Artilheiro de um toque só, Alecsandro vive mística do 9 na temporada
Atacante do Vasco, que marcou nove vezes em nove partidas disputadas no ano, pede para ser cobrado se parar de fazer gols
Seja pelo Campeonato Carioca ou pela Libertadores, Alecsandro atuou de forma menos participativa, mas altamente decisiva. E, segundo ele, são por atuações como a da última quarta-feira que ele deve e precisa ser cobrado pela própria torcida do Vasco.
- Em algumas posições, tudo bem se o atleta for mal em uma ou duas partidas. Mas o jogador que veste a camisa 9 tem que provar em todos os jogos, e não é apenas aqui no Vasco. Tenho a consciência de que enquanto estiver fazendo gols, a torcida vai me amar. Mas quando não fizer, vou sofrer críticas. Os torcedores precisam entender de uma vez por todas que o 9 não tem que ser craque ou dar toque de letra, e sim marcar gols. Espero continuar assim. Quando eu não fizer gols, que me cobrem. Mas não me cobrem quando eu passar muito tempo sem tocar na bola - destacou.
na Libertadores (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Mas Alecsandro sabe que a torcida não se importa tanto com tática ou com a forma como os gols são marcados. O atacante entende que estará eternamente sob a pressão de não falhar, mas ao mesmo tempo garante estar preparado.
- O torcedor já provou que não vive de passado. Mesmo tendo marcado gols em finais da Copa do Brasil ainda pegaram no meu pé na final do Brasileiro do ano passado. Estou ajudando o Vasco a buscar títulos mais uma vez, e os torcedores estão felizes comigo. Espero que seja assim por muito tempo - afirmou.
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