Ferida fechada? Gremistas mudam postura e ignoram R49 no Olímpico
Ao contrário de Grêmio x Flamengo, em 2011, pátio do estádio não registra material ofensivo ao desafeto tricolor antes do confronto contra o Galo
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(Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)
Até a famosa faixa que faz uma paródia da Santa Ceia, alçando Ronaldinho à condição de Judas, não deu as caras no Olímpico. Mesmo sem tantas provocações, a Brigada Militar segue com a postura adotada no ano passado. Não deixa passar para o interior do estádio qualquer material depreciativo ao desafeto gremista. No entanto, desta vez, o trabalho foi facilitado. Em vez das pilhas de cartazes recolhidos em 2011, nenhum objeto de protesto havia sido apreendido até as 17h.
Ao contrátio de remoer o passado, a torcida preferiu saudar o que vem por aí. O domingo marca a estreia de Zé Roberto no time de Vanderlei Luxemburgo e a promoção de Marcelo Grohe como titular. Victor foi vendido para o Atlético-MG por 3 milhões de euros mais 50% dos direitos econômicos de Werley.
relembre o clima em 2011
A torcida do Grêmio não perdoa as duas "traições" do antigo prata da
casa - a saída rumo ao Paris Saint-German, em 2001, e a preferência pela
Flamengo no retorno ao Brasil, no ano passado. Em 30 de outubro, quando
o Flamengo enfrentou o clube gaúcho no Olímpico, Ronaldinho
reencontrava pela primeira vez a sua antiga casa. O confonto foi marcado
por muitas vaias e uma bateria infindável de protestos - de cédulas de
dinheiro a faixas com a inscrição "pilantra".O clima bélico gerado ajudou o Grêmio, que saiu de uma desvantagem de 2 a 0 para virar em 4 a 2, e ainda provocou uma reação forte de Ronaldinho, pouco afeito a entrevistas:
- Se comparar com a torcida do Flamengo, isso não é muito barulho, não - disse em entrevista no gramado logo após aquela partida.
Grêmio e Atlético-MG se enfrentam a partir das 18h30m. Se vencer, o clube gaúcho fica com a vice-liderança. Já o Galo, com três pontos, assumiria o topo da tabela.
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