Cristóvão elege melhor e pior Vasco do turno e tenta resgatar regularidade
Técnico aposta na força do grupo para brigar contra
melhores elencos. Até agora, clube repete campanha do Brasileirão 2011,
quando ficou em 2º lugar
Por Gustavo Rotstein e Thiago de Lima
Rio de Janeiro
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A poucas horas de começar o segundo turno, o Vasco contabiliza seus
prós e contras na primeira fase do Campeonato Brasileiro. De líder nas
primeiras rodadas à recente queda de rendimento, o time oscilou muito,
mas a meta é tirar lições dos erros e acertos. Ao fazer uma avaliação da
campanha do clube, o técnico
Cristóvão Borges elegeu o melhor e o pior momento da equipe até aqui.
Para o comandante vascaíno, o auge do time foi na vitória por 1 a 0 no
clássico contra o Botafogo, no Engenhão, pela 12ª rodada. Na época, a
equipe já não contava mais com Diego Souza, Fagner, Romulo e Allan,
negociados durante a janela de transferências internacionais. O elenco
era o mesmo de agora, e jogou com Fernando Prass; Auremir, Dedé, Douglas
e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos
Alberto; Eder Luis e Alecsandro. O camisa 9 anotou o gol da vitória
(veja os lances do jogo no vídeo ao lado).
- O bom momento começou contra o São Paulo (vitória por 1 a 0 no
Morumbi). Mas o melhor jogo foi contra o Botafogo. Deu mais prazer (em
ganhar) porque é um adversário difícil, o encaixe (do jogo) é mais
complicado para a gente. Nesse jogo, fizemos tudo de positivo e
conseguimos vencer no final do segundo tempo - analisou Cristóvão.
Pelo lado negativo, o treinador cita a vitória por 1 a 0 sobre o
Atlético-GO, pela 9ª rodada, e o empate por 2 a 2 contra o Coritiba,
pela 17ª rodada, ambos em São Januário. Porém, ele faz a pior avaliação
em cima da atuação do Vasco diante da equipe paranaense. Na ocasião, o
Cruz-Maltino não contou com Dedé, convocado para a seleção brasileira, e
Eder Luis, machucado, e jogou com Fernando Prass; Auremir, Douglas,
Fabrício e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e
Felipe; William Barbio e Alecsandro. Wendel e Felipe fizeram os gols do
time (confira os momentos da partida no vídeo ao lado).
- Momentos difíceis tivemos contra o Atlético-GO, quando fizemos uma
partida irreconhecível. O primeiro tempo contra o Coritiba também, foi a
apresentação que menos gostei em todo o tempo que estou no Vasco -
criticou.
A meta agora é recuperar a regularidade no campeonato. Com apenas seis
pontos conquistados nas últimas sete partidas, e há quatro jogos sem
vencer, Cristóvão aposta suas fichas no conjunto vascaíno para se manter
na disputa pelo título contra equipes com elencos mais fortes.
Cristovão crê em performance mais regular da equipe vascaína no segundo turno do Brasileirão
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
- Nos momentos difíceis, aprendemos mais. Só que no futebol tem coisas
que independem do seu trabalho. Sofremos por vários motivos, temos noção
disso. Nesse cotexto, a maior preocupação é ver a equipe jogar fora do
normal. O que pautou nossa trajetória foi a regularidade. Estamos num
momento difícil porque não estávamos acostumados (com o baixo
rendimento), nossa performance sempre foi o contrário disso. O que faz a
diferença é o jogo solidário, a força do grupo. É o que faz a gente ter
condição de brigar de igual para igual com equipes com elenco mais
forte.
Vasco tem mesma campanha do turno de 2011
O Vasco repetiu a campanha de 2011, na quarta posição com 35 pontos
após 19 partidas, a melhor marca do clube no turno na era dos pontos
corridos. No ano passado, a equipe disputou o título até a última
rodada, terminando em segundo lugar, dois pontos atrás do campeão
Corinthians. Aproveitamento que serve de exemplo para reencontrar a boa
fase.
- Com o tempo, aprendemos que não dá para comemorar as vitórias e que
não se pode potencializar as derrotas. É absorver tudo, aprender, ver o
que fez certo e errado, vendo os VT’s com calma e trabalhando em cima.
Houve momentos muito bons no turno, mas que não se manteriam para
sempre. É com esse equilíbrio que vamos superar essas dificuldades -
afirmou o goleiro Fernando Prass.
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