Top 5: Dátolo escolhe meias argentinos que inspiram sua carreira
Nascido na terra dos enganches, camisa 23 colorado se transformou em uma das estrelas do Inter em 2012
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(Foto: Caetanno Freitas / GLOBOESPORTE.COM)
E, para marcar sua história entre os grandes do futebol, Dátolo escolheu a dedo ícones dos nossos vizinhos como espelho. Maradona, o mais óbvio de todos, é o primeiro. Como bom argentino, o meia não esconde a paixão por El Diez, por quem ainda teve a honra de ser treinado quando o craque comandou a seleção albiceleste.
Se Dieguito abre a lista, Messi, atual melhor do mundo, também aparece entre suas referências. Dátolo elogia o camisa 10 do Barcelona e agradece pela oportunidade de ter jogado com ele pela Argentina.
A pedido do GLOBOESPORTE.COM, o colorado elegeu cinco meias nascidos na Argentina em que se inspirou.
Confira a lista completa do camisa 23:
1) Diego Maradona
Dátolo na seleção (Foto: FIFA)
O meia se emociona ao falar do 10. Dátolo o conheceu ainda em seus tempos de Boca Juniors. Depois, quando o ídolo foi treinador da seleção, o convocou para duas partidas. Na visão do jogador, o talento do pé esquerdo de Diego está eternizado no esporte e é uma grande bandeira da Argentina:
– Todos sabem o que ele representou para o futebol, não só no nível local, mas também internacionalmente. É um orgulho argentino como jogador de futebol.
2) Lionel Messi
Argentina para o Brasil pelas Eliminatórias da Copa
de 2010 (Foto: Ag. AFP)
O jogador do Inter já atuou ao lado de Messi, na partida contra o Brasil, em que o time de Dunga venceu por 3 a 1 a seleção de Maradona pelas Eliminatórias da Copa de 2010. A chance de fardar com o craque é guardada com carinho na sua memória:
– Graças a Deus pude jogar com ele na partida contra o Brasil, em Rosário. Posso dizer que me senti muito bem e feliz com essa oportunidade. A verdade é que não sei como ele faz algumas coisas. É como se levasse a bola atada aos seus pés, algo maravilhoso. Creio que está no grupo de muitos grandes que têm seu momento, e Leo revolucionou, como fizeram Pelé, Platini e muitos outros.
3) Ricardo Bochini
Libertadores pelo Independiente (Foto: AFP)
O ex-jogador marcou época no Rey de Copas. Aliás, foi um dos artífices para a equipe ficar conhecida pelo apelido. Com sua genialidade, ajudou o Independiente a conquistar cinco Libertadores e dois Mundiais. O lendário Bochini tem lugar de destaque não só no coração de Dátolo, como também de seu pai:
– É um ídolo nacional. Quando você pergunta sobre Bochini para os torcedores mais antigos de Buenos Aires, falam que ele pensava dois segundos mais adiantado que o rival. Antes de tocar na bola, já sabia como te deixar sozinho na cara do goleiro. É ídolo do meu pai e, também por isso, está na minha lista.
4) Juan Román Riquelme
Libertadores em 2007 (Foto: EFE)
Riquelme se destaca pelo toque refinado, elegância em campo, cobranças de faltas certeiras e passes milimétricos para os companheiros. Para o colorado, a inteligência do ídolo xeneize é seu grande trunfo. Dátolo percebe no articulador alguém que antevê as jogadas e o coloca como um dos principais craques com quem já atuou:
– Tive a oportunidade de jogar com ele e, sinceramente, tem um estilo parecido com o Bochini, pensando antes de receber a bola. Isso me surpreendeu, porque jamais havia atuado com um jogador assim. Por isso acho que Román merece estar entre os grandes do futebol argentino.
5) Rubén Capria
Em 1995, seu primeiro ano defendendo La Academia, ficou marcado com uma atuação de luxo. O adversário e o palco não poderiam ser melhores: o Boca Juniors na sua temida La Bombonera. E o time azul e ouro contava com ninguém menos do que Maradona. A histórica partida terminou 6 a 4 para o Racing, com três gols de Capria. El Pibe anotou um, de pênalti.
– Tinha uma grande visão de jogo e um bom chute. Era conhecido como "El Mago". Eu o considerava um jogador com muita qualidade – comentou Dátolo.
Pelo clube de Avellaneda, teve três passagens (1995 a 1997, 1998 a 1999 e 2005 a 2006). Em 2003, quando vestia a camisa do Unión, de Santa Fé, despertou o interesse do Inter. Sua carreira encerrou em 2007, no Peñarol.
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