Mania carioca: Guerrón já fez gols em todos os grandes do Rio
Nesse domingo, equatoriano foi o destaque da vitória por 2 a 1 do Atlético-PR sobre o Flamengo, em Macaé
O boné personalizado ressalta o apelido explosivo: Joffre “Dinamita” Guerrón. Nas orelhas e no pescoço, impera o padrão dos boleiros, com brincos de diamante e uma imponente corrente de ouro. O sorriso de Guerrón brilhava após a vitória por 2 a 1 do Atlético-PR sobre o Flamengo, neste domingo. Literalmente. Além da alegria por ter sido o destaque do jogo, as pedrinhas de brilhante que tem cravadas nos dentes da frente reluziam. O meia-atacante fez um pouco de tudo no confronto. Deu o passe para o gol de Heracles, marcou o segundo com um toque sutil sobre o goleiro Felipe e ainda foi expulso na etapa final. Um turbilhão de emoções que mexeu com o equatoriano.
- Quando tomei o segundo cartão me senti sem alma. Nossa! Não podia deixar o time com menos um naquele momento do jogo. O juiz estava me procurando, parecia que queria tirar algum jogador nosso. Vou seguir trabalhando forte. Estou aqui para ajudar a tirar o Atlético dessa situação incômoda - disse o camisa 7, que está fora da partida contra o Figueirense, domingo, às 16h (de Brasília), em Curitiba.
A atuação decisiva contra o Flamengo era o que faltava para Guerrón fazer a quadra contra os cariocas. O jogador já marcou gols nos quatro grandes do Rio. O mais importante deles contra o Fluminense, pela LDU, na Libertadores da América de 2008. No jogo de ida da final, no Equador, deixou o dele na vitória por 4 a 2, em 25 de junho. Na volta, no Maracanã, o Tricolor venceu por 3 a 1 no tempo normal, mas acabou superado nos pênaltis.
Guerrón ergue os braços para comemorar seu gol, em gesto repetido por Marcinho (Foto: Lance Press) Os botafoguenses sentiram a potência de Guerrón no Brasileirão do ano passado. Em 26 de setembro, em jogo da 25ª rodada, ele fez o gol rubro-negro no empate por 1 a 1, aos 45 do segundo tempo. Após receber passe de Branquinho pela direita, “La Dinamita” se livrou de Fábio Ferreira e bateu forte, pelo alto.
Contra o Vasco, marcou, mas não levou. Joffre fez um dos gols do Furacão no empate por 2 a 2 na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil deste ano, em Curitiba, dia 4 de maio. O 1 a 1 da volta, em São Januário, assegurou a vaga aos cruz-maltinos, que conquistariam o título um pouco mais tarde.
- Graças a Deus cada vez que joguei contra os cariocas fui bem. É uma coincidência, uma boa coincidência. Vou continuar assim, quero continuar fazendo as coisas bem.
Depois de fazer sucesso na LDU e de ter sido eleito o melhor jogador da Libertadores de 2008, Guerrón transferiu-se para o Getafe, da Espanha. Sem se firmar, foi emprestado ao Cruzeiro em meados de 2009. Na Toca da Raposa II, também não vingou em pouco menos de um ano. Em junho de 2010, o Atlético-PR adquiriu 40% dos direitos econômicos do jogador. Com Renato Gaúcho, técnico do Flu em 2008, não teve muitas chances. A partir da chegada de Antônio Lopes, a boa fase começa a voltar.
- Foi uma pena não ter oportunidades de jogar com o Renato, mas agora estamos em outra etapa. O Antônio Lopes me deu uma nova chance, estou jogando, ajudando a minha equipe. Agora, é nosso momento de pensar em jogar e ajudar a equipe, independentemente de qualquer coisa. Temos de tirar o Atlético da situação em que se encontra.
O Furacão não conseguiu sair da zona de rebaixamento com a vitória sobre o Flamengo, mas ganhou fôlego. O time tem 22 pontos e está em 18º.
- É um momento em que todos precisam estar juntos, mesmo quem não pode jogar. Eu tenho que passar força aos companheiros e no próximo jogo vou estar torcendo para que conquistem um bom resultado contra o Figueirense. Podemos sair dessa posição.
- Quando tomei o segundo cartão me senti sem alma. Nossa! Não podia deixar o time com menos um naquele momento do jogo. O juiz estava me procurando, parecia que queria tirar algum jogador nosso. Vou seguir trabalhando forte. Estou aqui para ajudar a tirar o Atlético dessa situação incômoda - disse o camisa 7, que está fora da partida contra o Figueirense, domingo, às 16h (de Brasília), em Curitiba.
A atuação decisiva contra o Flamengo era o que faltava para Guerrón fazer a quadra contra os cariocas. O jogador já marcou gols nos quatro grandes do Rio. O mais importante deles contra o Fluminense, pela LDU, na Libertadores da América de 2008. No jogo de ida da final, no Equador, deixou o dele na vitória por 4 a 2, em 25 de junho. Na volta, no Maracanã, o Tricolor venceu por 3 a 1 no tempo normal, mas acabou superado nos pênaltis.
Guerrón ergue os braços para comemorar seu gol, em gesto repetido por Marcinho (Foto: Lance Press)Contra o Vasco, marcou, mas não levou. Joffre fez um dos gols do Furacão no empate por 2 a 2 na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil deste ano, em Curitiba, dia 4 de maio. O 1 a 1 da volta, em São Januário, assegurou a vaga aos cruz-maltinos, que conquistariam o título um pouco mais tarde.
- Graças a Deus cada vez que joguei contra os cariocas fui bem. É uma coincidência, uma boa coincidência. Vou continuar assim, quero continuar fazendo as coisas bem.
Depois de fazer sucesso na LDU e de ter sido eleito o melhor jogador da Libertadores de 2008, Guerrón transferiu-se para o Getafe, da Espanha. Sem se firmar, foi emprestado ao Cruzeiro em meados de 2009. Na Toca da Raposa II, também não vingou em pouco menos de um ano. Em junho de 2010, o Atlético-PR adquiriu 40% dos direitos econômicos do jogador. Com Renato Gaúcho, técnico do Flu em 2008, não teve muitas chances. A partir da chegada de Antônio Lopes, a boa fase começa a voltar.
- Foi uma pena não ter oportunidades de jogar com o Renato, mas agora estamos em outra etapa. O Antônio Lopes me deu uma nova chance, estou jogando, ajudando a minha equipe. Agora, é nosso momento de pensar em jogar e ajudar a equipe, independentemente de qualquer coisa. Temos de tirar o Atlético da situação em que se encontra.
O Furacão não conseguiu sair da zona de rebaixamento com a vitória sobre o Flamengo, mas ganhou fôlego. O time tem 22 pontos e está em 18º.
- É um momento em que todos precisam estar juntos, mesmo quem não pode jogar. Eu tenho que passar força aos companheiros e no próximo jogo vou estar torcendo para que conquistem um bom resultado contra o Figueirense. Podemos sair dessa posição.
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