Achei! Ex-Seleção Brasileira, Warley vira ídolo e artilheiro na Paraíba
Goleador já jogou pelos dois rivais de Campina Grande: Treze e Campinense. No passado, atuou em times como Palmeiras e São Paulo
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segundo time diferente o principal artilheiro da PB
(Foto: Leonardo Silva / Jornal da Paraíba)
A trajetória de Warley no futebol profissional começou em 1997, defendendo as cores do Atlético-PR. Durante esses 15 anos de carreira, ele atuou por equipes como Palmeiras, São Paulo, Grêmio, Náutico e Udinese, da Itália.
De todas as agremiações, no entanto, aquela pela qual ele nutre um carinho mais forte é o clube paranaense, e é nele, inclusive, que já vem investindo na carreira de seu filho, para sucedê-lo como jogador de futebol profissional.
- Pouca gente sabe que eu comecei lá no Atlético-PR. Entre 1996 e 1997, ganhei a chance de atuar na equipe principal do Atlético, foi lá que comecei a ganhar um maior destaque na carreira. Minha ligação com o clube ainda persiste, tanto que o meu filho, que também se chama Warley, começou e ainda joga nas categorias de base do clube. Essa é uma história que quase ninguém conhece, mas que faz parte da minha vida – explicou o atacante.
Eu meio que corria para os outros, que era um pessoal de muita qualidade, como Ronaldinho Gaúcho"
Warley, sobre sua passagem pela Seleção
- Na época o treinador era Vanderlei Luxemburgo, e, entre as seleções principal e sub-23, eu acho que joguei umas 30 partidas. Naquela época, não tinha esse faro todo de artilheiro. Eu meio que corria para os outros, um pessoal de muita qualidade, como Ronaldinho Gaúcho. Uma vez, joguei com Ronaldo, que ainda não era chamado de presidente, era apenas um vereador, mas já tinha muita moral com o pessoal – destaca, relembrando do apelido que o Fenômeno ganhou entre os jogadores que usavam a amarelinha.
Além de partidas amistosas, Warley defendeu a Seleção durante o Pré-Olímpico de 1999 e também na Copa América do mesmo ano. Com as boas atuações, o atacante chamou a atenção de empresários europeus que, ainda no ano de 1999, o levaram para a Itália, onde defendeu o Udinese durante cinco temporadas.
maior rival da história do Campinense
(Foto: Leonardo Silva / Jornal da Paraíba)
Há pouco mais de um ano e meio, Warley chegou à Paraíba como principal contratação do Treze, arquirrival de seu atual clube, e não demorou muito para cair nas graças do torcedor alvinegro. Ao lado do também atacante Cléo, atualmente no Fortaleza, Warley foi um dos responsáveis pela conquista do bicampeonato estadual pelo Treze e também pela boa campanha da equipe na Série D do Brasileirão.
- Meu pai é paraibano (e trezeano), e por causa dele eu já tinha essa ligação com o Estado. O que eu posso dizer é que me adaptei muito facilmente com o clima, a comida e tudo mais aqui da Paraíba. Posso garantir também que aqui eu encontrei meu porto seguro. E digo também que se engana quem não conhece o futebol daqui e acha que é fraco. Aqui tem disputas sensacionais, torcidas apaixonadas pelos seus times e que comparecem aos estádios. Acho que o futebol da Paraíba tem que aparecer mais para todo o Brasil – disse Warley.
A expectativa não foi frustrada. O Campinense está perto de conquistar o título paraibano, que não vem desde 2008 (pode perder do Sousa por até um gol no domingo para ser campeão), e Warley já balançou as redes adversárias 21 vezes, alcançando uma média de um gol por partida. O jogador, inclusive, bateu o recorde de Ireno, que marcou 20 gols em 1968 e se tornou o maior artilheiro do Campinense numa única edição de Campeonato Paraibano - até ser superado por Warley, 34 anos depois.
disputa desigual (Foto: Bruno Gutierrez)
- Neymar tem a chance de participar de muito mais jogos que eu. Ele está disputando Paulista, Libertadores, e depois vem a Série A do Brasileirão. Mas mesmo assim eu vou tentar fazer minha parte aqui no Paraibano. Quem sabe na base do "devagar e sempre" a gente não consegue tirar uma casquinha – explicou o artilheiro rubro-negro.
Com contrato até o fim deste ano com o Campinense, os principais objetivos de Warley na temporada são a conquista do título paraibano e tentar colocar o Campinense de volta à Série C do Brasileirão, de onde foi rebaixado no último ano.
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