Um Peixe malandro e guerreiro: é o pedido de Léo para a Libertadores
Experiente lateral afirma que time precisa estar preparado para todo o tipo de provocação. 'Temos de ir com a faca entre os dentes'
Em 2003, com um time formado por jovens atletas, Diego, Robinho e Elano entre eles, o Santos chegou à final e perdeu para o Boca Juniors.
- Aquela era uma equipe maravilhosa, mas que não tinha malandragem. Isso conta muito nesse tipo de competição. Libertadores é guerra e temos de ir para a Venezuela com a faca entre os dentes – afirma o jogador, referindo-se ao primeiro jogo do time na competição, contra o Deportivo Táchira-VEN, terça-feira, às 23h15m (horário de Brasília), em San Cristóbal.
Léo, porém, diz que não está pregando a violência, nem o descontrole:
- Malandragem é jogar futebol, valorizar a posse de bola, os passes e, principalmente, não cair em provocação. Os caras vão falar algumas coisas no nosso ouvido e temos de deixar passar.
O técnico Adilson Batista concorda com Léo, mas se mostra tranquilo com relação ao perfil de seus atletas. Ele diz que o Peixe é “malandro” suficiente para se dar bem na Libertadores. Além do mais, afirma, não adianta ter experiência e catimba se não houver futebol.
- Malandragem, experiência? Nosso time tem. Léo, Durval, Dracena, Jonathan, Elano são jogadores rodados, acostumados a grandes jogos. Os meninos da Seleção sub-20 também já tiveram uma boa experiência internacional. Negócio é jogar bola, ter organização e não se deixar levar por provocação.
Com a experiência de quem já disputou Libertadores como jogador e como técnico, Adilson alerta para algumas coisas que costumam ocorrer em campo nessa competição.
- Tem gandula que murcha a bola. Aí, o nosso goleiro reclama e leva o cartão amarelo. Tem o corredor polonês para entrar no estádio, que vocês (imprensa) não filmam. É muita coisa que acontece que temos de estar atentos.
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