Vasco mira-se como exemplo para minimizar crise no Alianza
Técnico Cristóvão Borges lembra que equipe conquistou vitórias em meio a atraso de salários e recusa de concentração por parte dos atletas
(Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
- Nós somos exemplo de que não se pode acreditar nisso. Essas questões dependem muito de como são assimiladas e administradas no grupo. O Vasco chegou a não concentrar antes de algumas partidas e nem por isso perdeu. O Universitário de Lima, nosso adversário na Copa Sul-Americana do ano passado, passou por isso e nos venceu na casa deles. Todo mundo tem problemas, uns mais e outros menos. No campo, quando a bola rola não tem essa. É sempre dureza - destacou o técnico Cristóvão Borges.
O Vasco iniciou a temporada, em janeiro, com um mês de salário atrasado, além do 13º e alguns pagamentos do direito de imagem. Com isso, os jogadores decidiram não concentrar antes de quatro partidas, mas terminaram a primeira fase da Taça Guanabara com 100% de aproveitamento - além da derrota pra o Nacional na primeira rodada da Libertadores. Em fevereiro, o pagamento dos salários foi regularizado.
Ao optar por minimizar o ambiente do adversário, Cristóvão Borges preferiu concentrar suas atenções no comportamento do Alianza dentro de campo. O treinador prevê um time em busca de uma motivação que poderá superar as limitações técnicas.
- O Alianza é uma equipe bem montada, obediente taticamente e que vai repetir aqui os cuidados defensivos que teve ao enfrentar o Libertad no Paraguai. Para quem vive problemas extra-campo não há melhor remédio do que a vitória. Será um adversário perigoso, que vai atuar como se fosse numa final de Libertadores - analisou.
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