Com Spies de saída, Yamaha abre caminho para ter Rossi em 2013
Largamente batido pelo companheiro Jorge Lorenzo, norte-americano pode dar lugar ao veterano italiano, que deixaria a Ducati por R$ 50 milhões
Em seu segundo ano como piloto do time oficial da Yamaha na MotoGP, o
norte-americano Ben Spies nao tem correspondido às expectativas da
equipe. Amplamente batido pelo companheiro Jorge Lorenzo, líder do
campeonato com cinco vitórias e três segundos lugares em nove corridas,
Spies antecipou-se a um pronunciamento formal e anunciou na Internet que
deixará o time ao fim desta temporada. A saída do piloto contribui
significativamente para o crescimento dos rumores de que Valentino Rossi
voltaria ao time japonês em 2013. Segundo a imprensa europeia, o
principal patrocinador da Ducati – onde o italiano corre desde 2011 –
teria oferecido cerca de R$ 50 milhões para que fosse disponibilizada
uma moto M1 ao multicampeão.
Hoje na Ducati, Valentino Rossi pode voltar à Yamaha por R$ 50 milhões (Foto: AFP)
Sem deixar claro quem seria seu substituto e também se estaria de
partida para a Suzuki ou para o Mundial de Superbikes, onde foi campeão
em 2009, Spies citou alguns membros de seu atual time e preferiu não
expor os motivos de sua saída. O piloto deu a entender que tem chances
de permancecer no grid no ano que vem.
- Optei por deixar a Yamaha ao fim desta temporada, por uma série de razões. Vou explicá-las melhor quando achar apropriado. Estou discutindo minha situação com meus patrocinadores e eles estão comigo. Há algumas pessoas que eu detestarei deixar e elas sabem quem são. Desejo o melhor à Yamaha. Não vou fazer mais nenhum comentário até o comunicado oficial. Estou extremamente feliz em dar meu melhor no resto do ano e iniciar um novo capítulo para meus fãs e para mim mesmo no ano que vem. E, sim, estou empolgado – declarou o piloto ao site “Superbike Planet”.
Ben Spies não vive um bom momento na Yamaha (Foto: Marcelo del Pazo / Agência Reuters)
Por outro lado, Valentino Rossi admitiu ao jornal “Gazzetta Dello
Sport” que tem três propostas para 2013, e que o fato de já estar com 33
anos pesa na decisão sobre qual time ele defenderá em sua 14ª temporada
na principal categoria do motociclismo mundial. Para o italiano, a
escolha está ligada diretamente aos seus últimos anos de atividade na
MotoGP. Aparentemente, Rossi não quer repetir a experiência fracassada
de seus dois anos na Ducati, onde sofreu com motos mais lentas até dois
segundos por volta do que as adversárias Honda e Yamaha. Desde que
chegou ao time italiano, em 2011, ele não venceu uma prova sequer.
- Tenho três propostas sobre a mesa e todas têm pontos positivos e negativos. Em uma delas, talvez haja mais incertezas no que diz respeito ao quão rapidamente os resultados viriam, enquanto que, com outras duas, seria mais fácil alcançá-los. Essa é, talvez, a decisão mais difícil de minha carreira, porque tenho que decidir onde e como a encerrarei. A decisão é minha e não depende e nenhuma outra pessoa – ressaltou o italiano, sete vezes campeão da elite das duas rodas.
Dando claros sinais de que a Yamaha pode ser o seu destino, Rossi analisou a possibilidade de competir novamente ao lado de Jorge Lorenzo. O espanhol o derrotou na disputa interna pelo título quando foram companheiros, em 2010. O que faz o italiano crer que terá mais trabalho do que quando chegou ao time japonês, em 2003, para desenvolver um equipamento vencedor.
Jorge Lorenzo e Valentino Rossi podem reviver o duelo interno no time japonês (Foto: agência AP)
- Naquele caso, era questão de evoluir uma moto que não era rápida,
enquanto que, agora, é questão de bater o melhor piloto do mundo com
equipamento igual – disse Rossi.
A Honda, outro possível destino de Valentino Rossi em um time competitivo, anunciou recentemente que seguirá com Dani Pedrosa e que promoverá a estreia de Marc Marquez para a vaga de Casey Stoner, que se aposentará ao fim desta temporada. A MotoGP está nos Estados Unidos para a disputa da etapa de Laguna Seca, que terá transmissão ao vivo neste domingo, a partir das 18h, pelo SporTV 4.
- Optei por deixar a Yamaha ao fim desta temporada, por uma série de razões. Vou explicá-las melhor quando achar apropriado. Estou discutindo minha situação com meus patrocinadores e eles estão comigo. Há algumas pessoas que eu detestarei deixar e elas sabem quem são. Desejo o melhor à Yamaha. Não vou fazer mais nenhum comentário até o comunicado oficial. Estou extremamente feliz em dar meu melhor no resto do ano e iniciar um novo capítulo para meus fãs e para mim mesmo no ano que vem. E, sim, estou empolgado – declarou o piloto ao site “Superbike Planet”.
- Tenho três propostas sobre a mesa e todas têm pontos positivos e negativos. Em uma delas, talvez haja mais incertezas no que diz respeito ao quão rapidamente os resultados viriam, enquanto que, com outras duas, seria mais fácil alcançá-los. Essa é, talvez, a decisão mais difícil de minha carreira, porque tenho que decidir onde e como a encerrarei. A decisão é minha e não depende e nenhuma outra pessoa – ressaltou o italiano, sete vezes campeão da elite das duas rodas.
Dando claros sinais de que a Yamaha pode ser o seu destino, Rossi analisou a possibilidade de competir novamente ao lado de Jorge Lorenzo. O espanhol o derrotou na disputa interna pelo título quando foram companheiros, em 2010. O que faz o italiano crer que terá mais trabalho do que quando chegou ao time japonês, em 2003, para desenvolver um equipamento vencedor.
A Honda, outro possível destino de Valentino Rossi em um time competitivo, anunciou recentemente que seguirá com Dani Pedrosa e que promoverá a estreia de Marc Marquez para a vaga de Casey Stoner, que se aposentará ao fim desta temporada. A MotoGP está nos Estados Unidos para a disputa da etapa de Laguna Seca, que terá transmissão ao vivo neste domingo, a partir das 18h, pelo SporTV 4.
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