força dos braços para compensar a falta que as pernas fazem.
- Para eu estar bem firme em cima do caiaque, tenho que deixar minha perna em hiperextensão. Então o que eu faço: eu sento aqui e encaixo a minha perna para que o caiaque faça realmente parte do meu corpo. Como eu não tenho a musculatura da perna, ficando em hiperextensão eu consigo controlar, projetar força - explicou.
A história de superação de Fernando contagiou futuros paratletas, como Cleuton Nunes e Luiz Carlos da Silva. Os dois estão empenhados nos treinamentos e, para eles, a canoagem se tornou uma forma de se tornar independente.
- Experimentei basquete, experimentei o rúgbi, mas não me vi com liberdade. Como sou ex-atleta, não me via com a liberdade que eu vi na canoagem - disse Cleuton.
Conca estreia chuteira com seu rosto contra o Bahia
qui, 16/06/11
por Cintia Barlem |
categoria Sem categoria
Conca fará a estreia de uma nova chuteira no jogo diante do Bahia no próximo sábado. O jogador do Fluminense usará um modelo com o rosto dele, seu autógrafo e bandeiras do Brasil e Argentina bordados. A imagem? Você confere antes no blog meio de campo! O detalhe do rosto do meia impresso é novidade. É a primeira vez no Brasil que um atleta faz esse tipo de ação. Segundo a assessoria da Topper, a chuteira não deve ser vendida como na foto abaixo. Mas o modelo básico - Topper The One II – pode ser encontrado nas lojas. Aí, hein? Conca lançando tendência no futebol brasileiro.

Juninho pronto para atuar como volante: 'Sempre me vi melhor assim'
Convidado do 'Tá na Área', ídolo vascaíno reafirma que gostaria de ser o capitão do time, mas elogia liderança de Fernando Prass e Felipe
Por SporTV.com Rio de Janeiro
Como vai ficar o meio de campo do Vasco a partir do momento em que Juninho Pernambucano puder reestrear? A pergunta é feita por muitos torcedores do clube. Se depender do novo jogador do campeão da Copa do Brasil, atuar como segundo volante não será um problema, apesar da idade (36 anos). Nesta quinta-feira, durante a participação no programa "Tá na Área", do SporTV, no qual atacou até como apresentador (veja o vídeo ao lado), o ídolo garantiu que está acostumado a jogar na função.- Sempre joguei assim, sempre me vi melhor assim. Joguei no Lyon-FRA e no Al Gharafa-CAT (dessa forma). Não tem problema nenhum, mas é o treinador que decide, dependendo da formação. Estou vindo para ajudar a garotada que está lá. A garotada que já conseguiu vencer com o Vasco. Aos poucos, vou entrando no time e vou conseguir me impor também - disse, deixando de lado a dúvida sobre se o time ficaria ofensivo em demasia, já que Felipe e Diego Souza serão seus companheiros no setor.
Na última quarta-feira, o próprio Diego Souza citou o time do Barcelona para ilustrar que não é preciso ter jogadores exclusivos de marcação no meio.
Preparado e cheio de vontade
Juninho ressaltou que está em boa forma física e afirmou que o ritmo de treinamento no Catar, onde atuava anteriormente, não é muito inferior ao praticado no futebol brasileiro. Mas reconheceu, após o primeiro treino em São Januário, que atuar no Brasil é mais complicado.
- No Catar, se treina normalmente. As comissões técnicas são formadas por europeus, brasileiros... Eles levam tudo desses lugares. A grande diferença é que o jogador brasileiro é muito inteligente. O futebol árabe, de uma forma geral, é mais inocente. Você pode não estar nas melhores condições, mas sendo um jogador inteligente, consegue atuar. Pelo treino de hoje (quinta) de manhã deu para perceber que aqui é bem mais difícil. O jogador brasileiro tem a malandragem. Lê mais rápido as situações - analisou.
Para engrenar mais rapidamente, o jogador, que estava em campo até o fim de maio, até ignorou uma oferta de folga do clube carioca.
- É hora de concentração máxima. Ricardo (Gomes, treinador) perguntou se eu queria férias. Eu disse que não.
Braçadeira de capitão
Juninho tornou a admitir que gostaria de ser o capitão da equipe, mas evitou exigir a braçadeira, afirmando que Fernando Prass e Felipe também desempenham muito bem a função.
Capitão não é só aquele que tem a braçadeira, é quem está sempre junto e ajudando os outros"
Juninho Pernambucano
O jogador revelou que uma das exigências que fez ao Vasco era vestir a camisa 8, que sempre marcou sua carreira.
- Foi uma das coisas que eu pedi ao Vasco, jogar com a 8. Eu não tenho muito tempo de futebol mais e se fosse o Eduardo Costa, o dono atual, a quem eu enfrentei algumas vezes na França, eu entenderia. Eu sempre gostei de jogar com a oito. Só não a tive no meu último ano (era o número 31).
Vida após pendurar as chuteiras
Aos 36 anos, Juninho reconhece também que está perto de parar de jogar, mas abandonar o futebol não está em seus planos. Embora ainda não saiba exatamente o que fará.
- Não me vejo longe do futebol. Tenho muita vontade, pretensão de ser treinador um dia, mas sei que é muito difícil. Espero que eu seja capaz, que eu tenha sorte como tive jogando. Eu fiz um acordo que, se eu parar no Vasco, eu teria o direito de começar uma nova vida dentro da comissão técnica. Eu gostaria de começar no profissional e colaborar de alguma forma.
Curiosidade do passado
A família tem origem em Pernambuco, mas o pai do ídolo cruz-maltino sempre foi torcedor do Vasco e vinha ao Rio assistir às partidas do clube. O que lhe rendeu um amuleto.
- Meu pai é sócio do Vasco desde 1956. Quando eu vim para o Vasco, ele me deu a carteira e eu guardei até hoje - lembra.
Em paz e sob forte calor, torcida do Dallas faz festa para seus campeões
Emocionado, Dirk Nowitzki chora e volta a dizer que o título é ‘inacreditável’
Por GLOBOESPORTE.COM Dallas, EUA
“Inacreditável”. É a palavra que Dirk Nowitzki vem repetindo desde que a sirene tocou no jogo 6 do último domingo, em Miami, selando o primeiro título da história do Dallas Mavericks na NBA. A mesma expressão usada ainda na quadra, quando recebeu o troféu de MVP das finais, foi tirada novamente da cartola pelo alemão nesta quinta-feira. Desta vez em casa, o time desfilou pelas ruas da cidade texana e fez a festa dentro do seu ginásio para comemorar a conquista inédita. Tudo diante de 250 mil fanáticos – e pacíficos – torcedores, que não repetiram as cenas de violência de Vancouver, com 150 feridos após a decisão do hóquei no gelo.
