'Culpado e bandido’ pelo adeus do Lanús, Vasco celebra com pagode
Jogadores comemoram muito classificação às quartas de final da Libertadores
Por Thiago Fernandes
Lanús, Argentina
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O fim do jogo entre Vasco e Lanús-ARG, nesta quarta-feira, foi uma
sucessão de festas. Primeiro, os jogadores cruz-maltinos festejaram com
os torcedores ainda em campo. Depois, os atletas argentinos foram
saudados pelos seus “hinchas” que reconheceram o esforço da equipe, que
venceu por 2 a 1 e só foi eliminada nos pênaltis (assista aos melhores
momomentos). Mas a comemoração mais engraçada de todas veio mesmo do
vestiário carioca. Enquanto o técnico Cristóvão Borges concedia
entrevista, uma música invadiu o espaço. “E eu que sou culpado, eu que
sou bandido”, era o verso que saía do aparelho eletrônico de Allan,
volante que, com um sorriso no rosto, foi um dos últimos a deixar o
vestiário e levou consigo o som da Turma do Pagode. A cena não incomodou
nem um pouco o treinador, que explicou o que acontecia.
- O objetivo era esse: passar de fase. Eles estão muito contentes e,
por isso, estão comemorando. Eles gostam desse estilo de música. Ouvem
antes das partidas e, às vezes, depois também. Estão muito felizes, o
objetivo está conquistado. Eles merecem comemorar porque não é fácil
jogar uma Libertadores - salientou o treinador.
Jogadores do Vasco partem para a comemoração após Alecsandro converter a cobrança decisiva (Foto: EFE)
Apesar de achar graça à comemoração de seus atletas, Cristóvão disse que, para ele, o momento é de comemorar descansando.
- Vou procurar descansar porque estou exausto, e a gente acorda cedo
nesta quinta. Nada de pagode no quarto não. A hora é de recarregar as
baterias.
O Vasco chega ao Rio na tarde desta quinta-feira, e os jogadores seguem
para suas casas. Nesta sexta, se reapresentam em São Januário para
fazer um regenerativo e começar os treinamentos para encarar o
Corinthians nas quartas de final da Libertadores.
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