Oscar retorna com gol, e Inter empata com o Caxias no Centenário
Equipes decidirão o Gauchão no próximo dia 13, no Beira-Rio
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Agora, o time de Dorival Júnior se volta para a Taça Libertadores. Na
quinta-feira, enfrenta o Fluminense, no Rio, em partida que decide vaga
nas quartas de final da competição sul-americana. Já o Caxias se
concentra totalmente no jogo de volta da decisão, no dia 13, no
Beira-Rio.Bola rolando
No Inter, a grande atração da equipe foi a volta do meia Oscar. Sem atuar desde 17 de março, o garoto colorado voltou então a vestir a camisa colorada. Com a bola rolando, no entanto, ele acusou falta de ritmo em partidas oficiais.
Já o Caxias, do estreante técnico Mauro Ovelha, trouxe uma surpresa para a partida. Recuperado de lesão, o lateral-esquerdo Fabinho não só foi a campo como se tornou uma das principais peças.
"Camarotes"
estádio (Foto: Diego Guichard/Globoesporte.com)
No Caxias, o discurso era entrar em campo como se fosse uma final de Copa do Mundo. A equipe grená se postou no campo ofensivo e logo criou chance de gol. Aos dois minutos, Wangler recebeu lançamento nas costas de Índio, ingressou na área e, frente a frente com Muriel, desviou fraco e praticamente atrasou para o goleiro colorado.
A resposta colorada foi com dois lances de Jajá. Após cobrança de tiro de meta do camisa 1 do Inter, o meia-atacante bateu forte, mas nas redes pelo lado de fora. Logo em seguida, recebeu passe preciso de Oscar, em inversão de bola, e disparou pela linha de fundo.
O ritmo do jogo era frenético, com duas equipes dispostas a atacar. Aos 12 minutos, mais uma vez Nei provou que é o melhor cobrador de faltas do Inter. Em lance frontal, chutou com categoria, no ângulo. O gol só não saiu graças ao bom goleiro Paulo Sérgio.
“Só bate quem erra”
(Foto: Diego Guichard/Globoesporte.com)
Mateus é aquele mesmo que pronunciou a frase “só bate quem erra”, após perder um pênalti contra o Novo Hamburgo, na decisão da Taça Piratini.
Com a vantagem no placar, o Caxias adotou a famosa tática da cautela. Se resguardava no campo defensivo e somente saía “na boa”, em lances de contra-golpe.
Gol e lágrimas de Oscar
Na prática, a tática caxiense não se mostrou eficaz. Aos 11 minutos, aquele Oscar que aparecia tímido na etapa inicial mostrava que era apenas questão de tempo. Recebeu lançamento de Jajá na ponta esquerda, se livrou com facilidade de Umberto e tocou com categoria para as redes.
Oscar encerrava então uma sequência de 47 dias impossibilitado de atuar. Não escondeu a emoção as lágrimas de um ainda garoto, na juventude dos seus 20 anos. Recebeu o abraço e o carinho dos companheiros, como Tinga e Jajá.
O Caxias teve boa oportunidade aos 40 minutos, em falta frontal. Paraná arriscou, e Muriel não teve grande trabalho para efetuar a defesa.
No fim, as duas equipes não conseguiram mais movimentar o placar. O empate em 1 a 1 ficou justo pela produção de ambas equipes no gramado.
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