Bronze, Guilheiro tenta entender a derrota para azarão: 'Tudo tem motivo'
Judoca brasileiro não culpa a arbitragem por tropeço na semifinal do Mundial de judô, na França, e se concentra nas Olimpíadas de Londres-2012
Rajabli, do Azerbaijão (Foto:Divulgação/Fotocom)
- Judô é diferente de um esporte como atletismo ou natação, que sua luta é contra o relógio. Judô é imprevisível. Já ganhei do montenegrino aqui mesmo neste ginásio. Ele vinha tendo uma temporada ruim, mas hoje me venceu.
Ao contrário de Mrvaljevics, Leandro vem tendo um ano excelente, tanto que conquistou o sexto pódio em 2011. Desde que subiu da categoria leve para a meio-médio em 2009, ganhou medalha em 13 das 14 competições que disputou. Mas quando ficou frente a frente com o montenegrino, todo esse currículo não o ajudou.
- Não cometi um erro grosseiro, não tenho que mudar meu estilo. Vou vasculhar, tentar entender o que aconteceu. Não acredito em "dia", "tinha que ser" nem "acontece". Tudo tem motivo.
- Não vou crucificar a arbitragem. São critérios subjetivos. Não acho que houve má intenção, mas sim interpretação. Não mexeria em nada no resultado.
As atenções de Guilheiro agora se voltam para Londres-2012. Com os 200 pontos conquistados em Paris, ele está praticamente classificado. As competições que disputará até lá vão servir de preparação para buscar sua terceira medalha olímpica.
- Dos 32 que estarão nas Olimpíadas, 15 vão sentir a pressão e não vão lutar tudo o que podem. Vou trabalhar para melhorar minha velocidade de pegada e minha movimentação para chegar bem daqui a um ano.
Sexta-feira de boas chances de medalha para o Brasil
Nesta sexta, o Brasil entra no tatame do Palais Omnisports Paris Bercy com quatro representantes: os médios (-90 kg) Tiago Camilo e Hugo Pessanha, a médio (-70 kg) Maria Portela e a meio-pesado (-78 kg) Mayra Aguiar.
- O Tiago e o Hugo estão bem, e a Mayra foi finalista do Mundial passado. Todos caíram em boas chaves. A Portelinha, por não estar lá em cima no ranking, terá um caminho mais espinhoso. É um dia que promete muito para o Brasil – afirmou o coordenador técnico Ney Wilson.
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