O alemão Nowitzki faz a festa com os fãs na quarta-feira: euforia na cidade texana (Foto: Getty Images)- É inacreditável. Se ainda não caiu a ficha, a hora é essa. Estamos no topo do mundo, e o sentimento é fantástico. Esperei este momento por 13 anos, então vamos aproveitar – afirmou Nowitzki.
Jason Terry mostra a tatuagem com o troféu da
NBA: para sempre (Foto: Getty Images)Os torcedores lotaram as ruas do centro de Dallas, enquanto os jogadores, o técnico Rick Carlisle e o proprietário Mark Cuban passavam no caminhão aberto. Todos vestiam uma camiseta branca com os dizeres “Raise the banner” (“pendurem a faixa”, em referência aos símbolos que vão para o teto do ginásio a cada título).
A polícia local afirmou que o incidente mais grave foi uma briga que terminou com três pessoas presas. Nada comparável ao quebra-quebra de Vancouver, quando o time local perdeu o título da NHL para o Boston Bruins na quarta-feira. Foram 150 feridos e cerca de 100 presos.
Em Dallas, tudo correu em clima de paz. O maior problema para os torcedores foi o forte calor, que causou cerca de 140 atendimentos médicos. Nada que impedisse a euforia dos fãs, que ouviram o técnico Rick Carlisle abrir o discurso dos vencedores.
- Vocês estão vendo o melhor time de basquete do planeta. E também o melhor jogador de basquete do planeta, Dirk Nowitzki – elogiou o treinador.
Nas mãos do veterano Jason Kidd, o troféu de campeão da NBA (Foto: Getty Images)Enquanto ouvia os elogios, Nowitzki não conseguiu conter as lágrimas e enxugou o rosto. Desta vez, ele não tinha para onde correr. Ao fim do jogo 6, o alemão saiu rápido para o vestiário e, mais tarde, revelou que foi chorar sozinho e precisava se recuperar.
- Tivemos muitos altos e baixos no ano. Agora estamos no topo do iceberg, e é incrível – resumiu o melhor jogador das finais.
O ala-armador Jason Terry fez questão de mostrar ao público sua tatuagem com o troféu da NBA. Ele tinha prometido remover a pintura caso os Mavs perdessem o título. Com um sorriso no rosto, mostrou que não será necessário.
NBA: para sempre (Foto: Getty Images)
A polícia local afirmou que o incidente mais grave foi uma briga que terminou com três pessoas presas. Nada comparável ao quebra-quebra de Vancouver, quando o time local perdeu o título da NHL para o Boston Bruins na quarta-feira. Foram 150 feridos e cerca de 100 presos.
Em Dallas, tudo correu em clima de paz. O maior problema para os torcedores foi o forte calor, que causou cerca de 140 atendimentos médicos. Nada que impedisse a euforia dos fãs, que ouviram o técnico Rick Carlisle abrir o discurso dos vencedores.
- Vocês estão vendo o melhor time de basquete do planeta. E também o melhor jogador de basquete do planeta, Dirk Nowitzki – elogiou o treinador.
- Tivemos muitos altos e baixos no ano. Agora estamos no topo do iceberg, e é incrível – resumiu o melhor jogador das finais.
O ala-armador Jason Terry fez questão de mostrar ao público sua tatuagem com o troféu da NBA. Ele tinha prometido remover a pintura caso os Mavs perdessem o título. Com um sorriso no rosto, mostrou que não será necessário.
Pré-venda do UFC Rio tem ingressos esgotados em apenas 40 minutos
Nova venda começará às 23h30m desta sexta-feira pela internet
Por SporTV.com Rio de Janeiro
A pré-venda exclusiva de ingressos para o UFC Rio, em 27 de agosto, na Arena da Barra, durou 40 minutos. Com preços de R$ 275 a R$ 1.600, os tíquetes para clientes do banco que patrocina a arena foram postos à venda às 20h desta quinta-feira. A venda iria até as 20h desta sexta.
A venda prossegue ao restante dos interessados às 23h30m desta sexta-feira pelo site ingresso.com. No total, serão postas à venda 16.572 entradas para o evento.
Confira os setores e os preços:
R$ 275 - arquibancada sul e norte
R$ 450 - arquibancada central leste e oeste
R$ 1.000 - cadeira especial norte e sul
R$ 1.600 - cadeira premier leste e oeste e octógono premier norte e sul
*Todos os ingressos têm meia-entrada. No caso de portadores de necessidades especiais, os valores são R$ 137,50 e R$ 800 (premier).
A venda prossegue ao restante dos interessados às 23h30m desta sexta-feira pelo site ingresso.com. No total, serão postas à venda 16.572 entradas para o evento.
Confira os setores e os preços:
R$ 275 - arquibancada sul e norte
R$ 450 - arquibancada central leste e oeste
R$ 1.000 - cadeira especial norte e sul
R$ 1.600 - cadeira premier leste e oeste e octógono premier norte e sul
*Todos os ingressos têm meia-entrada. No caso de portadores de necessidades especiais, os valores são R$ 137,50 e R$ 800 (premier).
Tumulto em Vancouver termina com 150 feridos e quase cem presos
Após derrota em casa diante do Boston Bruins no sétimo jogo da final da NHL, fãs dos Canucks iniciam quebra-quebra nas ruas da cidade canadense
Por GLOBOESPORTE.COM Vancouver, Canadá
O quebra-quebra iniciado em Vancouver logo depois da derrota para o Boston Bruins na final da NHL, a liga profissional de hóquei no gelo, foi controlado pela polícia na noite de quarta-feira, mas o tumulto deixou 150 feridos. A informação é da agência de notícias Associated Press. O chefe de polícia, Jim Chu, não informou um número exato, mas afirmou que houve quase cem prisões.
Casal ignora a confusão e a presença ostensiva da polícia em Vancouver (Foto: Getty Images)Blog Meio de Campo: fotógrafo não percebeu na hora que casal estava se beijando
Mesmo com tantas pessoas envolvidas em brigas e atos violentos, o caos que tomou conta de parte da cidade teve cenas como a da foto acima, em que um casal aproveitou a ação policial e encontrou um espaço "tranquilo" para namorar em público.
O tumulto começou com torcedores dos Canucks enfurecidos ateando fogo a um carro de polícia. Em seguida, outros veículos foram virados e lojas foram saqueadas. Segundo a prefeitura, 29 lojas sofreram danos. Os números da polícia foram divulgados em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira: nove oficiais foram feridos, mas nenhum ficou em estado grave.
FOTOS: mais imagens do quebra-quebra em Vancouver
O Vancouver Canucks divulgou um comunicado dando os parabéns à polícia e condenando os torcedores que iniciaram a confusão na cidade canadense.
"As ações destrutivas e a violência desnecessária demonstradas por uma minoria de pessoas na última noite em Vancouver é altamente decepcionante para todos nós. Como organização, gostaríamos de agradecer às autoridades da lei, bombeiros e oficiais de resgate que mostraram coragem e eficiência durante uma situação difícil".
