René quer jogo contra o Fla em São Januário: 'Faz só com uma torcida'
Diretor do Vasco planeja mudar data e local do duelo do dia 31 de janeiro e usa exemplo de Cruzeiro e Atlético-MG para defender clássicos no estádio
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- O mando é nosso. Por que no Engenhão? Por que quinta-feira? Vamos começar a fazer barulho. Sou muito amigo do Rubinho (Rubens Lopes), vou ligar para ele e vou comprar essa briga. Não dá para entender, alguma coisa está errada? É a mesma coisa do Engenhão, o entorno é muito parecido com o entorno de São Januário. Qual a diferença? Alguém tem que começar a bater na mesa da federação e falar: "Opa, isso é Vasco da Gama". Não vou ficar calado nessas questões. É inadmissível Vasco e Flamengo jogarem na quinta-feira às 19h30m - exclamou.
Para sustentar sua vontade, René usou como exemplo os clássicos entre Cruzeiro e Atlético-MG, que desde o fechamento do Mineirão para obras vem sendo disputado com torcida do mandante única nos estádios.
- Faz só com uma torcida, como está sendo feito em Minas (Gerais). Até o Maracanã ficar pronto - argumentou.
O último duelo entre Vasco e Flamengo em São Januário aconteceu no dia 22 de outubro de 2005, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Cruz-Maltino venceu por 2 a 1, com gols de Romário e Wagner Diniz. O paraguaio César Ramírez descontou para o Rubro-Negro (veja no vídeo acima).
No final de 2011, na reta final do Campeonato Brasileiro, a torcida do Vasco já havia se mobilizado com manifestações em frente às sedes dos rivais para tentar levar os clássicos para São Januário. Porém, o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) vetou. Na ocasião, o coronel João Fiorentini Guimarães disse que um termo assinado pelos quatro clubes grandes da cidade, dividindo renda e ingressos de todos os jogos entre si, impede que a Colina receba esses confrontos.
Argumento por clássicos em São Januário ganha apelo por maior público
O desejo de mandar as partidas no estádio do Vasco ganha apelo por maior público nas palavras do diretor executivo. René prefere ter São Januário cheio do que jogar no Engenhão - que tem capacidade para cerca de 45 mil pessoas - com pouca torcida.
- Outra coisa que a gente tem que fazer e que foi um pedido da torcida: o Vasco esse ano teve média de 13 mil (no Engenhão). Prefiro ter de 26 mil (em São Januário). Vamos pensar seriamente nisso aí, em como fazer - declarou, sem lembrar que a carga de ingressos do estádio colocada à venda no Brasileiro foi de aproximadamente 16 mil, e não 26.
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