Com um a menos e muita chuva, Figueira empata com a Ponte Preta
Time catarinense desenhava o gol no
segundo tempo, mas expulsão do zagueiro Sandro faz a Macaca partir para
cima. Placar termina 0 a 0
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
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O lance capital da partida foi a expulsão do defensor catarinense Sandro, um dos substitutos da zaga titular do Furacão. O argentino Ignácio Canuto estava suspenso, e Anderson Conceição fora por ter levado o cartão vermelho na última rodada. O outro que completava a defesa era João Paulo.
Após um primeiro tempo equilibrado, com uma leve superioridade do Figueira, o time da casa vinha esboçando o gol no segundo tempo até que Sandro puxou o atacante André Luis, que ia em direção ao gol, e levou o vermelho direto. O atacante Caio reclamou da desvantagem numérica.
- Complicou mais uma vez. Tinha que começar com 11 e terminar com 11 - relatou.
Já Aloísio disse que o Furacão tentou de todo jeito, mas faltou uma chance clara para balançar as redes.
- Difícil, a gente lutou, tentou, a bola hoje não quis nos ajudar. Faltou a jogada para matar e fazer o gol - disse o artilheiro do Campeonato Catarinense com 14 gols.
Jogo lá e cá: Figueira começa melhor, mas Ponte equilibra
O Figueirense começou o jogo partindo para cima da Ponte Preta. Com três gols nos primeiros três jogos do Campeonato Brasileiro, o atacante Caio, ex-Botafogo, demonstrou muita vontade. Logo aos 3 minutos, tentou uma bela jogada pelo meio, mas adiantou demais.
Julio Cesar foi outro destaque do Furacão. Ele bateu pelo menos três faltas que levaram perigo ao gol de Edson Bastos. Os arqueiros, aliás, tiveram boa atuação. O goleiro da Ponte fez outra defesa difícil em batida de falta de Guilherme Santos de longe, mas que acabou pegando muito efeito. Já Ricardo, que substitui Wilson, lesionado, salvou a equipe de Argel Fucks ao defender uma finalização de Tony na cara do gol, aos 37 minutos.
Pelo lado do Figueira, além de Julio Cesar e Caio, o meia Ronny também se destacou. Com boa movimentação, conseguiu organizar bem os ataques da equipe. Aos 44 minutos, chegou a bater uma bela falta de longe, que assustou o goleiro adversário pegando na parte de trás do travessão, por fora.
O Figueira voltou a tomar as rédeas do jogo a partir dos 40 minutos com a entrada do meia Luiz Fernando no lugar de Jackson. O jogador mais ofensivo deu qualidade ao meio de campo alvinegro, mostrando que o objetivo de Argel, por se tratar de um jogo em casa, era partir para cima do rival.
Um detalhe curioso foi que o árbitro Claudio Mercante Júnior deixou bastante a partida correr. Mesmo com um aumento no número de faltas na metade do primeiro tempo, o único cartão amarelo da etapa inicial veio por reclamação para Cicinho, da Ponte Preta.
Entrada de Aloísio dá mobilidade, mas expulsão de Sandro atrapalha
Apesar da boa participação do meia Ronny no primeiro tempo, o técnico Argel Fucks optou pela entrada de Aloísio na segunda etapa. O artilheiro do Campeonato Catarinense com 14 gols estava lesionado e voltou ao time. Aos 22 minutos, teve uma boa chance, recebendo na entrada da área e batendo rasteiro. A bola passou rente à trave.
A Macaca voltou sem alterações e começava acuada. O Furacão partia com tudo para cima. Foram muitas tentativas pelo lado catarinense. O lateral Pablo começou a ser mais acionado e deu uma bola limpa para Aloísio cabecear no chão levando muito perigo a Edson Bastos, que se desdobrou na segunda etapa. Julio Cesar continuou bem na partida. Ele reclamou de um pênalti logo no início após ser derrubado, mas o árbitro não marcou.
A partir daí, o que se viu foi uma mudança completa. Era a Ponte quem atacava, e o Figueira quem se segurava para não sair com a derrota jogando em casa. A melhor chance saiu aos 27 minutos. O meia Caio achou João Paulo Silva sozinho na direita. Ele trabalhou a bola e rolou para trás. André Luis carimbou na direção do gol, mas João Paulo, do Figueira, se jogou no chão e salvou. No minuto seguinte, Nikão entrou no lugar de Caio e levou perigo com chute de longe, mas ficou por isso mesmo.
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