Diretor da NSAC: testar Jon Jones por uso de drogas recreativas foi um erro
Segundo Bob Bennett, exame para esse tipo de substância não deveria ter sido pedido, já que essas substâncias não são proibidas fora de competição
exames em 4 de dezembro (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Isso foi uma pequena anomalia que será tratada em 12 de janeiro (na próxima reunião da comissão atlética). Não foi um relatório pedido pela NSAC. Parece que houve um descuido administrativo - afirmou Bennett em entrevista ao site "MMA Fighting".
Ainda segundo o dirigente, Jones foi testado duas vezes em 4 de dezembro - a primeira amostra de urina de Jones estava "um tanto aguada". Ambas as amostras tiveram resultado positivo para benzoilecgonina, o metabólico principal da cocaína. O próximo exame antidoping realizado com Jones, em 18 de dezembro, porém, já não buscou drogas recreativas, de acordo com Bennett - embora o documento oficial, obtido por veículos de imprensa dos EUA, mostre que essas substâncias estavam incluídas no teste.
O resultado do teste foi obtido pela NSAC em 23 de dezembro, mas o campeão dos pesos-meio-pesados só foi notificado pela entidade na última segunda-feira, dois dias após sua vitória sobre Daniel Cormier no UFC 182. Pelo fato de a substância não ser proibida fora do período de competição, a comissão não pode punir Jones; essa condição deve ser discutida na próxima reunião do órgão. "Bones", no entanto, quebrou o Código de Conduta do UFC, que proíbe o uso de drogas recreativas por parte de seus lutadores. O Ultimate, porém, considera que o lutador reconheceu o erro ao se internar numa clínica de reabilitação.
O resultado do exame antidoping pós-luta de Jon Jones, em que foram testadas amostras de urina e de sangue, ainda não foi divulgado. Caso ele seja positivo novamente, o lutador estaria sujeito a punições por parte da comissão e do UFC.
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