Pai de primeira viagem, Berna celebra em família semana especial
Goleiro recupera camisa 1 do Flu dias após nascimento de Manuela e renova motivação: ‘A responsabilidade é maior, mas a força também’
- Foi uma semana marcante e que não poderia terminar de uma maneira melhor do que voltando a ser titular. Felizmente pude entrar, ajudar o Fluminense a conquistar a vitória e dar alegria ao torcedor – disse o goleiro.
Ao receber a notícia de que tinha recuperado a posição de titular, Berna buscou inspiração na filha para entrar em campo e sair sem ser vazado. Por sinal, foi ele quem defendeu a meta tricolor nas duas únicas partidas em que a defesa saiu invicta na temporada (contra Bangu e Madureira).
- A responsabilidade é maior, mas a força, o ânimo, a energia e a motivação também.
Aclamado pelo torcedor, que estava insatisfeito com Cavalieri, nas arquibancadas do Engenhão durante o empate por 2 a 2 com o Argentinos Juniors, na estreia na Libertadores, quando ainda estava no banco de reservas, o goleiro agradeceu o reconhecimento pelo trabalho realizado ao longo de seis anos nas Laranjeiras e revelou seu grande desejo para 2011.
- Em todas as oportunidades que tive, nunca joguei mais do que 12 partidas consecutivas, e quando saí não foi por deficiência técnica. Gostaria de ter essa sequência.
Goleiro titular na reta final da conquista do Brasileirão do ano passado, Ricardo Berna tem 31 anos e renovou o contrato com o Fluminense por mais três temporadas. Apesar de ainda não pensar em aposentadoria, ele resumiu o sentimento pela relação estreita que criou com o Tricolor:
- Sou muito feliz no clube.
Confira toda entrevista de Ricardo Berna
Semana especial
Foi uma semana marcante na minha vida pelo nascimento da minha filha. E não poderia terminar de uma maneira melhor do que voltando a ser titular. Felizmente pude entrar, ajudar o Fluminense a conquistar a vitória e dar alegria ao torcedor.
Pai Berna
nascimento, no último dia 5 (Foto: Reprodução)
Inspiração na filha
Sempre é. A partir de agora, toda vez que entrar em campo não vai ser só pela torcida do Fluminense. Vai ser também pela Manuela, pela minha família. A responsabilidade é maior, mas a força, o ânimo, a energia e a motivação também.
Nome gritado pela torcida contra o Argentinos Juniors
Foi uma situação nova para mim. É até difícil descrever. Em primeiro lugar, vem a amizade que tenho com o Diego. Me coloco no lugar das pessoas. Não é legal receber uma vaia como aquela. Prejudica não só o atleta, mas toda a equipe. Mas também há o reconhecimento do meu trabalho. Acho que tanto o apoio do torcedor quanto a confiança do Muricy foram importantes para meu retorno. Meu pai me ensinou que é importante ter gratidão, e agradeço muito a eles. No momento, no jogo, procurei ficar imparcial. Até porque o mais importante é o resultado do trabalho do grupo.
Saída da equipe
Não queria ter saído, assim como o Diego também não. Mas somos profissionais, e a melhor forma de buscar o espaço é trabalhando. Já frisei várias vezes que estou há seis anos no Fluminense e o número de jogos disputados me incomoda (52). Por outro lado, o tempo que estou aqui mostra o reconhecimento do meu valor como atleta. Em todas as oportunidades que tive, nunca joguei mais do que 12 partidas consecutivas, e quando saí não foi por deficiência técnica. Gostaria de ter essa sequência. Não para provar nada a ninguém, mas para melhorar meus números e confirmar minhas qualidades.
Aposentadoria no Fluminense
Sou muito feliz no clube. Tudo que tenho foi o Flu que me proporcionou. Coloco metas na minha vida, e a última delas era ser campeão com a camisa 1 tricolor. Sou feliz por tê-la realizado. Agora, quero me firmar, melhorar minhas marcas e ser reconhecido mundialmente. Ainda não penso em encarar minha carreira. Me cuido, trabalho forte com o Victor Hugo (preparador de goleiros) e quero prolongar minha vida útil. Renovei por três anos e tenho a convicção de que vou estar em alto nível após esse período. Quero melhorar cada vez mais.
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