Com Falcão na torcida, Brasil goleia Itália por 6 a 1 e está nas semifinais
Com dores na panturrilha esquerda, ala fica fora da partida pelo Grand Prix de Futsal e assiste a vitória brasileira sentado nas cadeiras
No aquecimento antes do jogo, Falcão tentou bater bola com os demais jogadores do Brasil para saber se teria ou não condições de atuar, mas voltou a sentir um incômodo na panturrilha esquerda e retornou para o vestiário após alguns minutos. Enquanto o Brasil voltava, a seleção italiana chegava ao ginásio com 20 minutos de atraso para começar a se aquecer antes do duelo. O Ônibus que trazia a Azzurra teve problemas com o trânsito no trajeto de Goiânia, onde está hospedada, para Anápolis-GO.
O Brasil entrou em quadra com o goleiro Tiago, os fixo Ciço e Wilde e os alas Gabriel e Vinícius. Com a bola rolando, a Seleção Brasileira não ligou para o forte calor no ginásio e tratou logo de partir para cima da Itália. Com menos de um minuto, Wilde ajeitou a bola para Gabriel chutar firme por cima do travessão. No lance seguinte, Gabriel tentou novamente. Desta vez em chute cruzado pela direita, que o goleiro Mammarella espalmou. Aos dois minutos, nova chance. Wilde entrou cara a cara com o goleiro, mas finalizou mal. A Azzura arriscou pela primeira vez só aos três minutos, em chute de longe de Nando Grana, defendido por Tiago. Mas a pressão era brasileira. Gabriel recebeu pela esquerda, cortou para o meio e chutou em cima do arqueiro italiano. Aos quatro, contra-ataque da equipe europeia. Lima carregou pelo meio e tocou para Dos Santos, que pegou de primeira na trave, assustando a torcida.
Ari entra e faz dois gols
Apostando na velocidade, o técnico Marcos Sorato decidiu mexer no time e colocou em quadra os alas, Xuxa, Ari, Rafael e Fernandinho. E quase saiu o primeiro gol. Fernandinho arrancou pela direita e bateu cruzado, tirando tinta da trave. O ala entrou mesmo ligado no jogo. Com categoria, colocou a bola entre as pernas do fixo Patias e deve ter deixado o ala Falcão, que assistiu ao jogo nas cadeiras, orgulhoso. Aos oito, a rede finalmente balançou. Ari mostrou raça, ganhou a bola na área e tocou com frieza por cima do goleiro para abrir o placar para o Brasil. Dois minutos depois, o mesmo Ari recebeu de frente para o gol e tocou para fora, perdendo ótima chance de ampliar. Mas o segundo tento não demorou a sair. Gabriel, que havia acabado de voltar à quadra, ganhou dividida na área e chutou no alto, sem chances para o goleiro italiano: 2 a 0. Na comemoração, os jogadores correram em direção ao lado do ginásio onde estava o craque Falcão. À frente no placar, o Brasil passou a valorizar mais a posse de bola e explorar os contra-ataques. Aos 14, Ari roubou a bola de Nando Grana, arrancou pela direita e soltou uma bomba no ângulo para fazer mais um: 3 a 0.
A Itália começou a etapa final disposta a tentar diminuir a vantagem brasileira. Com menos de um minuto, Rodolfo recebeu na direita após boa troca de passes e chutou rente ao travessão. Mas o Brasil tratou de equilibrar as ações. Aos dois, Carlinhos arrancou pelo meio, levou a bola pela esquerda e chutou para a defesa de Mammarella. E a pressão continuou. Rafael arriscou chute de longe e o goleiro italiano defendeu mais uma vez. Aos 13, os brasileiros tiveram outra chance. Carlinhos arrancou pela esquerda, passou pelo goleiro, mas chutou em cima da zaga adversária. No lance seguinte, a Azzurra bateu escanteio rápido pela direita e o brasileiro naturalizado, Lima, pegou de primeira no canto para diminuir. Presente no ginásio, a família do jogador comemorou bastante. Mas o Brasil queria mais. Em jogada ensaiada na cobrança de falta, Ari tocou para Vinícius chutar forte e ampliar. Na sequência, Rafael recebeu livre na área e tocou na saída do goleiro para fazer o quinto. Mas ainda havia espaço para mais um. No último minuto, Carlinhos acertou um chutaço no ângulo e selou a goleada por 6 a 1. A partir daí, foi só tocar a bola e esperar o apito final do árbitro para comemorar.
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