Professora de Suelen e Darkson, velocista quer medalha em Londres
Depois de ensinar os personagens da novela Avenida Brasil a dançar, Rosângela Santos quer bronze no 4x100m que escapou em Pequim
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A pista agora vai ficar praticamente no quintal de casa. Rosângela
Santos está de mudança para um apartamento próprio, no melhor lugar de
Madureira, bem pertinho de onde ela arrasta o tênis sem ser a Rosângela
Santos, atleta olímpica. Lá, embaixo do viaduto Negrão de Lima, ela é
apenas mais uma frequentadora do baile charme. E das boas. Tanto que foi
escalada para ensinar os passos a Isis Valverde e José Loretto, que dão
vida a Suelen e Darkson na novela Avenida Brasil.
- A gente ensina para todo mundo que vai lá. Os dois foram bom alunos e aprenderam bem rápido. Muitos artistas frequentam o baile. Eu, sempre que posso, estou lá e sei todos os passinhos. Agora que consegui comprar o apartamento vai ficar mais fácil - ri.
Acompanhada do fone de ouvido, Rosângela se prepara para treino (Foto: Danielle Rocha/Globoesporte.com)
Por força da profissão, o salto alto é evitado. Assim como nas pistas
de atletismo, o tênis é companheiro inseparável de Rosângela. Para
compor o visual, abusa também dos shortinhos e das calças. É o estilo
dela entre tantos estilosos que batem ponto por lá. Poucos deles, apesar
de dançarem ao lado dela, sabem que ali está uma atleta olímpica e
atual campeã pan-americana dos 100m rasos. Ela acha graça. Prefere
assim.
- Teve gente que descobriu que eu era atleta só no Pan. Eu não falo, não. Gosto de estar ali porque é bem família, não fica lotado e também não sai confusão. Hoje, em qualquer casa de show que você vá e toca funk, sai confusão. Não entendo isso.
Equipe do revezamento 4x100m treina no Crystal
Palace (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)
Criada em Padre Miguel, neta de um dos fundadores da Mocidade,
Rosângela já teve o sonho de desfilar na escola de samba como passista.
Atualmente, prefere mais o charme. Nesta terça-feira, no treinamento de
passagem de bastão que fez com as companheiras do 4x100m no Crystal
Palace, a velocista escolheu seu ritmo preferido e também o hip hop para
ouvir. Diz que só precisa escutar música para se divertir sozinha. Mas
quer mesmo é que nos Jogos de Londres, o som que irá ouvir ao final da
prova de revezamento seja outro.
- Estamos engasgadas com o quarto lugar de Pequim. Nós todas evoluímos e sabemos que temos chance. E eu estou mais forte e confiante. Temos chances de disputar a medalha de bronze. Jamaicanas e americanas são favoritas. Só sei que se essa medalha vier, eu não vou saber se vou chorar, rir ou rolar. Acho também que vai ser uma algazarra lá no baile se isso acontecer. Tomara.
A bandeira do Brasil já está enroladinha dentro da mochila que Rosângela carrega para os treinos.
- A gente ensina para todo mundo que vai lá. Os dois foram bom alunos e aprenderam bem rápido. Muitos artistas frequentam o baile. Eu, sempre que posso, estou lá e sei todos os passinhos. Agora que consegui comprar o apartamento vai ficar mais fácil - ri.
- Teve gente que descobriu que eu era atleta só no Pan. Eu não falo, não. Gosto de estar ali porque é bem família, não fica lotado e também não sai confusão. Hoje, em qualquer casa de show que você vá e toca funk, sai confusão. Não entendo isso.
Palace (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)
- Estamos engasgadas com o quarto lugar de Pequim. Nós todas evoluímos e sabemos que temos chance. E eu estou mais forte e confiante. Temos chances de disputar a medalha de bronze. Jamaicanas e americanas são favoritas. Só sei que se essa medalha vier, eu não vou saber se vou chorar, rir ou rolar. Acho também que vai ser uma algazarra lá no baile se isso acontecer. Tomara.
A bandeira do Brasil já está enroladinha dentro da mochila que Rosângela carrega para os treinos.
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