O primeiro citado é devido à fama de tirar pontos dos "grandes", mas entregá-los aos "pequenos", em alusão ao controverso heroi mítico inglês (que roubava dos ricos para dar aos pobres). No entanto, todas as vitórias têm sido tratadas com a mesma relevância pela diretoria. Há premiações fixas estabelecidas para cada uma delas, além de um bicho extra, que será pago em caso de fuga Série B. Hoje, o Rubro-Negro é o 17º, com 29 pontos. Um a menos que o Avaí, que está fora do Z-4.
- Sabemos que a carreira de jogador é curta e, por mais que paguemos em dia, o lado financeiro ajuda a motivar. É uma boa premiação, posso garantir, mas o valor dela é algo interno. Diria que é um 13º ou um 14º salário até (risos), que tranquilizaria muitos no fim do ano. A questão é que começamos o Brasileiro com o time reserva, por conta da Copa do Brasil, e o planejamento se complicou. Jogar sob muita pressão é ruim - reconheceu Adson Batista, diretor de futebol, que também lamentou os tropeços no caminho e diz não pensar em Série B.
Tem quem nos menospreze, olhando para baixo na tabela e achando que vencerá fácil. Tiramos muito proveito isso"
Robston, volante
No clube há cinco temporadas, o volante Robston destacou que, apesar do moral elevado por bater alguns dos principais times do país, ninguém se lembrará disso em caso de fracasso. E deu sua sincera opinião a respeito do estilo Robin Hood de ser.
- Contra os grandes, às vezes, pode ser mais fácil por ter espaço para jogar. Tem alguns jogadores que nos menosprezam, olham para baixo na tabela e acham que será fácil. E nós, diferentemente da maioria na Série A, ainda buscamos aparecer, precisamos ir bem em todas as partidas. Tiramos proveito disso, com empenho. Mas precisamos coroar esses feitos com a permanência. Ano que vem, o Atlético-GO estará mais experiente, com um time melhor.
Permanência de René
Se ainda restam concretas esperanças de não ser rebaixado, um dos responsáveis é René Simões, aponta Adson. Tanto que renovar o contrato do treinador é prioridade após o Brasileirão.
Os projetos do Dragão, aliás, são ambiciosos para as próximas temporadas. A tendência é deixar o Serra Dourada em breve, para mandar os jogos somente no novo estádio, que seria erguido após longa reforma do Antônio Acioly, atualmente com capacidade para 5 mil pessoas. A única dúvida é se o local virará um shopping.
- Valdívio (de Oliveira, presidente) é um apaixonado pelo clube, e resolveu montar um grupo para investir no Atlético, que há vinte anos sofria com dívidas e maus resultados. Tudo foi recuperado, conseguimos patrocínios e, hoje, estamos estabilizados, pagando em dia - explica.
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