Parede formada por aço e espuma servirá para amortecer impacto em caso de acidente. Equipamentos das equipes começaram a chegar nesta quarta
(Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)
O muro terá 225 metros e ainda está sendo montado em Interlagos. O softwall, que fica à frente da parede de concreto, é formado por colunas ocas de aço galvanizado e uma espuma prensada, que funciona como uma espécie de mola, amaciando o impacto. Na teoria, em caso de acidente, o equipamento fará com que bata e siga em frente. O retorno à pista, causando o risco de uma nova batida, então, seria evitado.
- É uma barreira que amortece o impacto. A associação entre aço e espuma reduz a energia e ajuda a fazer com que não aconteça a volta à pista. É um ponto perigoso do circuito, por ter o muro muito próximo. A antiga parede de pneus funcionava, mas tinha que ter a garantia de que a fixação estivesse correta. Qualquer mudança, o carro fatalmente voltaria para a pista – disse o engenheiro-chefe do GP, Luis Ernesto Morales.
- Essa parede e as outras mudanças fazem com que Interlagos cresça no ranking mundial de qualidade. É seguro e competitivo para as equipes. Não querendo exagerar, é uma tecnologia top. É novidade na Fórmula 1, uma tecnologia do primeiro mundo. A Fórmula 1 traz a exigência e nós aprendemos para usar nas outras categorias.
Equipamentos começam a chegar a Interlagos
Alguns dos equipamentos das equipes já chegaram a São Paulo. A expectativa é que alguns dos carros comecem a chegar nesta quinta-feira.
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