Mesmo com tantas pessoas envolvidas em brigas e atos violentos, o caos que tomou conta de parte da cidade teve cenas como a da foto acima, em que um casal aproveitou a ação policial e encontrou um espaço "tranquilo" para namorar em público.
O tumulto começou com torcedores dos Canucks enfurecidos ateando fogo a um carro de polícia. Em seguida, outros veículos foram virados e lojas foram saqueadas. Segundo a prefeitura, 29 lojas sofreram danos. Os números da polícia foram divulgados em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira: nove oficiais foram feridos, mas nenhum ficou em estado grave.
FOTOS: mais imagens do quebra-quebra em Vancouver
O Vancouver Canucks divulgou um comunicado dando os parabéns à polícia e condenando os torcedores que iniciaram a confusão na cidade canadense.
"As ações destrutivas e a violência desnecessária demonstradas por uma minoria de pessoas na última noite em Vancouver é altamente decepcionante para todos nós. Como organização, gostaríamos de agradecer às autoridades da lei, bombeiros e oficiais de resgate que mostraram coragem e eficiência durante uma situação difícil".
Documento aponta irregularidades na obra do Mineirão
Relatório produzido pelo TCE foi entregue na assembleia nesta quinta (16).
Foram apresentados indícios de superfaturamento e de falha em licitação.
Do G1 MG
Um documento do Tribunal de Contas do Estado apontando irregularidades nas obras do Mineirão foi apresentado nesta quinta-feira (16) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No relatório, foram apresentados indícios de superfaturamento e de contratação de serviços sem licitação. O tribunal fiscalizou as contas das obras do Mineirão por três meses. Um dos problemas apontados no relatório foi o pagamento por serviços não executados, como a recuperação da laje de cobertura. Segundo a análise técnica de uma empresa especializada, é a estrutura que se encontra em piores condições no estádio.Já foram pagos também R$ 423 mil para que o concreto do Mineirão fosse lixado - mas de acordo com o tribunal, nada foi feito.
saiba mais
O documento também aponta superfaturamento. Obras, bens e serviços teriam sido contratados por preços superiores aos praticados pelo mercado. Foram pagos, por exemplo, segundo o relatório, R$ 33 mil por mês pelo aluguel de plataformas - o que seria quase R$ 10 mil a mais que o preço médio.O relatório afirma ainda que nas obras do Mineirão há fortes indícios de crime contra a licitação. O que chamou atenção do Tribunal de Contas foi a contratação de um escritório de arquitetura sem concorrência. O valor dos serviços prestados seria de R$ 17,8 milhões.
O Deputado Rômulo Viegas, do PSDB, vice-líder do governo na assembleia disse que, no caso do projeto de arquitetura, não houve licitação em função da competência do escritório.
“O barulho que se faz é muitas vezes um barulho político, é um questionamento político, e a gente tem que ter respostas técnicas. Observei atentamente o questionamento do valor de R$ 17 milhões pago ao escritório de arquitetura, mas ali não houve exigibilidade da licitação porque é um escritório de notório saber. Então nós estamos amparados por esse argumento que está dentro da lei 8666 que é a lei de licitações públicas”, se defendeu o político.
Mas o bloco de oposição quer explicações. Encaminhou nesta quinta-feira (16) um pedido para realização de uma audiência pública com todos os envolvidos na obra e com representantes do governo. O deputado Antônio Júlio, do PMDB, apresentou a opinião do bloco.
“O que nós queremos é que o governo, em cima desse relatório, afaste essas pessoas envolvidas, ou se for o caso essas empresas, e reinicie o mais rápido possível. Nós não queremos que as obras paralisem, mas nós também não queremos que alguns aproveitem da forma que estão aproveitando.
A Secretaria Extraordinária da Copa informou que o governo do estado ainda não recebeu o relatório do tribunal de contas, e por isso não vai comentar o assunto.
Ney Franco convoca cinco do Fla e Coutinho para o Mundial Sub-20
Meia do Inter de Milão é estrela da equipe para torneio na Colômbia. César, Galhardo, Frauches, Negueba e D.Maurício são os rubro-negros na lista
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
para Mundial (Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
A base do grupo comandado por Ney Franco é a mesma que conquistou o Sul-Americano sub-20, em fevereiro, no Peru. Porém, sem as presenças de Neymar, do Santos, e Lucas, do São Paulo, destaques do torneio. Os dois foram chamados por Mano Menezes para a disputa da Copa América, entre os dias 1º e 24 de julho, na Argentina, e estão fora do Mundial.
O Flamengo, com cinco convocados, é o clube que mais vai ceder atletas para a disputa da competição. O time canarinho inicia a preparação para a competição no dia 4 de julho, na Granja Comary. Na véspera da viagem para a Colômbia, Ney Franco vai cortar cinco atletas.
A delegação da Seleção Brasileira embarca para a Colômbia no dia 24 de julho. A estreia no torneio está prevista para o dia 29, contra o Egito, em Barranquilla. Em seguida, o time canarinho vai encarar a Áustria, no dia 1º de agosto, e, por último, o Panamá, dia 4.
GoleirosAleksander - Avaí
Cesar - Flamengo
Gabriel - Cruzeiro
ZagueirosBruno Uvini - São Paulo
Frauches - Flamengo
Juan - Internacional
Romário - Internacional
Laterais
Alex Sandro - Santos
Danilo - Santos
Gabriel Silva - Palmeiras
Galhardo - Flamengo
Volantes e meiasAllan - Vasco
Casemiro - São Paulo
Fernando - Grêmio
Alan Patrick - Santos
Dudu - Cruzeiro
Felipe Anderson - Santos
Oscar - Internacional
Philippe Coutinho - Inter de Milão
Roni - Criciúma
Atacantes
Diego Maurício - Flamengo
Henrique - São Paulo
Negueba - Flamengo
Roberto Firmino - Hoffenhein-ALE
Willian José - São Paulo
Sebá - Cruzeiro
Antes de se apresentar à Seleção, Julio César visita o Flamengo
Goleiro da Inter de Milão vai à sede social do clube carioca e posa para fotos ao lado de troféus que conquistou com a camisa rubro-negra
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Flamengo (Foto: Divulgação/Site Oficial)
Apesar de ser torcedor do Flamengo, em recente entrevista ao SporTV, Julio César confidenciou que não pensa em encerrar a carreira como jogador do clube, apesar de não descartar a possibilidade.
Titular da Seleção Brasileira, o goleiro se apresenta ao técnico Mano Menezes no dia 20 de junho, quando começa a preparação para a Copa América, na Argentina.
Ex-jogador Edmundo é solto em SP
Ele foi preso em flat de bairro nobre da capital paulista.
Defesa entrou com pedido de habeas corpus, concedido pela Justiça.
