Cachorrão revela preocupação de Edgar com jurados para luta no Brasil
Treinador brasileiro do desafiante de José Aldo diz que objetivo do pupilo
é ser o melhor do mundo e acredita que torcida contra não vai influenciar
26 comentários
- Eu tinha acabado de chegar aqui na Califórnia e o Frankie me ligou. Falou que o Dana White tinha ligado para ele porque o Erik Koch tinha se machucado. Ele me perguntou: "O que você acha de eu lutar contra o Aldo no Brasil?". Falei que era a chance de ele entrar para a história, de ser campeão em duas categorias diferentes. Falei: "Fica tranquilo, você não é o Chael Sonnen e vai ser bem recebido. Você vai ser vaiado no começo, mas com seu estilo de luta vai se sobressair". A única preocupação dele era em relação aos juízes. Na última luta ele foi roubado no Colorado, onde o Ben Henderson nasceu e foi criado. Foi muito estranho isso. Por isso ele estava preocupado em lutar no Brasil contra o Aldo. E a família dele, que é bem próxima de mim, estava se perguntando: "Será que é perigoso no Brasil?". Quanto aos jurados eu não pude garantir, mas para a família falei que não era perigoso, que eles estavam com uma noção totalmente errada. Se eles forem, vão querer voltar muitas vezes. Garanto que vai ser a viagem que eles mais vão gostar de todas que já fizeram - disse, por telefone, ao SPORTV.COM.
- É um momento único, tem que parar para analisar. Primeiro, o Frankie acabou de perder o título dos leves e vai lutar novamente por um cinturão. É algo que não acontece duas vezes. O objetivo dele é ser o melhor do mundo, ele não está ali para fazer gracinha. Segundo, o Jon Jones acabou de sair de um evento (UFC 151) e deu essa confusão toda com o Dana White. Então, é a chance de o Frankie levantar a moral dele no UFC, não só como lutador, mas dentro da corporação. Eu e o Mark (Henry, treinador de boxe) vínhamos estudando o Aldo há algum tempo. Depois que o Frankie nocauteou o Gray Maynard (no UFC 136, em outubro de 2011), o Mark pegou alguns vídeos. Claro que não pensamos que aconteceria imediatamente, mas sempre acreditamos no talento do Frankie, sem desrespeito ao Aldo.
seu aluno de jiu-jítsu (Foto: Arquivo pessoal)
- Nunca lutei no Brasil - adoraria, mas não aconteceu -, mas lutei algumas vezes onde morei em Nova Jersey e na Filadélfia, e acredito que no MMA a torcida em casa nao é igual ao futebol. Até motiva a treinar mais, mas não traz uma preocupação maior para o lutador. Não vejo a torcida ter influência. Posso estar errado, outros podem pensar diferente. Mas o Frankie está acostumado, é vaiado em qualquer lugar. Foi vaiado contra o BJ (Penn), contra o Ben Henderson, e no fim todo mundo gritava o nome dele. Ele tem esse estigma de ser o Rocky Balboa do UFC. Tenho certeza de que, independente do resultado, ele vai sair dali com o público amarradão nele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário