Bruno ganha direito de treinar com bola, meiões e caneleiras em presídio
Ele vai poder usar o material esportivo durante jogos com outros detentos.
O goleiro está preso em Contagem, na Região Metropolitana de BH.
de 2010, na Grande BH; atrás, o amigo Macarrão.
(Foto: Alex Araújo/G1 MG)
Uma determinação do 1º Tribunal do Júri de Contagem, assinada pela juíza Marixa Fabiane Lopes, já havia permitido que o pedido do advogado do goleiro, Cláudio Dalledone, fosse atendido. Mas faltava a avaliação da Suapi.
Os jogos são durante o banho de sol, que é de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 9h30 e das 10h às 12h, segundo a Seds, e são comuns entre os presos. De acordo com a secretaria, a prisão já oferece algumas bolas para os detentos se exercitarem durante o banho de sol. A secretaria informou também que a Suapi avaliou não ter riscos para a segurança da penitenciária atender à decisão da juíza irrestritamente. Ainda segundo a Seds, não é possível dizer se Bruno já participava de exercícios com as bolas do presídio.
De acordo com o advogado do goleiro, Cláudio Dalledone, Bruno aparenta estar deprimido e não tem se 'animado' para fazer os exercícios. "Não está treinando ainda. Ele está há oito meses encarcerado, sendo que tem a possibilidade de responder (ao processo sobre a morte de Eliza Samudio) em liberdade", disse o advogado. Segundo Dalledone, a entrega do material autorizado pela Justiça, que será feita pela família, ainda não aconteceu, e que o uso do material esportivo é uma "tentativa de fazer Bruno se animar".
O ex-jogador está preso e é réu no processo relacionado à morte de Eliza Samudio, ex-namorada, e com quem, segundo a própria Eliza, teria um filho. Outros três réus no processo também estão presos, entre elas o amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; e o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales.
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Entenda o casoEliza Samudio foi morta, segundo a Polícia Civil, no dia 10 de junho, depois de ser vista com o filho de, então cinco meses, no sítio de Bruno, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A jovem tentava provar na Justiça a paternidade de seu filho. Em 2009, Eliza teve um relacionamento com Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O corpo de Eliza não foi encontrado.
A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno Fernandes e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza e, a pedido do MP, decretou a prisão preventiva de todos os acusados.
Dayanne, a ex-mulher de Bruno, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha, estão soltos e respondem ao processo de homicídio de Eliza em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio continuam presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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