Letícia Macedo e Caroline Hasselmann Do G1 SP
O ex-jogador de futebol Edmundo, preso durante a madrugada desta quinta-feira (16) em um flat no Itaim Bibi, região nobre de São Paulo, foi solto às 20h10 após passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) Oeste.Ele deixou a 3ª Delegacia Seccional Oeste, no bairro de Pinheiros, sem falar com os jornalistas. Acompanhado da advogada, ele entrou em um carro e foi embora.
A Justiça concedeu à tarde um habeas corpus ao ex-jogador. Edmundo foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por homicídio culposo de três pessoas e lesões corporais de outras três em um acidente automobilístico, ocorrido no Rio de Janeiro, em dezembro de 1995.
saiba mais
O advogado Arthur Lavigne, que representa Edmundo, afirmou que o crime está prescrito e a que a punição deve ser extinta.Edmundo passou o dia em uma cela de 6 metros quadrados, sem colchão e janela. De acordo com o delegado Eduardo Castanheira, responsável pela detenção do ex-jogador, ele recebeu a visita de dois amigos, que levaram sanduíches e achocolatado para o café da manhã. Uma advogada também passou pela delegacia.
Prisão
A polícia chegou até Edmundo depois de receber uma denúncia anônima. “Recebemos denúncia anônima dando conta que ele estava em um flat na Rua Amauri. O recepcionista nos levou ao seu apartamento. Ele não esboçou nenhuma ação. Solicitei que ele tomasse banho e se arrumasse”, disse Castanheira.
Li
De quase dispensado a referência: a volta por cima de Dedé no Vasco
Hoje ídolo da torcida, zagueiro relembra que quase saiu pela porta dos fundos. Apesar de não saber o que será do futuro, sonha com a Libertadores
Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
(Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)
De lá para cá, Dedé só cresceu. Ano passado, terminou com o título de melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro. Este ano, foi novamente premiado no Campeonato Carioca. Tudo isso com muita raça e disposição em campo. Fatalmente o assédio europeu está cada vez maior. Até o momento, nenhuma definição sobre o futuro, mas há pelos menos três sondagens, sendo uma delas do Benfica. Para alívio dos torcedores, que antes mesmo de pedir autógrafos já gritam para ele continuar, Dedé já adiantou que sonha disputar a Libertadores. Mas sabe que a decisão não depende só dele.
- Como não vou querer jogar a Libertadores depois de tudo que passei para conquistar a Copa do Brasil? Quero mais. É uma competição que só agrega ao currículo. Mas as sondagens existem e eu fico muito honrado. Procuro ficar de lado nesse assunto, principalmente porque não me passaram nada de concreto. É uma situação que passa por diversas partes. Me preocupo apenas em ajudar o Vasco. Gosto muito do clube - afirmou.
A permanência no Vasco, caso aconteça, seria um trunfo na luta pelo principal sonho na carreira: chegar à Seleção Brasileira. Nesta semana, o técnico Mano Menezes falou abertamente que o zagueiro pode receber uma chance caso mantenha o alto nível. Dedé mal acreditou quando os amigos falaram. Precisou ver com os próprios olhos. E, ao perceber que realmente eram elogios, tratou de repetir o vídeo mais de 20 vezes. Agora ele vê o sonho ganhar contornos de realidade.
- Vou buscar isso ajudando o Vasco. Foi inacreditável ouvir os elogios da boca do Mano. Lá no clube os meus companheiros falaram e eu não acreditei. Pensei: "Ou é bomba, ou é o que eu sempre quis escutar". Quando vi o vídeo vibrei muito. E a repercussão da torcida foi impressionante. Pelo Twitter a campanha ganhou força.
GLOBOESPORTE.COM: - A conquista da Copa do Brasil foi um marco para o Vasco. Esperava aquela reação da torcida quando vocês desembarcaram no Rio?
Dedé: - Eram onze anos sem um título nacional. Foi muito tempo sem uma alegria. A reação foi incrível na Copa do Brasil, imagina só em um título internacional como o da Libertadores? Foi muito legal ver a alegria do torcedor, isso motiva ainda mais para buscarmos novas conquistas. Ninguém está satisfeito. Temos um Brasileiro pela frente e não vamos entrar só para disputar.
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Olha, toda hora passa um filme do jogo na cabeça. Toda hora eu assisto à partida, que eu tenho gravada. Mesmo sozinho em casa, acabo ficando tenso. Quando o Willian pega a bola para chutar, torço para não entrar. Depois do gol tiveram duas bolas do Coritiba alçadas na área e eu grito para eu mesmo tirar (risos). Foi meu primeiro título e isso é inesquecível. Não sei o que vou conquistar na carreira, mas sempre lembrarei daquele momento.
A sua rotina mudou com a conquista?
Nada. Continuo fazendo as mesmas coisas, só que hoje o pessoal me pede mais fotos e autógrafos, o que não é nenhum problema. Pelo contrário, acho muito maneiro esse calor humano. Outro dia fui ao shopping de chinelo e bermuda. Aí um torcedor disse para mim que eu era simples mesmo. Brinquei na hora dizendo que esta era a maneira educada de falar que eu estava mal-vestido (risos).
Você imaginava ter o sucesso que tem hoje depois de quase não ter tido o contrato renovado?
Tudo vira forma de motivação. Passei por muita coisa ruim. Ouvi boatos de que seria dispensado, depois tive uma proposta do futebol coreano e quase saí... Eu era a última opção, mas sempre acreditei. Revia os meus vídeos da época do Volta Redonda e sabia que precisava de uma oportunidade para mostrar o meu valor. Sabia da minha qualidade. Hoje em dia valorizo muito isso e sinceramente não sei se a ficha caiu.
A fatalidade com o Carlos Alberto ainda marca?
Passei por muita coisa ruim. Ouvi boatos de que seria dispensado, depois tive uma proposta do futebol coreano e quase saí... Eu era a última opção, mas sempre acreditei"
Dedé
Já dá para se considerar ídolo do Vasco?
A torcida diz que sim, mas não sei o que passa na cabeça deles. Veio a conquista da Copa do Brasil, que foi um momento histórico, mas ainda não me vejo no mesmo lugar de jogadores como Edmundo, Felipe e o Juninho Pernambucano.
Mas sua relação com a torcida é impressionante. A possibilidade de você sair já mexeu com eles, que criaram movimentos pedindo para que continue no Vasco por mais tempo...
É verdade e isso mexe. Antes de falar qualquer coisa comigo, os torcedores já dizem que eu não posso sair do Vasco. Dá ainda mais vontade de continuar. Mas eu sei bem que tudo é um conjunto de fatores.
Você se sente pronto para jogar no futebol europeu caso isto se concretize ou seria melhor passar mais tempo no futebol brasileiro?
Cresci muito neste período aqui no Vasco. Hoje eu me sinto pronto para encarar o futebol europeu. Mas tem uma Libertadores no ano que vem e isto acrescenta muita coisa no currículo. É uma competição diferente, mais um aprendizado. Mas não entro nesse assunto porque não chegou nada de concreto para mim. Minha cabeça hoje está somente no Vasco.
E a Seleção?
É meu grande sonho. Tenho como referência jogadores como Juan, Lucio e Thiago Silva. Seria uma honra poder dividir o mesmo grupo com eles. Vi e revi os vídeos do Mano e vou continuar lutando muito para concretizar o meu sonho. Tudo isso sem perder o foco no Vasco.
No Vasco, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, sempre fez críticas construtivas no intuito de manter seus pés no chão e ver você subindo cada vez mais na carreira. Hoje em dia , depois de dois prêmios de melhor zagueiro e do título da Copa do Brasil, como é o discurso dele?
Pior é que continua assim! O baixinho pega mesmo no meu pé (risos)! Só que é o jeito dele mesmo. O Rodrigo é um cara sério. Mas também é muito chato de vez em quando (risos).
De quase dispensado a referência: a volta por cima de Dedé no Vasco
Hoje ídolo da torcida, zagueiro relembra que quase saiu pela porta dos fundos. Apesar de não saber o que será do futuro, sonha com a Libertadores
Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
(Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)
De lá para cá, Dedé só cresceu. Ano passado, terminou com o título de melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro. Este ano, foi novamente premiado no Campeonato Carioca. Tudo isso com muita raça e disposição em campo. Fatalmente o assédio europeu está cada vez maior. Até o momento, nenhuma definição sobre o futuro, mas há pelos menos três sondagens, sendo uma delas do Benfica. Para alívio dos torcedores, que antes mesmo de pedir autógrafos já gritam para ele continuar, Dedé já adiantou que sonha disputar a Libertadores. Mas sabe que a decisão não depende só dele.
- Como não vou querer jogar a Libertadores depois de tudo que passei para conquistar a Copa do Brasil? Quero mais. É uma competição que só agrega ao currículo. Mas as sondagens existem e eu fico muito honrado. Procuro ficar de lado nesse assunto, principalmente porque não me passaram nada de concreto. É uma situação que passa por diversas partes. Me preocupo apenas em ajudar o Vasco. Gosto muito do clube - afirmou.
A permanência no Vasco, caso aconteça, seria um trunfo na luta pelo principal sonho na carreira: chegar à Seleção Brasileira. Nesta semana, o técnico Mano Menezes falou abertamente que o zagueiro pode receber uma chance caso mantenha o alto nível. Dedé mal acreditou quando os amigos falaram. Precisou ver com os próprios olhos. E, ao perceber que realmente eram elogios, tratou de repetir o vídeo mais de 20 vezes. Agora ele vê o sonho ganhar contornos de realidade.
- Vou buscar isso ajudando o Vasco. Foi inacreditável ouvir os elogios da boca do Mano. Lá no clube os meus companheiros falaram e eu não acreditei. Pensei: "Ou é bomba, ou é o que eu sempre quis escutar". Quando vi o vídeo vibrei muito. E a repercussão da torcida foi impressionante. Pelo Twitter a campanha ganhou força.
GLOBOESPORTE.COM: - A conquista da Copa do Brasil foi um marco para o Vasco. Esperava aquela reação da torcida quando vocês desembarcaram no Rio?
Dedé: - Eram onze anos sem um título nacional. Foi muito tempo sem uma alegria. A reação foi incrível na Copa do Brasil, imagina só em um título internacional como o da Libertadores? Foi muito legal ver a alegria do torcedor, isso motiva ainda mais para buscarmos novas conquistas. Ninguém está satisfeito. Temos um Brasileiro pela frente e não vamos entrar só para disputar.
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Olha, toda hora passa um filme do jogo na cabeça. Toda hora eu assisto à partida, que eu tenho gravada. Mesmo sozinho em casa, acabo ficando tenso. Quando o Willian pega a bola para chutar, torço para não entrar. Depois do gol tiveram duas bolas do Coritiba alçadas na área e eu grito para eu mesmo tirar (risos). Foi meu primeiro título e isso é inesquecível. Não sei o que vou conquistar na carreira, mas sempre lembrarei daquele momento.
A sua rotina mudou com a conquista?
Nada. Continuo fazendo as mesmas coisas, só que hoje o pessoal me pede mais fotos e autógrafos, o que não é nenhum problema. Pelo contrário, acho muito maneiro esse calor humano. Outro dia fui ao shopping de chinelo e bermuda. Aí um torcedor disse para mim que eu era simples mesmo. Brinquei na hora dizendo que esta era a maneira educada de falar que eu estava mal-vestido (risos).
Você imaginava ter o sucesso que tem hoje depois de quase não ter tido o contrato renovado?
Tudo vira forma de motivação. Passei por muita coisa ruim. Ouvi boatos de que seria dispensado, depois tive uma proposta do futebol coreano e quase saí... Eu era a última opção, mas sempre acreditei. Revia os meus vídeos da época do Volta Redonda e sabia que precisava de uma oportunidade para mostrar o meu valor. Sabia da minha qualidade. Hoje em dia valorizo muito isso e sinceramente não sei se a ficha caiu.
A fatalidade com o Carlos Alberto ainda marca?
Passei por muita coisa ruim. Ouvi boatos de que seria dispensado, depois tive uma proposta do futebol coreano e quase saí... Eu era a última opção, mas sempre acreditei"
Dedé
Já dá para se considerar ídolo do Vasco?
A torcida diz que sim, mas não sei o que passa na cabeça deles. Veio a conquista da Copa do Brasil, que foi um momento histórico, mas ainda não me vejo no mesmo lugar de jogadores como Edmundo, Felipe e o Juninho Pernambucano.
Mas sua relação com a torcida é impressionante. A possibilidade de você sair já mexeu com eles, que criaram movimentos pedindo para que continue no Vasco por mais tempo...
É verdade e isso mexe. Antes de falar qualquer coisa comigo, os torcedores já dizem que eu não posso sair do Vasco. Dá ainda mais vontade de continuar. Mas eu sei bem que tudo é um conjunto de fatores.
Você se sente pronto para jogar no futebol europeu caso isto se concretize ou seria melhor passar mais tempo no futebol brasileiro?
Cresci muito neste período aqui no Vasco. Hoje eu me sinto pronto para encarar o futebol europeu. Mas tem uma Libertadores no ano que vem e isto acrescenta muita coisa no currículo. É uma competição diferente, mais um aprendizado. Mas não entro nesse assunto porque não chegou nada de concreto para mim. Minha cabeça hoje está somente no Vasco.
E a Seleção?
É meu grande sonho. Tenho como referência jogadores como Juan, Lucio e Thiago Silva. Seria uma honra poder dividir o mesmo grupo com eles. Vi e revi os vídeos do Mano e vou continuar lutando muito para concretizar o meu sonho. Tudo isso sem perder o foco no Vasco.
No Vasco, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, sempre fez críticas construtivas no intuito de manter seus pés no chão e ver você subindo cada vez mais na carreira. Hoje em dia , depois de dois prêmios de melhor zagueiro e do título da Copa do Brasil, como é o discurso dele?
