Cadão atemporal: perto dos 44 anos, zagueiro dá receita para a longevidade
Jogador do Friburguense, que é o mais velho a atuar no futebol carioca e se prepara para a disputa de mais uma Copa Rio, não garante aposentadoria no final do ano
O olhar que se perde no horizonte - quase que simbolizando uma viagem no tempo para enxergar todo o caminho percorrido ao longo dos 26 anos dedicados ao futebol - contrasta com a determinação de continuar lutando contra as convenções do tempo. Os primeiros sinais dos cabelos brancos, que para muitos poderiam significar o fim de um ciclo, para ele, representam toda a experiência conquistada nos gramados com as cores do Friburguense em 18 temporadas.
Também pudera: prestes a disputar mais uma Copa Rio pelo Frizão, o zagueiro Cadão está a um mês e 20 dias de completar 44 anos e quebrar mais uma marca no clube que aprendeu a amar. Jogador mais velho em atividade e há mais tempo em um mesmo time no Rio de Janeiro, virou sinônimo de longevidade ao se tornar um nome atemporal vestindo a camisa do Tricolor da Serra.
- Sei que estou muito próximo do fim, mas estou focado em continuar ajudando a equipe. Enquanto eu estiver me sentindo bem e em condições de jogar, vou continuar atuando. Vou deixar isso de aposentadoria para depois - afirma o zagueiro, ao ser questionado se está perto de iniciar a última competição como atleta profissional da carreira.
A receita para a vitalidade e o vigor nos gramados? Ele mesmo revela em entrevista aoGloboEsporte.com que você confere abaixo.
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Aposentadoria no fim do ano
Eu venho falando há uns cinco anos sobre isso. Eu me sinto bem fisicamente, tenho feito testes no clube, tenho conversado com a comissão técnica e estou bem para continuar. Por isso não afirmo que é meu último campeonato. Estou focado na Copa Rio neste momento.
Eu venho falando há uns cinco anos sobre isso. Eu me sinto bem fisicamente, tenho feito testes no clube, tenho conversado com a comissão técnica e estou bem para continuar. Por isso não afirmo que é meu último campeonato. Estou focado na Copa Rio neste momento.
Bons hábitos
Essa continuidade envolve muitas coisas. É o trabalho no dia a dia. É o cuidado fora de campo, a alimentação regrada. Mas isso não é de agora. Desde o início da carreira eu venho me cuidando, desde quando tinha 18 anos. Acredito que isso me ajudou a prolongar a carreira.
Essa continuidade envolve muitas coisas. É o trabalho no dia a dia. É o cuidado fora de campo, a alimentação regrada. Mas isso não é de agora. Desde o início da carreira eu venho me cuidando, desde quando tinha 18 anos. Acredito que isso me ajudou a prolongar a carreira.
Sono regrado
Eu procuro sempre dormir cedo. Pelo menos entre seis e oito horas por dia. Se você dorme bem, você acorda bem e está disposto para treinar. Costumo dizer que se você fizer uma boa semana de trabalho, também fará um bom jogo. Então, o sono também faz parte da preparação. A exceção ocorre em datas como o Natal, a virada do ano, quando fico com a família até um pouco mais tarde. Mas no dia a dia procuro dormir bem sempre para acordar bem.
Marcas na carreira
Para falar a verdade, eu não penso muito em marcas. Meu sonho era ser atleta profissional. Graças a Deus consegui. Faço isso com muita alegria. Não ligo muito para os números. Não é que eu não goste, fico feliz. Mas não me importo. Minha preocupação é continuar trabalhando bem, fazendo meu papel.
Permanência no Friburguense
Eu quando cheguei não imaginava que ia ter essa relação com o clube. Criei uma relação muito boa com o Siqueira (dirigente), uma relação de amizade. E eu fui recebendo oportunidades, acabei me tornando capitão, fui ganhando a confiança de todos. Tenho uma amizade com todos os funcionários do clube. Eu já cheguei a receber outras propostas nesse período, mas sempre preferi ficar aqui. O clube sempre arcou com os compromissos comigo e sempre me senti feliz.
Eu procuro sempre dormir cedo. Pelo menos entre seis e oito horas por dia. Se você dorme bem, você acorda bem e está disposto para treinar. Costumo dizer que se você fizer uma boa semana de trabalho, também fará um bom jogo. Então, o sono também faz parte da preparação. A exceção ocorre em datas como o Natal, a virada do ano, quando fico com a família até um pouco mais tarde. Mas no dia a dia procuro dormir bem sempre para acordar bem.
Marcas na carreira
Para falar a verdade, eu não penso muito em marcas. Meu sonho era ser atleta profissional. Graças a Deus consegui. Faço isso com muita alegria. Não ligo muito para os números. Não é que eu não goste, fico feliz. Mas não me importo. Minha preocupação é continuar trabalhando bem, fazendo meu papel.
Permanência no Friburguense
Eu quando cheguei não imaginava que ia ter essa relação com o clube. Criei uma relação muito boa com o Siqueira (dirigente), uma relação de amizade. E eu fui recebendo oportunidades, acabei me tornando capitão, fui ganhando a confiança de todos. Tenho uma amizade com todos os funcionários do clube. Eu já cheguei a receber outras propostas nesse período, mas sempre preferi ficar aqui. O clube sempre arcou com os compromissos comigo e sempre me senti feliz.
Sem chuteiras nos pés
Eu tenho a intenção de continuar no clube, de estudar mais para trabalhar no Friburguense. Pegar mais informações para seguir carreira no clube. Ainda não sei o que farei, mas vou me preparar para isso. Minha vida é ligada ao clube, quero continuar nele por muitos anos ainda.
Título da Copa Rio
Hoje a Copa Rio se tornou uma competição importante, pois garante vaga na Copa do Brasil ou na Série D do Campeonato Brasileiro. Estamos treinando há três meses mais ou menos e temos tudo para fazer uma boa competição. Estamos focados. Respeitamos muito nossos adversários, mas entramos para buscar o título. Seria muito gratificante para mim essa conquista.
O Friburguense estreia na Copa Rio no dia 26 de agosto, às 19h30, no Eduardo Guinle, contra o Bangu. Na primeira fase da competição que envolve os times de menor investimento do Rio, a equipe ainda terá pela frente o Resende (atual campeão), o Gonçalense e o Angra dos Reis.
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