Pilota que morreu no DF não pensava em riscos: 'Nas ruas, perigo é maior'
Vítima de acidente fatal, Vanessa Daya era apaixonada por motovelocidade e não demonstrava medo da pista: 'Andar nas ruas é mais perigoso'
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com Batom' (Foto: Divulgação/Facebook)
- Nas ruas, o perigo é bem maior, por causa dos carros e das vias mal projetadas. Eu já perdi alguns amigos em acidentes nas ruas. Por isso mesmo, eu optei por ir para o autódromo, porque lá é o lugar de correr. Eu também já vi acidentes no autódromo, mas nem se comparam. Na maioria das vezes, você cai, levanta, dá uma batidinha no macacão e volta para a pista. Por isso eu me sinto mais segura lá. Eu não penso em parar por causa dessa questão de perigo - afirmou a pilota, em entrevista concedida à produtora M2 MotoMovies, no fim de 2012.
Ao lado de duas amigas que também compartilhavam a paixão pelas duas rodas, Vanessa fundou a equipe Moto com Batom. O Campeonato Brasiliense de Motovelocidade ainda não contava com uma categoria dedicada às mulheres, mas a pilota não se intimidou e passou a disputar provas entre os homens. Com a criação da Superbike com Batom, primeira categoria exclusivamente feminina da motovelocidade brasileira, a brasiliense se destacou ainda mais e faturou o primeiro título da modalidade, em 2012.
Vanessa Daya (Foto: Divulgação/Facebook)
Em um bom momento na carreira, com a conquista de patrocinadores para a equipe Moto com Batom, Vanessa tinha o sonho de difundir a motovelocidade entre o público feminino e derrubar de uma vez por todas as barreiras e o preconceito que ainda existem no meio. A pilota também não escondia a vontade de disputar outras modalidades sobre duas rodas. Em suas entrevistas, ela chegou a comentar a vontade de experimentar estilos ainda mais radicais, como o motocross.
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