Vasco espera novas propostas de clubes sauditas por Diego Souza

Diretoria toma conhecimento de que haverá outras investidas de dois clubes com valores maiores para a contratação do camisa 10 cruz-maltino

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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Com a bola cheia, Diego Souza é alvo dos sauditas
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial Vasco da Gama)

Na manhã desta quarta-feira, Roberto Dinamite deixou claro não estar satisfeito com as propostas de dois clubes da Arábia Saudita por Diego Souza. No entanto, parece que essa “guerra” no Oriente Médio pelo camisa 10 ainda não terminou. O Vasco ouviu dos emissários de Al Ahli e Al Ittihad que, em breve, novos valores serão apresentados. A definição do caso pode acontecer ainda nesta semana.
A primeira oferta do Al Ittihad teria sido melhor financeiramente para o Vasco do que a do Al Ahli, mas ela expirou na última sexta-feira. Mesmo assim, o clube ainda não desistiu de contratar Diego Souza, o que poderia render ao Vasco o equivalente a R$ 4 milhões – correspondentes a um terço dos direitos econômicos do jogador. Entretanto, essa questão será decidida também pela Traffic – dona de dois terços dos direitos econômicos – e pelos agentes do camisa 10.
O Vasco também espera por uma nova oferta do Al Ahli, primeiro clube a demonstrar interesse em Diego Souza. Caso seja negociado, o jogador receberá o equivalente a R$ 460 mil por mês de salários em dois anos de contrato. O meia nunca escondeu que os valores são atrativos. Mesmo assim, deixa claro que sente-se bem em São Januário e conta com a vontade da família de permanecer no Rio de Janeiro.
Caso a decisão seja pela permanência de Diego Souza, o Vasco, em princípio não pretende rever os valores do contrato do jogador, válido até 3 de março de 2015. A conclusão da diretoria é de que seu acordo com o clube já tem números expressivos. Mesmo assim, não está descartado um aumento de salário.
Se Diego Souza ficar, o Vasco precisará cumprir um acordo que determina o pagamento, em setembro, de R$ 2,5 milhões à Traffic por 20% dos direitos econômicos do jogador. A partir de então, o clube passaria a ter o maior percentual do seu camisa 10 (53%).