Pior é que continua assim! O baixinho pega mesmo no meu pé (risos)! Só que é o jeito dele mesmo. O Rodrigo é um cara sério. Mas também é muito chato de vez em quando (risos).
De quase dispensado a referência: a volta por cima de Dedé no Vasco
Hoje ídolo da torcida, zagueiro relembra que quase saiu pela porta dos fundos. Apesar de não saber o que será do futuro, sonha com a Libertadores
Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
(Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)
De lá para cá, Dedé só cresceu. Ano passado, terminou com o título de melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro. Este ano, foi novamente premiado no Campeonato Carioca. Tudo isso com muita raça e disposição em campo. Fatalmente o assédio europeu está cada vez maior. Até o momento, nenhuma definição sobre o futuro, mas há pelos menos três sondagens, sendo uma delas do Benfica. Para alívio dos torcedores, que antes mesmo de pedir autógrafos já gritam para ele continuar, Dedé já adiantou que sonha disputar a Libertadores. Mas sabe que a decisão não depende só dele.
- Como não vou querer jogar a Libertadores depois de tudo que passei para conquistar a Copa do Brasil? Quero mais. É uma competição que só agrega ao currículo. Mas as sondagens existem e eu fico muito honrado. Procuro ficar de lado nesse assunto, principalmente porque não me passaram nada de concreto. É uma situação que passa por diversas partes. Me preocupo apenas em ajudar o Vasco. Gosto muito do clube - afirmou.
A permanência no Vasco, caso aconteça, seria um trunfo na luta pelo principal sonho na carreira: chegar à Seleção Brasileira. Nesta semana, o técnico Mano Menezes falou abertamente que o zagueiro pode receber uma chance caso mantenha o alto nível. Dedé mal acreditou quando os amigos falaram. Precisou ver com os próprios olhos. E, ao perceber que realmente eram elogios, tratou de repetir o vídeo mais de 20 vezes. Agora ele vê o sonho ganhar contornos de realidade.
- Vou buscar isso ajudando o Vasco. Foi inacreditável ouvir os elogios da boca do Mano. Lá no clube os meus companheiros falaram e eu não acreditei. Pensei: "Ou é bomba, ou é o que eu sempre quis escutar". Quando vi o vídeo vibrei muito. E a repercussão da torcida foi impressionante. Pelo Twitter a campanha ganhou força.
GLOBOESPORTE.COM: - A conquista da Copa do Brasil foi um marco para o Vasco. Esperava aquela reação da torcida quando vocês desembarcaram no Rio?
Dedé: - Eram onze anos sem um título nacional. Foi muito tempo sem uma alegria. A reação foi incrível na Copa do Brasil, imagina só em um título internacional como o da Libertadores? Foi muito legal ver a alegria do torcedor, isso motiva ainda mais para buscarmos novas conquistas. Ninguém está satisfeito. Temos um Brasileiro pela frente e não vamos entrar só para disputar.
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Olha, toda hora passa um filme do jogo na cabeça. Toda hora eu assisto à partida, que eu tenho gravada. Mesmo sozinho em casa, acabo ficando tenso. Quando o Willian pega a bola para chutar, torço para não entrar. Depois do gol tiveram duas bolas do Coritiba alçadas na área e eu grito para eu mesmo tirar (risos). Foi meu primeiro título e isso é inesquecível. Não sei o que vou conquistar na carreira, mas sempre lembrarei daquele momento.
A sua rotina mudou com a conquista?
Nada. Continuo fazendo as mesmas coisas, só que hoje o pessoal me pede mais fotos e autógrafos, o que não é nenhum problema. Pelo contrário, acho muito maneiro esse calor humano. Outro dia fui ao shopping de chinelo e bermuda. Aí um torcedor disse para mim que eu era simples mesmo. Brinquei na hora dizendo que esta era a maneira educada de falar que eu estava mal-vestido (risos).
Você imaginava ter o sucesso que tem hoje depois de quase não ter tido o contrato renovado?
Tudo vira forma de motivação. Passei por muita coisa ruim. Ouvi boatos de que seria dispensado, depois tive uma proposta do futebol coreano e quase saí... Eu era a última opção, mas sempre acreditei. Revia os meus vídeos da época do Volta Redonda e sabia que precisava de uma oportunidade para mostrar o meu valor. Sabia da minha qualidade. Hoje em dia valorizo muito isso e sinceramente não sei se a ficha caiu.
A fatalidade com o Carlos Alberto ainda marca?
Passei por muita coisa ruim. Ouvi boatos de que seria dispensado, depois tive uma proposta do futebol coreano e quase saí... Eu era a última opção, mas sempre acreditei"
Dedé
Já dá para se considerar ídolo do Vasco?
A torcida diz que sim, mas não sei o que passa na cabeça deles. Veio a conquista da Copa do Brasil, que foi um momento histórico, mas ainda não me vejo no mesmo lugar de jogadores como Edmundo, Felipe e o Juninho Pernambucano.
Mas sua relação com a torcida é impressionante. A possibilidade de você sair já mexeu com eles, que criaram movimentos pedindo para que continue no Vasco por mais tempo...
É verdade e isso mexe. Antes de falar qualquer coisa comigo, os torcedores já dizem que eu não posso sair do Vasco. Dá ainda mais vontade de continuar. Mas eu sei bem que tudo é um conjunto de fatores.
Você se sente pronto para jogar no futebol europeu caso isto se concretize ou seria melhor passar mais tempo no futebol brasileiro?
Cresci muito neste período aqui no Vasco. Hoje eu me sinto pronto para encarar o futebol europeu. Mas tem uma Libertadores no ano que vem e isto acrescenta muita coisa no currículo. É uma competição diferente, mais um aprendizado. Mas não entro nesse assunto porque não chegou nada de concreto para mim. Minha cabeça hoje está somente no Vasco.
E a Seleção?
É meu grande sonho. Tenho como referência jogadores como Juan, Lucio e Thiago Silva. Seria uma honra poder dividir o mesmo grupo com eles. Vi e revi os vídeos do Mano e vou continuar lutando muito para concretizar o meu sonho. Tudo isso sem perder o foco no Vasco.
No Vasco, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, sempre fez críticas construtivas no intuito de manter seus pés no chão e ver você subindo cada vez mais na carreira. Hoje em dia , depois de dois prêmios de melhor zagueiro e do título da Copa do Brasil, como é o discurso dele?
Pior é que continua assim! O baixinho pega mesmo no meu pé (risos)! Só que é o jeito dele mesmo. O Rodrigo é um cara sério. Mas também é muito chato de vez em quando (risos).
Com boas lembranças do rival, Réver espera repetir a dose e voltar a vencer
Zagueiro recorda que equipe vem de bons jogos, mas precisa conseguir
os três pontos para se manter entre os líderes do Campeonato Brasileiro
Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
O próximo adversário alvinegro traz boas recordações para o Galo. Foi contra o Atlético-GO que o time de Dorival Júnior reagiu no Brasileirão do ano passado. O triunfo por 3 a 2, em Goiânia, abriu caminho para que o Atlético-MG fugisse da zona de rebaixamento. A vitória teve uma importância em particular para o zagueiro Réver, autor de um gol de bicicleta na partida. (Relembre os gols da partida).- Me lembro. Foi o gol mais bonito da minha carreira. Foi um jogo dramático. Foi onde a gente começou a nossa reação para sair da zona da degola. Ficamos naquele momento muito felizes pelo resultado. Mas agora já faz parte do passado. Vamos pensar no Atlético-GO que deu uma reformulada. Espero que a gente tenha uma noite feliz e possa sair com o resultado positivo.
O reencontro dos Atléticos será realizado em condições diferentes. Com o Brasileirão ainda no início, as únicas preocupações alvinegras são os desfalques. O técnico Dorival Júnior sofre com problemas de contusão e suspensão, o que o impede de repetir a equipe. No entanto, o que seria um problema pode ser visto por outro lado.
O zagueiro Réver destacou a participação dos atletas que têm entrado. Por isso, espera que pouco mude com os desfalques no meio. Afinal, o Galo não terá Fillipe Soutto, Toró e Richarlyson, volantes titulares em partidas anteriores.
- Ao mesmo tempo que não manteve a sequência com o time, a equipe se mostrou muito madura. Principalmente no Brasileiro, a equipe mais uma vez entrou desacreditada. A equipe fez quatro jogos que fizeram muita gente mudar de opinião. Então, é manter essa característica por toda a competição.
Reencontro com a vitória
O Atlético-MG iniciou bem o Brasileiro, vencendo Atlético-PR e Avaí, mas não sai vitorioso há dois jogos. Para o zagueiro Réver, o confronto contra o Atlético-GO precisa marcar também o reencontro com as vitórias.
- Sem dúvida. Está na hora da gente vencer. O que fizemos nos dois primeiros jogos, a gordurinha que fizemos, já foi queimada. Está na hora de voltar a vencer para chegar ao segundo lugar. Mas sei que dependemos de outros resultados para ficarmos sempre entre os quatro primeiros.
Atlético-MG e Atlético-GO se enfrentam neste domingo, às 18h30m (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
De camisa 7 para camisa 7: Maurício pede dois gols a Mago contra o Fla
Ex-atacante diz que confia na capacidade do meia para desequilibrar a partida deste domingo
Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
em favor do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / AGIF)
- O Maicosuel está muito bem. Está voltando a ser o mesmo de antes. Precisa ter paciência para se readaptar. Não vou pedir um gol a ele não. Vou pedir logo dois porque tenho certeza que ele pode realizar – disse Maurício.
Além de pedir gols a Maicosuel, Maurício falou sobre o atual momento do Botafogo e teceu elogios a um dos novos contratados pelo clube.
- O time está bem. Dá para ver que está evoluindo. A vitória de virada sobre o Coritiba foi importante. O Coxa tem uma equipe muito entrosada, muito certinha. É difícil vencer eles, ainda mais de virada. O Elkeson está mostrando ter sido uma boa contratação. Já fez dois gols e deu assistência. Se continuar assim, vai ser ótimo.
Flamengo e Botafogo se enfrentam pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo será disputado neste domingo, a partir das 16h (horário de Brasília). O Engenhão será o palco do duelo entre os rivais.
Líderes do elenco garantem: vestiário é protegido contra turbulências
Bolívar e Kleber garantem que instabilidade fica fora do ambiente de trabalho. Semana teve frases fortes, pressão e saída de dirigente
Por Alexandre Alliatti Porto Alegre
(Foto: Lucas Uebel/VIPCOMM)
Bolívar, capitão do time e principal líder do elenco, não vê razão para faíscas chamuscarem a pele dos atletas. Ele lembra que é um elenco experiente e vencedor que está dentro daquelas quatro paredes e daquelas quatro linhas.
- Esse vestiário está blindado. Sempre foi. O que vem de fora, de críticas, coisas que escutamos, procuramos absorver muito bem, porque é um grupo experiente. Estamos em uma competição importante, em que precisamos de pontos fora. Esses problemas que acontecem, procuramos esquecer – disse o jogador.
Já Kleber, em momentos de instabilidade, procura escapulir do que é dito sobre o Inter. Prefere não ler nada, não ver nada, não ouvir nada.
- No vestiário, isso não entra. Todo mundo fica triste com algumas coisas indevidas que são colocadas. Temos que fazer o melhor pelo Inter e buscar as vitórias – opinou ele.
Acima de tudo, o elenco parece lutar para impedir que críticas, rusgas e brigas de poder afetem seu trabalho. Eles usam a confiança no próprio futebol como arma.
- O mais importante é os jogadores que aqui estão não desconfiarem do trabalho. Ninguém está aqui por apadrinhagem. Para vestir a camisa desse clube, é preciso uma identificação muito grande. São jogadores vitoriosos, em um dos clubes mais ganhadores dos últimos cinco anos. Os jogadores mais experientes procuram passar aos mais jovens que aqui é um clube campeão e que a confiança precisa ser normal – afirmou Bolívar.
O Inter tem cinco pontos conquistados nas quatro rodadas iniciais do Brasileirão. No domingo, visita o Coritiba no Couto Pereira.
André vai à Ucrânia com empresário tentar ser liberado pelo Dínamo
Atacante tem passagem para Kiev marcada para esta quinta-feira, dia em que o grupo de jogadores se reapresenta para a pré-temporada
Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
Mano Menezes (Foto: GLOBOESPORTE.COM)
A intenção, no entanto, é bater e voltar. André pretende jogar novamente no Brasil e escolheu o Flamengo. Entre o jogador e o Rubro-Negro, tudo certo. As bases salariais estão acertadas há mais de uma semana, mas a negociação entre os clubes está difícil. O agente do atacante faz a ponte Rio-Ucrânia. Além dele, um dirigente do Dínamo, que fala português, participa das conversas. As partes vão tratar pessoalmente.
André já manifestou ao presidente do Dínamo, Ihor Surkis, a vontade de voltar ao futebol brasileiro. A decisão passa pelo desejo de ser novamente convocado para a Seleção. Como tem idade olímpica, 20 anos, ele pretende entrar na lista de Mano Menezes para os Jogos de Londres no ano que vem.
Os ucranianos aceitam vendê-lo, mas não têm pressa e nem pretendem facilitar o negócio. Há um ano, o clube pagou € 8 milhões (R$ 18,2 milhões) para tirá-lo do Santos e quer recuperar boa parte do investimento. Segundo a imprensa da Ucrânia, o Dínamo finaliza a contratação de um reforço para o setor. Trata-se do atacante nigeriano Ideye Aide Brown, de 22 anos, que estava no Sochaux, da França.
