Pioneira, Etiene é elogiada por Cielo e quer "fazer história de novo" em 2016
Pernambucana campeã do mundo nos 50m costas comemora o título, mas não se contenta: "Objetivo não foi cumprido ainda, o foco é total nas Olimpíadas"
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Etiene Medeiros
nunca foi a primeira aluna da classe. Dedicada, sempre tirou boas
notas, mas não era daquelas com só 10 no boletim. Na natação, porém, a
pernambucana de 23 anos sempre foi desbravadora. Foi assim em 2008,
quando foi prata no Mundial júnior e a primeira mulher brasileira a
conquistar uma medalha na competição. Na última quinta-feira, debutou
também ao subir no pódio do Mundial de piscina curta de Doha, com o ouro
no revezamento misto. No domingo, o ineditismo foi triplo na final dos
50m costas: medalha, ouro e recorde mundial.- Estou muito feliz, me realizei com essa medalha de ouro. A felicidade foi imensa, mas o objetivo não foi cumprido ainda. O foco é total nas Olimpíadas, quero fazer história de novo - disse a exigente atleta.
A prova dos 50m costas não é realizada em Jogos Olímpicos, e a atleta já vem fazendo um trabalho especial para a prova de 100m há algum tempo. No Mundial de Doha, foi sétima colocada:
- Está tudo voltado para a prova dos 100m, para a disputa das Olimpíadas. Meu maior sonho é estar lá e representar bem o Brasil. O que eu posso fazer ainda não sei, mas vou treinar muito - disse.
- É um paradigma pesado que foi quebrado, não só para a natação brasileira, como para o esporte feminino no geral. Não é só medalha, é um combo com o recorde mundial, é um feito e tanto - disse Cielo.
As atenções de Etiene Medeiros agora estão voltadas para o Open, competição que reunirá os melhores do país na semana que vem, no Rio de Janeiro. O evento, em piscina longa, é a primeira seletiva para o Mundial do ano que vem em Kazan (Rússia) e para os Jogos Pan-Americanos.
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