Indicado por Muricy, Borges garante: nunca teve problemas com o chefe

Em 2009, no São Paulo, atacante virou reserva e não escondia sua insatisfação com isso. Hoje, assegura que jamais teve algo contra Muricy

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP

imprimir

Borges estreia pelo Santos neste domingo, na Vila
(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)

O atacante Borges estreia pelo Santos neste domingo, contra o Avaí, às 18h30m (horário de Brasília), na Vila Belmiro, pelo Brasileirão, e dá sequência à parceria com o técnico Muricy Ramalho. Ambos trabalharam juntos por dois anos e meio no São Paulo (entre o início de 2007 e meados de 2009) e conquistaram dois Campeonatos Brasileiros (2007 e 2008). O atacante chegou ao Morumbi por indicação de Muricy. Antes, em 2004, eles haviam se encontrado no São Caetano.
O relacionamento entre ambos, no entanto, sofreu um abalo durante o Campeonato Brasileiro de 2008. Borges já não era titular absoluto. Disputava posição com Washington e não escondia sua insatisfação com isso. Quando o atacante deixou o clube, circulou nos bastidores do Morumbi a informação de que ele tinha problemas de relacionamento com outros jogadores do elenco e com o próprio Muricy.

Hoje em dia, o novo camisa 9 do Peixe garante que não houve nada e que continua se dando muito bem com o chefe.

- Tanto que ele me indicou aqui para o Santos. É que as pessoas exageram muito na hora de dar a notícia. Se o jogador fica de cara fechada é porque está insatisfeito, causando problema. Se dá risada, é porque não leva as coisas a sério. Nunca tive problema com ninguém no vestiário do São Paulo - afirma Borges.
Sem relaxamento

O Santos está mais focado nas finais da Taça Libertadores. Nos dias 15 e 22 deste mês, disputa o título com o Peñarol. Mesmo se conquistar o tricampeonato continental e se qualificar para o Mundial Interclubes, em dezembro, Borges duvida que o time diminua o ritmo no Brasileirão.
- Conheço bem o Muricy. Acho impossível a equipe relaxar no Brasileiro. Se disputarmos dez títulos, ele vai querer os dez - disse Borges, que não pôde ser inscrito na competição continental porque já havia defendido o Grêmio no torneio.