Miesha Tate se empolga ao se ver em outdoors promovendo o UFC: 'Surreal'
Lutadora, que ajudou a colocar MMA feminino no evento, jura não ter atenção em Cat Zingano desvirtuada por potencial revanche com Ronda Rousey
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- Foi muito empolgante, eu mostrei para todo mundo! Olha meu rosto ali! Uau! É bem surreal de um jeito, se ver em Las Vegas, numa das cidades mais populares do mundo, ver minha cara numa tela gigante. Foi bem maneiro - contou Miesha Tate, em entrevista por telefone ao SPORTV.COM.
Apesar dos mimos que vêm com ser uma estrela do UFC, a lutadora jura que não vê diferença entre lutar pela maior organização de MMA do mundo e sua casa anterior, o Strikeforce, que virou propriedade da mesma empresa que comanda o Ultimate em seus últimos dois anos de vida, antes de fechar as portas em janeiro deste ano. A nova oportunidade de enfrentar Ronda Rousey, algo que Tate vem pedindo desde que perdeu a primeira luta, também não desvirtuou seu foco da missão de bater Cat Zingano no sábado.
- Isso foi motivante. Não foi difícil de me focar, porque para conseguir esse objetivo final, da revanche e da disputa do cinturão, tenho que fazer meu trabalho, que é bater a Cat Zingano neste sábado. Meu foco agora é só a Cat, é isso.
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Confira abaixo a entrevista na íntegra com Miesha Tate:
pelo Brasil (Foto: Adriano Albuquerque)
Miesha Tate: Eu aprendi muitas técnicas muito boas de jiu-jítsu brasileiro, e me diverti muito aprendendo sobre a cultura. Foi muito legal e realmente me diverti.
Você mencionou numa entrevista que gostaria de lutar jiu-jítsu com a Kyra Gracie. Já aconteceu esse "rola"?
Ainda não, ainda estou esperando! (Risos)
Para enfrentar a Cat Zingano, que tem o jiu-jítsu e o wrestling como principais armas, esse período de treinos no Brasil foi importante?
Vai ser de muita ajuda, com certeza. O jiu-jítsu brasileiro é uma arte que você precisa ir até aí para experimentar a fonte do esporte. Treinando com o Mestre Sylvio Behring, sinto que aprendi muito e, com certeza, foi uma parte benéfica do meu treino.
Foi difícil manter o foco na luta com a Cat, sabendo que a chance da revanche com a Ronda está tão perto?
Isso foi motivante. Não foi difícil de me focar, porque para conseguir esse objetivo final, da revanche e da disputa do cinturão, tenho que fazer meu trabalho, que é bater a Cat Zingano neste sábado. Meu foco agora é só a Cat, é isso.
Você já lutou várias vezes pelo Strikeforce e foi campeã, mas lutar no UFC é uma emoção diferente?
Na verdade, não, sinceramente. Sinto que é (o UFC) muito similar ao Strikeforce. Não me sinto no UFC até ter minha primeira vitória aqui. Só penso na luta, não penso no UFC nem no The Ultimate Fighter, só penso em Cat Zingano. Se fosse qualquer evento, lutaria do mesmo jeito. Treinei muito bem para essa luta e estou muito animada para ela.
Foi muito empolgante, eu mostrei para todo mundo! Olha meu rosto ali! Uau! É bem surreal de um jeito, se ver em Las Vegas, numa das cidades mais populares do mundo, ver minha cara numa tela gigante. Foi bem maneiro.
Você admitiu que se deixou levar pela emoção na sua luta contra a Ronda. Como garantir que isso não te afete agora, na estreia no UFC, e numa eventual revanche?
Não tem como garantir nada, e isso foi algo que percebi. Não posso me preocupar com o que não posso controlar. O que eu posso controlar é como eu lido com as coisas, se deixo algo me afetar ou não. Sabe como dizem que felicidade é uma escolha? Eu fiz a escolha consciente de não deixar as coisas me incomodarem como antes, não me estresso mais e me divirto com elas.
Qual você considera que seria o maior desafio em treinar atletas no TUF 18?
Acho que o maior desafio será conhecer cada atleta diferente. Todo mundo é diferente. Tem gente que quer que você berre com elas e as empolgue, mas tem gente que fica nervosa com gritos, que prefere calma. Tem gente que só quer se divertir. O mais desafiador é realmente se sintonizar com cada lutador e suas necessidades para entrar na luta.
Que problemas você antecipa com a casa dividida entre homens e mulheres? Como mantê-los separados e focados no título?
Acho que isso vai ser com eles. Como treinadora, não vou assumir responsabilidade com isso. Se eles quiserem ser idiotas, vai depender deles. Meu treinamento vai ser voltado para quem quiser chegar ao topo e ser vencedor.
O quão ansiosa você está para sábado à noite?
Eu não estou! Estou animada, é uma grande oportunidade e não vou aceitar nada além da vitória.
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