Sochi inova: medalhas de ouro vão receber fragmentos de meteoritos
Peças serão entregues apenas aos vencedores do dia 15 de fevereiro, quando os russos lembram um ano do meteoro que caiu no país
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Os russos resolveram mesmo inovar nas Olimpíadas de Inverno que
acontecem em Sochi, em 2014. Depois de anunciarem que a tocha olímpica
será recebida por dois cosmonautas ainda em 2013, fazendo uma caminhada no espaço,
a organização dos Jogos garantiu que algumas das medalhas de ouro
entregues aos campeões olímpicos não serão "deste mundo". É que algumas
receberão fragmentos de meteoritos em sua estrutura.
Algumas das medalhas de Sochi 2014 terão fragmentos de meteoritos (Foto: AFP)
Só terão direito ao prêmio os atletas que ganharem ouro no dia 15 de
fevereiro de 2014, de forma proposital, mesmo que não seja por um
episódio positivo. Nesse mesmo dia, este ano, um meteoro atingiu a parte
central da Rússia e feriu mais de mil pessoas.
- Nós vamos entregar as nossas medalhas a todos os atletas que irão ganhar o ouro nesse dia, porque tanto o meteorito quanto os Jogos Olímpicos são os eventos globais - disse o ministro da cultura Alexi Betekhtin, à rádio "R-Sport".
Russos inovaram mais uma vez nas Olimpíadas de Inverno (Foto: AFP)
Atletas de sete eventos podem ser contemplados, entre eles os do esqui
dos homens e o slalom. Os fragmentos dos meteoritos foram recolhidos por
cientistas e são colocados nas medalhas de ouro criadas pela "Adamas",
uma fábrica de joias de Moscou.
A rocha espacial de 11 toneladas entrou na atmosfera da terra com uma velocidade de quase 53 mil km/h, destruindo tudo o que passou pela sua frente, com a força de 30 bombas atômicas, causando quase US$ 30 milhões em danos (R$ 65 milhões).
- Nós vamos entregar as nossas medalhas a todos os atletas que irão ganhar o ouro nesse dia, porque tanto o meteorito quanto os Jogos Olímpicos são os eventos globais - disse o ministro da cultura Alexi Betekhtin, à rádio "R-Sport".
A rocha espacial de 11 toneladas entrou na atmosfera da terra com uma velocidade de quase 53 mil km/h, destruindo tudo o que passou pela sua frente, com a força de 30 bombas atômicas, causando quase US$ 30 milhões em danos (R$ 65 milhões).
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