No próximo sábado, o grupo do Dínamo parte para a Áustria. É lá que a equipe vai realizar a pré-temporada durante duas semanas e disputar quatro amistosos. Outros brasileiros que defendem o clube já viajaram para a reapresentação, casos do volante Correa, que estava emprestado ao Flamengo, e do zagueiro Betão, ex-Corinthians.
Hoje, André é a primeira opção do técnico Vanderlei Luxemburgo para reforçar o ataque. Porém, a complexidade do negócio faz os dirigentes rubro-negros pensarem em outros nomes para a posição, conforme informou a presidente Patricia Amorim, na última terça-feira.
'Primeiro tempo' da batalha termina empatado. Melhor para o Santos
Alvinegro joga bem, cria chances, segura os uruguaios e agora joga por vitória simples no Pacaembu, na próxima quarta-feira, para ser campeão
por Adilson Barros, Julyana Travaglia e Sergio Gandolphi
Foi tenso, brigado, mas jogado também. Como tem de ser final de Taça Libertadores. Como tem de ser um encontro entre times de camisas tão importantes. Faltou, porém, o gol. Melhor para o Santos, que decide em casa agora. O 0 a 0 com o Peñarol, nesta quarta-feira à noite, na fria Montevidéu, dá aos dois times a chance de jogar por um placar mínimo na quarta-feira que vem, no Pacaembu, para conquistar o tricampeonato da Taça Libertadores. Se houver novo empate, prorrogação. Persistindo a igualdade, pênaltis. Não há mais a regra do gol fora de casa valer mais, o que ajudou bastante o time uruguaio a se classificar nas fases anteriores (assista aos melhores momentos).A taça sul-americana, que foi conquistada pela última vez em 1963, diante do Boca Juniors-ARG, nunca esteve tão próxima de voltar à Vila Belmiro. Em 2003, o Peixe foi derrotado pelo mesmo time argentino no primeiro jogo, em Buenos Aires, por 2 a 0 e já se afastou do troféu. No Morumbi, sofreu outro revés, por 3 a 1, e ficou com o vice. Desta vez conseguiu um bom resultado fora de casa.
GALERIA DE FOTOS: confira as imagens do primeiro duelo da decisão
Estrelas apagadasUm jogo estudado, com marcação forte no meio de campo. O Santos não se assustou com a festa impressionante que a torcida aurinegra fez no início da partida. Trocou mais passes, não permitiu pressão adversária e acertou uma bola na trave, com Bruno Rodrigo. O Peñarol, por sua vez, se mostrou uma equipe perigosa, que se faz de morta e, de repente, assusta nos contra-ataques.
Os dois principais jogadores das duas equipes foram muito mal no primeiro. O santista Neymar voltou a cair à toa. Até levou um cartão amarelo por isso. Esteve bem marcado, é verdade, mas quando houve espaço, não conseguiu acertar as jogadas. A cada tropeço no ar do astro santista, o Centenário se desmanchava em vaias. Houve até um lance em que o lateral Darío Rodríguez ergueu o santista do chão, com um puxão, arrancando aplausos carboneros.
Com as estrelas neutralizadas, o jogo se tornou apenas morno. Os santistas trocavam passes no meio. Arouca iniciava as jogadas, mas quando chegava a Elano, o ataque morria. O camisa 8 não conseguiu dar sequência aos lances e isolou Neymar e Zé Eduardo.
O Peñarol, mesmo sem ser avassalador, se aproveitou de bobeiras da zaga santista, que abusou das falhas nas coberturas. No último minuto do primeiro tempo, Darío Rodríguez perdeu a grande chance da etapa inicial, quando apareceu sozinho pela esquerda e optou por tocar de cobertura. A bola acabou subindo demais. Sorte santista.
Zé Love perde duas grandes chances
no segundo tempo da final (Foto: Reuters)
Este tem se tornado um problema recorrente do Santos: sem Ganso, machucado, falta alguém para pensar o jogo alvinegro. Elano é homem de primeiro passe, da saída com qualidade de trás. Jogando perto dos atacantes, ele não tem ido bem. Ainda assim, o time santista ia envolvendo os uruguaios e criou duas ótimas chances desperdiçadas por Zé Eduardo.
De repente, o Peñarol acordou. Como tem sido nesta Libertadores. Quando o adversário se assanha, o time carabonero trata de chegar. A entrada do rápido Pacheco, aberto pela direita, deu agilidade ao ataque aurinegro. O Santos recuou e só não levou o gol aos 29 porque Martinuccio atrapalhou Olivera, que fez a limpa na defesa santista. Uma chance incrível desperdiçada.
No momento em que o Peñarol saiu mais, o jogo, finalmente, se tornou muito bom. Aberto, bem jogado, com os uruguaios apertando, mas dando espaços para os contra-ataques do Santos. Para tentar consertar o problema de armação de sua equipe, Muricy Ramalho tirou Elano e colocou Alan Patrick.
Um gol, para qualquer lado, seria uma questão de tempo. O Peñarol fez, aos 40. O Centenário explodiu. Mas Alonso estava impedido. Um longo suspiro percorreu o espaço reservado para santistas no estádio.
Foi o último lance a se notar na partida. Agora, é esperar a próxima quarta-feira.
Sosa, González, Valdéz, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo (Pacheco), Aguiar, Freitas e Mier (Estoyanoff); Martinuccio e Olivera (Alonso). | Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Alan Patrick); Neymar e Zé Eduardo (Bruno Aguiar). |
Técnico: Diego Aguirre. | Técnico: Muricy Ramalho. |
Cartões amarelos: Martinuccio, Corujo (Peñarol); Neymar, Arouca (Santos) | |
Data: 15/06/2011. Local: Estádio Centenário, em Montevidéu-URU. Árbitro: Carlos Amarilla-PAR. Auxiliares: Nicolas Yegros-PAR e Rodney Aquino-PAR. |
Ex-jogador Edmundo é preso em São Paulo
Considerado foragido após mandado de prisão expedido na terça, antigo atacante foi encontrado em um flat na Zona Oeste
Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
(Foto: Futura)
Edmundo, que foi levado para a Delegacia Seccional Oeste, teve a prisão decretada na terça-feira após mandado expedido pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
Ainda durante a madrugada, o "Animal" foi submetido a exame de corpo de delito no IML e retornou à delegacia, onde, segundo informação da polícia, deverá ficar sozinho em uma cela aguardando a transferência para o Rio.
O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais de outras três em um acidente de carro na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995, depois de sair de uma boate na Lagoa, bairro da zona sul carioca. A defesa recorreu e Edmundo ficou preso por somente 24 horas após a sentença da Justiça.
O juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais, rejeitou a atual alegação da defesa do ex-atleta, que se baseia em uma possível prescrição do crime (prazo para punição foi ultrapassado), e determina o cumprimento da pena.
Segundo o magistrado, entretanto, o caso só prescreverá em outubro, quando terão decorridos 12 anos desde que a 6ª Câmara Criminal do Rio confirmou a condenação do ex-jogador.
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