Após bela finalização, Mackenzie Dern quer ir para o UFC na metade de 2017
Lutadora conquistou segunda vitória da carreira e admite satisfação por performance em pé: "Vi que que estou melhorando, mas não estava me sentindo o Mayweather"
Mackenzie Dern deu continuidade ao seu bom início no MMA. No último dia 14, a lutadora americana naturalizada brasileira de currículo invejável no jiu-jítsu venceu a segunda luta da carreira, contra Montana Stewart, no Legacy FC 61. E a vitória veio do jeito que ela gosta: por finalização, e das bonitas. Mackenzie aplicou uma combinação de chave de omoplata com mata-leão que impressionou tanto o público quanto a oponente.
A lutadora, no entanto, não ficou feliz apenas pela performance na luta agarrada. O que mais satisfez Mackenzie, na verdade, foi o tempo que conseguiu ficar em pé trocando com a adversária.
- É engraçado porque está todo mundo falando da finalização. Eu fiquei mais feliz por causa do tempo que eu fiquei em pé. Acho que, sendo uma pessoa do jiu-jítsu, queria ficar um pouco em pé, não começar a luta entrando igual uma louca. E vi que que estou melhorando. Fiquei muito feliz com a performance em pé. Mas não estava me sentindo o Floyd Mayweather (risos). Sabia que, quando desse, era para levar a luta ao chão - analisa, com bom humor, em entrevista por telefone ao Combate.com.
- É engraçado porque está todo mundo falando da finalização. Eu fiquei mais feliz por causa do tempo que eu fiquei em pé. Acho que, sendo uma pessoa do jiu-jítsu, queria ficar um pouco em pé, não começar a luta entrando igual uma louca. E vi que que estou melhorando. Fiquei muito feliz com a performance em pé. Mas não estava me sentindo o Floyd Mayweather (risos). Sabia que, quando desse, era para levar a luta ao chão - analisa, com bom humor, em entrevista por telefone ao Combate.com.
Apesar do barulho que vem fazendo no MMA feminino, Mackenzie reconhece que ainda está no início da carreira. Como seu nome já é bem falado no mundo das lutas, tanto por ser filha de Wellington "Megaton" Dias quanto por ter conquistado títulos importantes em mundiais de jiu-jítsu, com e sem kimono, a lutadora de 23 anos já ouve pedidos do público para uma ida ao UFC. Mas o momento é de ter calma.
- Estão cuidando bem de mim. Todo mundo quer esperar a hora certa, até o UFC. Meu plano é de fazer mais uma luta esse ano. Queria estar no UFC em 2017, talvez no meio de 2017. Pretendo fazer mais uma duas lutas no primeiro semestre do ano antes disso - afirma.
Mas o duelo contra Montana Stewart também serviu de aprendizado para Mackenzie, que viu que ainda tem muito a melhorar. E não só dentro do cage. A lutadora acabou não batendo o peso da categoria peso-palha, cerca de 52,2kg, e teve que ceder parte da bolsa para a rival. Segundo ela, o motivo do incidente foi uma viagem feita ao Japão para um torneio de jiu-jítsu, que atrapalhou seu planejamento.
- Esse corte de peso ainda não é uma coisa fácil. Já é um corte muito radical para mim. Não é o peso em que eu costumo lutar no jiu-jítsu, não costumo bater. Poucas vezes eu bati esse peso. Fui viajar para o Japão cinco semanas antes da luta para competir no jiu-jítsu. O jeito que eu bati peso para esses campeonatos não é o mesmo jeito para luta de MMA. Eu não consegui manter meu peso baixo. Calculei as coisa erradas, não teve um entendimento. No início da semana, eu estava duas libras acima do que estava quando cortei o peso para a primeira luta. Fizemos de tudo. No dia da pesagem, minha cabeça estava querendo bater, mas o corpo já não aguentava, começou a desligar. Estava muito perigoso e decidimos não continuar. Vou aprender com isso. Não quero que as pessoas achem que não sou profissional - diz.
Mackzenzie ainda comentou as declarações de seu treinador, o lutador de MMA Ben Henderson,que a comparou à ex-campeã peso-galo do UFC Ronda Rousey, em termos de potencial. A lutadora admira a companheira de profissão, mas diz que pretende seguir o próprio caminho:
- É difícil comparar porque a Ronda fez muita coisa para o MMA feminino. Abriu portas para muitas mulheres no mundo do MMA. Para mim mesmo. Eu vi que podia viver disso por causa do que ela conseguiu. Eu não a conheço pessoalmente, mas eu acho que sou bem diferente dela. Eu não quero ser que nem ela. Quero construir minha própria imagem. O Ben é um dos meus melhores amigos, o filho dele é meu afilhado, nem sabia que ele ia falar isso. Fiquei muito feliz.
- É difícil comparar porque a Ronda fez muita coisa para o MMA feminino. Abriu portas para muitas mulheres no mundo do MMA. Para mim mesmo. Eu vi que podia viver disso por causa do que ela conseguiu. Eu não a conheço pessoalmente, mas eu acho que sou bem diferente dela. Eu não quero ser que nem ela. Quero construir minha própria imagem. O Ben é um dos meus melhores amigos, o filho dele é meu afilhado, nem sabia que ele ia falar isso. Fiquei muito feliz.