Gobbi dispara contra juiz: ‘Não posso consentir com um serial killer’
Presidente do Corinthians, porém, descarta enviar uma reclamação formal à
Conmebol contra árbitro colombiano
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– A situação é delicada, porque sou líder de uma nação. Se fico quieto, estou consentindo com um serial killer. Não posso. Libertadores é grande e claro que queremos ganhar, mas assim não dá. Não vou compactuar com mediocridade. Não é 'vida de gado, povo marcado, povo feliz' – disse o presidente, no desembarque da delegação corintiana no aeroporto de Guarulhos, citando letra do cantor Zé Ramalho.
A inspiração musical do dirigente era tanta no desembarque do Timão que ele chegou a destacar também o trecho de uma música de Fagner, ao falar dos acontecimentos contra a delegação do Corinthians no Equador.
– Eu só queria ter do mato o gosto de framboesa para correr entre os canteiros e esconder minha tristeza – recitou Gobbi.
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A arbitragem no Equador irritou não só o presidente como também o
elenco e o técnico Tite, que protestaram. A bronca sobrou para o número
de faltas assinaladas e cartões amarelos recebidos pelo Timão – foram
oito. O presidente questionou a postura do colombiano.– Quem estava lá, viu que o juiz apitava falta sempre que cortávamos uma jogada deles. O árbitro ainda ria sarcasticamente e fazia gracinha com os jogadores do Emelec. O Corinthians não é time de santo, mas tínhamos poucos cartões na competição. Não houve um lance capital, mas foi nos minando, foi nos intimidando – contou Gobbi.
Apesar das críticas, o presidente do Corinthians disse que não fará uma reclamação formal à Conmebol.
– Já protestei, já falei. Agora, a Conmebol que assista ao jogo e tome as medidas necessárias. Não vou mandar representação.
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