Kevin relata encontro com ex-técnico Tavares: "Nem me cumprimentou"
Peso-pena, que venceu Mark Eddiva no TUF Brasil 3 Final,
diz não ter mágoa, e brinca com treinador de boxe por suspeita de
fratura na mão
Por Adriano Albuqueque, David Abramvezt e Ivan Raupp
São Paulo
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Kevin Souza foi cumprimentado por muitos fãs após
sua vitória sobre Mark Eddiva no TUF Brasil 3 Final, neste sábado em São
Paulo - até pelo próprio adversário. Porém, não recebeu o cumprimento de uma pessoa que o ajudou a chegar ao UFC: Thiago
Tavares,
lutador da organização e seu ex-técnico. O peso-pena relatou na
entrevista coletiva pós-evento os momentos constrangedores com o ex-
companheiro de equipe na cidade.
Kevin Souza: apesar do constrangimento junto a Thiago Tavares, sem mágoas (Foto: Adriano Albuquerque)
Kevin treinava na academia de Tavares, em Florianópolis, quando fez sua
primeira luta no Ultimate, em setembro do
ano passado, uma vitória sobre o paulista Felipe Sertanejo. Todavia, quando Kelson Pinto,
treinador de boxe
da equipe, deixou o Team Tavares, Kevin deixou a equipe junto com ele.
Nesta semana, os dois se cruzaram no hotel que hospedou os lutadores do
UFC - Thiago Tavares estava no evento como córner do peso-médio Marcio
Lyoto e do peso-meio-pesado Fábio Maldonado.
- Eu moro em Florianópolis, então encontros (com Thiago) acabam acontecendo. A gente
se viu
no hotel, infelizmente ele não fez questão nenhuma de me cumprimentar,
mas eu não tenho nenhum ressentimento e torço por ele - disse Kevin.
A mão direita de Kevin Souza, inchada após a luta
com Eddiva (Foto: Ivan Raupp)
Se não machucou a consciência ou a
auto-estima,
o peso-pena saiu com a mão direita machucada do combate contra Mark
Eddiva. O mesmo aconteceu em sua primeira luta no UFC, mas, desta vez,
afirmou não haver fratura. Ele ainda brincou dizendo que a culpa é de
seu técnico, pois deve estar batendo de forma errada.
- Não deu nada. Acredito que seja só um inchaço de leve mesmo, nada de mais. Acho que é
voltar para casa
e botar um gelo que vai estar tudo certo. Falei que é culpa do Kelson
(Pinto, seu treinador de boxe) isso aí. Estou batendo errado (risos).
Tem que corrigir isso para não estar quebrando a mão - afirmou.
Kevin também comentou a polêmica interrupção do árbitro, que parou o
combate e decretou nocaute técnico no final do segundo round, quando o
brasileiro desferia uma série de socos em Eddiva, que não se defendia,
mas ainda estava de pé.
- Ele tomou uma mão embaixo e meio que saiu
de lado,
tentando correr. Ele já havia tomado muita mão, então o árbitro
interrompeu. Ele simplesmente ficou passivo, não respondia à mão mais,
estava aceitando. Acredito que, para não machucar mais o cara, o árbitro
achou melhor interromper. Quanto antes ele parar é melhor para mim, né
(risos)? - concluiu.
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