Médico explica os efeitos da ausência de TRT no organismo de um lutador
Endocrinologista garante que músculos, humor e condicionamento físico serão afetados em níveis extremos, quase impedindo-os de voltar a competir
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drasticamente, segundo o médico (Foto: Ivan Raupp)
- Todos os lutadores que tiveram retirada a permissão para lutar fazendo uso de TRT e decidirem competir se apresentarão com níveis baixíssimos de testosterona no corpo, e não conseguirão render no nível a que estava acostumados. Todos os que param de se submeter ao tratamento precisam receber doses de testosterona sintética apenas para se manterem normais. Sem a terapia, seus níveis de testosterona irão praticamente desaparecer. Os músculos ficarão muito mais fracos e flácidos, e os atletas engordarão bastante. Eles ficarão com comportamento depressivo e sentirão uma fadiga constante. Será horrível, e eu me sinto mal por eles. Não será fácil passar por isso. Não digo que todos os lutadores terão problemas sérios, pois isso depende do que e quanto eles tomaram, e por quanto tempo. Também é necessário saber que outras drogas e medicamentos foram ministrados. É um diagnóstico complexo - disse o médico em entrevista ao site "Bleacher Report".
O banimento do uso de TRT no estado de Nevada pela NSAC forçou o UFC a retirar Vitor Belfort da luta principal do UFC 173, que acontece em maio, em Las Vegas, por não haver tempo hábil para o lutador parar de fazer a terapia e ser testado antes de ser licenciado pela entidade. Segundo um dos donos do UFC, Lorenzo Fertitta, a decisão foi tomada para que a decisão do título dos médios, entre o campeão Chris Weidman e o novio desafiante, Lyoto Machida, pudesse ser promovida corretamente. Segundo o empresário, Vitor Belfort parará de fazer TRT e passará por um período de adaptação para, só então, voltar a lutar.
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