'Vilão sem querer' no UFC Rio, Prater se defende: 'Foram golpes ilegais'
Lutador nega ter feito cena para tirar a vitória de seu rival Erick Silva e critica duramente o comentarista Joe Rogan: 'Não conhece nada de luta'
Pouco mais de uma semana depois da polêmica luta (assista no vídeo acima) no UFC 142, que venceu devido à desclassificação de Erick Silva, o novo xodó do UFC, Carlo Prater enfim deu a sua versão da história. Visivelmente chateado, o lutador de 30 anos afirmou que jamais fez cena para mudar o resultado da luta e que, de fato, sentiu golpes duros na região da nuca, que o deixaram no hospital por dois dias. Segundo ele, a decisão de Yamasaki foi correta.
No momento em que Yamasaki anunciou que Erick Silva estava desclassificado por acertar a nuca do rival, uma situação desconfortável foi criada dentro do octógono. O comentarista do UFC, Joe Rogan, questionou a decisão do juiz, mostrando o replay no telão da arena e dizendo que todos os golpes aplicados por Erick eram considerados legais. Carlo Prater, que acompanhou tudo estendido no chão, não poupou criticas a Rogan, a quem considera um "tira onda".
(Foto: Marcelo Russio/Globoesporte.com)
Sobre o "nocaute" relâmpago aplicado por Erick Silva, Carlo Prater revelou que a dor sentida na região de sua nuca foi a maior de toda a sua vida.
- Senti golpes muito fortes na região da minha nuca e no meu ombro direito. Senti choques muitos dolorosos. Eu estava tentando derrubar o Erick no chão, é coisa de instinto. Mas não conseguia porque foram as piores dores físicas que já senti em toda a minha vida. Meio que um choque de nervos. Foi assustador para mim e achei que tivesse rompido o disco.
Ao falar do rival Erick Silva, Carlo Prater deixou claro que não existe nenhuma situação ruim entre eles e que julgou correta a postura do lutador diante da situação criada.
Entenda o caso:
No sábado, dia 14, Erick Silva nocauteou Carlo Prater em 29s, na segunda luta do card principal do UFC 142, na Arena da Barra, Rio de Janeiro. Entretanto, o árbitro Mário Yamasaki inverteu o resultado e desqualificou Silva por golpes intencionais na nuca, que são ilegais no MMA. O replay, entretanto, deixava dúvidas quanto à precisão dos golpes e a intenção de Erick. Sua equipe recorreu, incentivada pelo presidente do Ultimate, Dana White, mas não conseguiu mudar a decisão para "No Contest" ("luta sem resultado"). O capixaba segue assim com sua segunda derrota na carreira, enquanto Prater estreia na franquia com vitória, a 30ª no seu cartel.
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