Slater paga multa de R$ 8,1 mil pelas dez ondas que surfou sozinho no Rio
Decacampeão mundial, americano se diz frustrado com a eliminação na terceira fase, mas minimiza liderança do ranking: ‘Ainda é muito cedo’
Foram dez ondas, sozinho, sempre escoltado por um jet ski. A sessão de 1h30m, depois da derrota na terceira fase, custou a Kelly Slater US$ 5 mil (R$ 8,1 mil). Ao saber que seria multado, o americano decacampeão mundial nem ligou. Após uma semana no Rio de Janeiro, aquela era uma rara oportunidade de ter as ondas só para ele.
Slater recusa a ajuda o jet ski para sair da água (Foto: Ag. Estado)De acordo com as regras da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP), cada onda surfada fora da bateria, vestindo a camiseta de lycra da competição, custa US$ 500 (R$ 810) ao surfista. A multa será descontada da premiação que Slater receberá - US$ 9,5 mil (R$ 15.390) por ter parado na terceira fase.
O americano já tinha dado de ombros para a possibilidade de ser multado. Só queria saber dos poucos minutos de privacidade.
- Ontem nós remamos para surfar aqui e não tinha ninguém na água. Depois que entramos, vieram umas 25 pessoas. Entendo, mas é frustrante.
No mar, Slater teve tempo de sobra para pensar sobre a corrida pelo título mundial. Tempo, por sinal, é uma palavra constante em seu vocabulário. Aos 39 anos, chega a debochar quando perguntam sobre sua carreira. Em vez disso, prefere fazer contas.
- Eu tenho um descarte. Joel e Mick têm um também. Jordy agora tem dois, eu acho. Ainda é muito cedo. É difícil dizer o que vai acontecer nos próximos campeonatos. O que tenho que fazer é passar baterias e ganhar eventos.
O decacampeão mundial se despediu do Rio na 13ª colocação. Foi derrotado pelo compatriota Bobby Martinez. Há tempos não sabia o que era dar adeus tão cedo.
- É o pior resultado que tive em mais de um ano. Estou um pouco frustrado. Ondas como essa podem ser um pouco difíceis. E se você não entra bem, a chance de o adversário conseguir aumenta. Bobby é um dos melhores em ondas como essas.
A eliminação na terceira fase não muda em nada, segundo ele, os planos sobre a temporada. Perguntado se disputará todo o circuito mundial, debochou.
- É o que planejo. Falei algo diferente disso?
O americano já tinha dado de ombros para a possibilidade de ser multado. Só queria saber dos poucos minutos de privacidade.
- Ontem nós remamos para surfar aqui e não tinha ninguém na água. Depois que entramos, vieram umas 25 pessoas. Entendo, mas é frustrante.
No mar, Slater teve tempo de sobra para pensar sobre a corrida pelo título mundial. Tempo, por sinal, é uma palavra constante em seu vocabulário. Aos 39 anos, chega a debochar quando perguntam sobre sua carreira. Em vez disso, prefere fazer contas.
- Eu tenho um descarte. Joel e Mick têm um também. Jordy agora tem dois, eu acho. Ainda é muito cedo. É difícil dizer o que vai acontecer nos próximos campeonatos. O que tenho que fazer é passar baterias e ganhar eventos.
O decacampeão mundial se despediu do Rio na 13ª colocação. Foi derrotado pelo compatriota Bobby Martinez. Há tempos não sabia o que era dar adeus tão cedo.
- É o pior resultado que tive em mais de um ano. Estou um pouco frustrado. Ondas como essa podem ser um pouco difíceis. E se você não entra bem, a chance de o adversário conseguir aumenta. Bobby é um dos melhores em ondas como essas.
A eliminação na terceira fase não muda em nada, segundo ele, os planos sobre a temporada. Perguntado se disputará todo o circuito mundial, debochou.
- É o que planejo. Falei algo diferente disso?
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