'Foi uma fatalidade', diz médico sobre morte de lutador em academia de SC
Philippe Mira, de 26 anos, passou mal enquanto corria em uma esteira.
Especialista em Medicina do Esporte afirmou que o caso foi 'exceção'.
Após morte de lutador de jiu-jítsu em academia na última sexta-feira
(12) em Florianópolis, o médico Glaycon Michels, doutor em Medicina do
Esporte, afirmou que o ocorrido foi uma fatalidade. "É a exceção da
exceção. As pessoas morrem por não fazerem atividade física", disse, em
entrevista ao Jornal do Almoço neste sábado (13). O corpo de Philippe
Mira, de 26 anos, deve ser cremado em Balneário Camboriú na tarde de
sábado. Assista ao vídeo ao lado.
Atleta era lutador de jiu-jitsu (Foto:
Reprodução RBS TV)
Segundo a assessoria da Academia Top One, localizada no Bairro
Coqueiros, região continental da capital catarinense, Philippe passou
mal enquanto corria na esteira e morreu às 17h30 de sexta (12). Conforme
funcionários da academia e amigos que o acompanhavam no treinamento, o
lutador tinha hábitos saudáveis e nenhum problema de saúde. Ainda de
acordo com a assessoria, o jovem era aluno do local há pelo menos três
anos e estava com o atestado médico obrigatório para a prática de
exercícios em dia.
Academia divulgou atestado médico do atleta
(Foto: Academia Top One/Divulgação)
Para Glaycon Michels, Philippe fez o que era necessário para praticar
esportes. "Como a gente viu, o médico que deu o atestado para ele é um
médico cardiologista, especialista em Medicina do Esporte. Tenho certeza
absoluta de que foi feita toda a avaliação", afirmou. "Me preocupa é
quem não faz atividade física regular e aqueles que fazem atividade
física na intensidade de atleta sem acompanhamento médico. O mais comum
são os corredores de rua, os triatletas", ressaltou.
Ainda segundo o estabelecimento, o atleta era faixa preta em jiu-jítsu,
foi campeão brasileiro, três vezes campeão sul-americano e cinco vezes
campeão sul-brasileiro. Além disso, ficou em 3º lugar no mundial de
jiu-jítsu.
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