Maracanã chega a 80%, e Valcke confia no cronograma: 'Não há opção'
Secretário-geral da Fifa se encontra com autoridades em visita e não vê competições sem o estádio do Rio de Janeiro
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Maracanã' (Foto: Nelson Veiga/Globoesporte.com)
Valcke disse que não vê uma competição organizada no Brasil sem a participação do Maracanã. Quanto ao andamento da obra, ele confia no que está sendo passado, pois "não tem outra opção". Segundo os responsáveis, a obra está 80% concluída.
- É um estádio muito especial. Estar aqui, me dá uma sensação particular. Em cerca de 20 meses estaremos aqui para a decisão do mundial. Tive reuniões com Eduardo Paes (prefeito) e com Sergio Cabral (governador). Eles me falaram das obras da cidade. Ricardo Trade (diretor executivo do COL) também me confirmou que tudo estará pronto. Não imagino uma competição no Brasil sem o Maracanã. Temos dos estádios que serão entregues em abril (Recife e Salvador), mas nossa equipe técnica disse que está tudo bem. Existe um compromisso do governo brasileiro. E temos que confiar. Não temos opção.
Mais cedo, Jérôme Valcke participou da abertura da Soccerex, em Copacabana. Ao falar da organização do mundial, ele disse que a Fifa acabou aprendendo a conviver com o "jeitinho brasileiro". Mesmo assim, reconheceu atrasos em alguns estádios e colocou em dúvida o amistoso do Brasil no Maracanã diante da Inglaterra, em junho.
- O estádio tem 80% pronto. Existe uma vontade da CBF para que exista esse amistoso diante da Inglaterra. Isso já foi passado para o Governo do Rio de Janeiro e vamos ver com a Fifa se haverá possibilidade, já que o estádio já estará aos cuidados da entidade.
Um grupo de manifestantes aproveitou a presença do dirigente para protestar. Além de índios, pais, alunos e professores da Escola Municipal Friedenreich, que deve ser demolida, de acordo com o edital do Maracanã, também estavam presentes na mobilização, assim como atletas profissionais e amadores do Parque Aquático Julio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros.
- O Estado do Rio comprou o prédio. Cabe ao governo Federal encontrar essa solução para a retirada dos índios do local - disse Regis Fichtner.
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