Quando Adilson chegou, o Corinthians era líder da competição, com 24 pontos em 11 jogos. Agora está em terceiro, com 49, a cinco pontos do líder Cruzeiro. O Timão não venceu nenhum dos últimos cinco jogos, o título ficou distante e o treinador não resistiu. Segundo o diretor de futebol do clube, Mário Gobbi, Adilson pediu para sair.
- O professor nos procurou entendendo que deveria deixar o caminho livre, pois não quer causar nenhum prejuízo ao clube, que vive um momento de decisão. Enxergou com a grandeza de alma, de espírito. Percebeu que, pelo Corinthians, seria boa a saída dele. Quero dizer que foi uma honra ter o Adilson conosco, um treinador competente - afirmou.
Adilson Batista comandou a equipe em 17 jogos. Nos últimos cinco, nenhum triunfo (Foto: Ag. Estado)
Gobbi disse ainda que tudo aconteceu muito rapidamente. Por isso, o clube ainda não pensou num substituto. Ele garantiu que a diretoria corintiana não tinha intenção de demitir Adilson fosse qual fosse o resultado deste domingo. No entanto, o presidente Andres Sanches deixou o seu camarote, logo após o fim da partida, bastante transtornado e seguiu em direção ao vestiário. Minutos depois, veio a confirmação de que o técnico estava fora.
- Nós não viemos ao Pacaembu hoje para trocar de treinador. Isso é fato novo, que aconteceu há meia hora. Como sempre fizemos, vamos sentar com o presidente, ver o que é melhor para o grupo, para o Departamento de Futebol e vamos buscar uma solução. O que for melhor para o Corinthians vai ser feito. Não temos um plano, porque não tínhamos a intenção e nem cogitávamos a mudança que está acontecendo.
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