Brasil descarta entregar jogo para evitar EUA nas semis do basquete
Pesquisa de jornal da Espanha mostra que torcida quer derrota no último jogo da fase de grupos; Magnano reage: 'No meu dicionário não há a palavra medo'
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- Sobre especulações na seleção da Espanha, não falo uma palavra. Mas se eu pedir para os meus jogadores perderem agora, como vou pedir para ganharem mais adiante? Vamos entrar para vencer. No meu dicionário basqueteiro, a palavra medo não existe. Tenho preocupações, mas não medo de enfrentar este ou aquele adversário - afirmou Magnano, com a autoridade de quem já derrubou os americanos duas vezes, no Mundial de 2002 e nas Olimpíadas de 2004, ambos quando treinava a Argentina.
- Pode ser até arriscado para eles. Depois do que aconteceu com o badminton, está todo mundo de olho. Seria uma mancha muito grande para o basquete espanhol. Não acredito que façam isso, pelo menos de maneira descarada. Além do mais, os Estados Unidos vinham de uma atuação brilhante contra a Nigéria, quebraram não sei quantos recordes, e hoje ganharam da Lituânia por milagre - avaliou Huertas após a vitória tranquila sobre a China neste sábado.
Diante da possibilidade de os espanhóis perderem para evitar o confronto com os americanos nas semis, o brasileiro Guilherme Giovannoni brincou:
- Mas aí eles não precisariam disputar as quartas antes? Pulariam direto para a semi? A gente pensa um jogo de cada vez. Temos que fazer o nosso melhor e entrar para ganhar. A Espanha continua sendo favorita a uma medalha, com jogadores que estão na NBA, outros que saíram da NBA. Mas também temos qualidade - afirmou o ala-pivô.
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