Renovação de Carlinhos e Cavalieri depende de decisão de Celso Barros
Agente dos jogadores, ex-atacante Luizão aguarda posição do presidente da patrocinadora do Fluminense: "Deve renovar essa semana"
Carlinhos pede salário de R$ 450 mil e vínculo de 4 anos (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)
- A gente fez uma proposta para o Celso para a renovação do
Carlinhos, pelo Diego também, e estamos esperando uma resposta. Essa semana vou
me reunir com o Celso para definir. A situação do Carlinhos é estranha porque
coisa de um ano atrás ele recebeu uma proposta do Galatasaray, e o Fluminense
não vendeu. O Rodrigo Caetano (diretor tricolor na época e hoje no Vasco) ficou
de renovar, mas não renovou. É coisa antiga. A situação do Carlinhos é mais
chata. Mas a gente vem mantendo conversas com eles, deve renovar essa semana.
Acho que não vai ter problema, não – disse Luizão.
Segundo o GloboEsporte.com apurou, Carlinhos, que tem 27
anos, pede um salário de R$ 450 mil, luvas e um vínculo de quatro anos.
Antes titular absoluto da lateral esquerda, o camisa 6 perdeu
o posto para Chiquinho nos dois últimos jogos da equipe. Segundo o técnico
Cristóvão Borges, a mudança se deu por uma questão técnica.
Renovação de Diego Cavalieri depende de Celso Barros (Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C. )
O caso de Cavalieri também se arrasta. O goleiro, de 31
anos, pediu cerca de R$ 500 mil de salário e um vínculo longo, de quatro ou cinco
anos. A primeira pedida foi considerada alta demais pelo clube, e o jogador
reduziu o valor em aproximadamente $ 100 mil, segundo apurou a reportagem.
- O Diego fez uma oferta e está esperando o Fluminense
responder. É a mesma coisa. Vamos tentar resolver. Nos dois casos ainda vamos
discutir tempo de contrato – afirmou Luizão, sem confirmar valores.
Carlinhos e Diego têm contrato com o Tricolor até 31 de
dezembro deste ano e já poderia assinar um pré-contrato com qualquer outro clube.
Além da negociação com o Fluminense, os atletas precisam se acertar com a
Unimed. A patrocinadora tricolor é responsável por pagamento de direitos de
imagem que correspondem de 50% a 80% do total do salário deles.
Reeleito no fim de fevereiro, o presidente da
parceira, Celso Barros, permanecerá no comando da cooperativa de médicos até
2017. Apesar do longo período, ele quer diminuir a duração dos novos contratos.
Isso por conta do momento financeiro ruim e dos questionamentos que sofreu
durante o processo eleitoral. Questões financeiras, especialmente a prestação
de contas, também foram levantadas pela oposição e associados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário